"Reflexão política. Brasil: o poder, o homem e a corrupção"
Platão e a Ciência Política "Ele foi o primeiro e talvez o último (ser), a sustentar que o estado deve ser governado não pelos mais ricos, os mais ambiciosos ou os mais astutos, mas pelos mais sábios." Percy Shelley
Platão e a Ciência Política "Ele foi o primeiro e talvez o último (ser), a sustentar que o estado deve ser governado não pelos mais ricos, os mais ambiciosos ou os mais astutos, mas pelos mais sábios." Percy Shelley - Foto: Internet
Amigos leitores,
A maioria das vezes o homem não sabe lidar com o poder.
Falemos de duas hipóteses.
Se tem fortes Princípios, jamais os usará a seu favor – ou ao dos seus – sejam parentes, amigos ou/e correligionários.
Se tais ’Princípios’, no entanto, são tíbios e ainda incipientes, não estratificados- mas tem a criatura boa índole, possivelmente iniciar-se-á uma luta íntima quando a ganância sobrepuser-se à Ética. Aquela será, neste caso, colocada na balança e sairá vencedora. Os referidos Princípios?... Esquecidos, pois lhe convém. Está a tecer politicamente futuros cargos, para alçar vôos mais altos. Vende mesmo sua alma ao diabo.
Temos exemplos de políticos assim. Perpetuados, encastelados no poder, como se fossem existir 'ad aeternitatem'.
Um aspecto triste deste agir é que, mesmo ’poderosa’, transforma-se a criatura apenas na sombra de quem e do quê poderia ter sido como Ser Humano. Cai do alto de sua torre de barro (jamais de marfim...) e esfacela-se, não lhe sendo mais possível recompor-se frente a si mesmo. A propósito, lembro-me de ensinamento de Platão, que transcrevo com adaptação minha e peço-lhes entendam como metáfora inversa: “Vivemos no mundo do irreal onde tudo o que vemos é somente uma sombra imperfeita de uma realidade mais perfeita”
Por outro lado, em se tratando do primeiro caso referido, ie: em sendo dotado de sólidos Princípios, pode ainda a criatura pública ficar cega por tudo o que o Poder lhe concede e é levada a atuar também com despotismo e arrogância, pensando que a tudo e a todos pode ’comprar’, de uma ou outra forma...
Que está acima da lei... Quanto engano...
Lamentável é constatar-se que isso ocorre principalmente aos seres públicos nos países de origem latina. Nos países anglo saxões e mesmo em alguns do Extremo Oriente (cito como exemplo positivo o Japão), se acontecem distorções de caráter e o conseqüente comportamento indevido com a coisa pública (res publica), o agente excusa-se publicamente mostrando arrependimento. Alguns mesmo, por demais envergonhados , chegam ao suicídio.
No momento, o que mais me interessa diretamente são os políticos (politiqueiros?)(*) em nosso país, no qual o número de escândalos se sucede e mesmo multiplicam de forma assustadoramente surreal.
Deixam os cargos ainda com honras, pompas e glórias. Afirmam uma inocência que se contrapõe frontalmente aos seus atos, aos fortes indícios e às provas existentes...
Sem estudos quaisquer que sejam de fisiognomonia ou conhecimentos maiores da linguagem corporal, o observador mais atento verifica que estão a faltar com a verdade.
Quanto ao poder central, tristemente, só afasta os acusados após a mídia noticiar. E, para o cúmulo do despautério, ainda agradece os (sic) excelentes serviços prestados ao país.
No entanto, para eles, a lei da gravidade inexiste, pois 'caem para cima'.
Nem tão espantosamente, a maioria das vezes, voltam a ser chamados a ocupar outros cargos no governo, em descompasso e desobediência à própria Constituição Federal.
Tampouco se ouviu falar de que foram devolvidas às burras do Estado as vultosas somas que delas foi retirada de uma ou outra forma.
Assim tem sido com TODOS os afastados forçosamente por corrupção. Não irei nomeá-los, pois não se faz necessário
Enquanto isso, muitos cidadãos honrados seguem morrendo em filas de hospitais, outros sofrem os horrores de verdadeiro holocausto, pois são ínfimos e míseros os valores percebidos como aposentadorias e pensões...
Morrem lenta e dolorosamente- e governo algum jamais veio a público pedir-lhes perdão e restaurar-lhes os direitos.(**)
Lembro, por oportuno: é questão suprapartidária. É assunto – este sim – não só de interesse nacional como da própria sobrevivência da democracia.
(*)Ressalvo aqui pouquíssimos políticos.Tampouco necessitam de nomeada. A mídia mostra-nos a todos, diuturnamente, sempre em ações positivas, a cumprir com os deveres de seus cargos representativos.
(**) Presidenta Dilma: antes que mais inocentes morram, ainda dá tempo. Espero em Deus. Seu antecessor nada fez por essa classe tão vilipendiada. Faça-o Vossa Excelência.
Mirna Cavalcanti de Albuquerque
Rio de Janeiro, 26 de Outubro de 2011
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domingo, 30 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
PADROEIRO DOS PECADORES....
"Padroeiro dos pecadores, chefe dos mensaleiros, doutor em absolvição..."
O padroeiro dos pecadores, o chefe dos mensaleiros e o doutor em absolvição de culpados querem uma toga de confiança
Por Augusto Nunes - Veja Online
Despejado da Casa Civil que aviltou, expulso de uma Câmara dos Deputados que absolve até Jaqueline Roriz, duas vezes denunciado pela Procuradoria Geral da República por chefiar o bando envolvido na roubalheira do mensalão, José Dirceu aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal por formação de quadrilha e corrupção ativa. Se as instituições fossem mais musculosas, o atropelador compulsivo de códigos legais, valores morais e normas éticas estaria usando a voz exclusivamente para explicar-se em delegacias e tribunais. Como a idade política do Brasil recuou para perto do tempo das cavernas, Dirceu dá palpite em tudo. Sente-se tão à vontade que, sempre mirando nos próprios interesses, deu de socorrer colegas de bandidagens fantasiado de defensor do Estado de Direito. Haja cinismo.
“Considero corretíssima a posição da presidenta Dilma e de seu governo de não fazer pré-julgamento, linchamento, e respeitar rigorosamente a presunção da inocência do ministro Orlando Silva e que o ônus da prova é de responsabilidade exclusiva do acusador”, voltou a torturar a língua portuguesa nesta terça-feira. “Se não nos mantivermos nessa linha, estaremos quebrando os princípios mais elementares de um Estado Democrático de Direito”. De costas para a perplexidade da plateia, o canastrão caprichou na pose de inocente e foi em frente: “Infelizmente, existe no país uma corrente muito grande, particularmente na mídia, que tem insistido nesse caminho do pré-julgamento, do linchamento… Eu sou uma vítima e exemplo claro disso”. Haja estômago.
O Estado Democrático de Direito e José Dirceu não nasceram um para o outro, berra o prontuário do declarante. Um celebra a liberdade irrestrita de imprensa. Outro sonha com o “controle social da mídia”. Um se subordina ao império da lei. Outro sonha com a condenação à perpétua impunidade. O Estado de Direito estabelece a separação e a independência dos Poderes. O guerrilheiro de festim, no momento, manobra para instalar uma toga de confiança na vaga aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria da ministra Ellen Gracie. Foi esse, por sinal, o tema da reunião que no fim de setembro juntou em Paris os companheiros José Dirceu, Márcio Thomaz Bastos e Lula.
O encontro da trindade nada santa teria sido secreto se Dirceu não fosse uma usina de ideias de jerico: 43 anos depois de ter inventado o congresso clandestino com esconderijo conhecido, nosso Steve Jobs de chanchada resolveu inventar a conversa sigilosa agendada em público. O primeiro espanto ocorreu em outubro de 1968, quando juntou num sítio em Ibiúna, com menos de 10 mil habitantes, os mais de 1.200 participantes do congresso a UNE. Foram todos parar na cadeia. O segundo assombro consumou-se no meio da tarde de 27 de setembro, quando o padroeiro dos pecadores, o chefe dos mensaleiros e o doutor em absolvição de culpados se reuniram num apartamento do Hotel Lutetia. A trinca só não foi parar nas primeiras páginas porque os jornalistas andam meio distraídos.
A quebra de sigilo ocorreu na noite de 22 de setembro, durante uma palestra de Dirceu no auditório da Força Sindical, em São Paulo. Ao sentir a vibração do celular, o artista interrompeu o monólogo, identificou no visor a origem da chamada, abriu um sorriso de notícia boa, comunicou à plateia que a coisa era urgente, levantou-se da mesa e desapareceu nas coxias. Reapareceu quatro minutos depois ainda mais risonho e, antes de retomar o palavrório, resolveu matar de inveja os espectadores:
„Ÿ É que eu estou acertando a agenda com o nosso Luiz Inácio Lula da Silva „Ÿ gabou-se. „Ÿ Ele está viajando, está indo para a Europa, e eu vou encontrar com ele.
Sem saber da inconfidência, Lula decolou na noite seguinte, fez uma escala nos Estados Unidos e, em 25 de setembro, instalou-se no cenário da conversa que deveria ser sigilosa. A ideia do encontro na França nasceu quando o Instituto de Estudos Políticos marcou para 27 de setembro a cerimônia de entrega do título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente. Como o julgamento do mensalão vem aí, os três acharam que deveriam tratar com urgência do preenchimento da vaga no STF. Ficou combinado que os ex-ministros viajariam para França „Ÿ em datas diferentes e por distintos motivos, para não dar na vista. Horas antes da festa, iriam ao encontro do chefe no hotel onde ficaria quatro dias hospedado.
Em 16 de setembro, depois de avisar no escritório que precisava descansar, o jurista que advoga até quando dorme embarcou com a mulher, num avião de carreira, “para duas semanas de férias”. O casal ficou alojado no Hotel George Sand (modestíssimo, se comparado ao Lutetia, que cobra diárias de até R$ 12 mil). Dirceu, que só lida com processos como réu, disse aos amigos que decolaria rumo a Paris “por causa de alguns compromissos como advogado”. Negou-se a revelar os nomes dos clientes e do hotel em que dormiria. Também não esclareceu se voaria em avião de carreira ou em jatinho fretado. Só conta que voltou ao Brasil no dia 28, quando Lula seguiu para a Polônia.
Durante a festa de doutorado, os três fingiram que era o primeiro encontro em Paris. Esqueceram de combinar com um jornalista que, à tarde, viu Márcio e Dirceu chegando ao Lutetia com a discrição de um espião paraguaio. Durante a conversa, Dirceu procurou convencer os parceiros de que a melhor candidata à toga momentaneamente sem dona é Maria Elizabeth Rocha, ministra do Superior Tribunal Militar. Amiga do ministro José Antonio Dias Toffoli, ex-advogado do PT e ex-chefe da Advocacia Geral da União, Maria Elizabeth trabalhou entre 2003 e 2007 na subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil.
Antes de ser indicada por Lula para o STM, portanto, passou cinco anos subordinada a José Dirceu e, depois, a Dilma Rousseff. Estava na Casa Civil quando explodiu o escândalo do mensalão. Essa anotação no currículo coloca sob suspeição a eventual julgadora de um caso cujo desfecho pode tirar o sossego de Dilma e o sono de Dirceu. A trinca da reunião em Paris luta para impedir que se faça justiça. Se Ellen Gracie for substituída pela candidata preferida dos mensaleiros, os conspiradores trapalhões terão conseguido desmoralizar de vez o Supremo Tribunal Federal.
Postado sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O padroeiro dos pecadores, o chefe dos mensaleiros e o doutor em absolvição de culpados querem uma toga de confiança
Por Augusto Nunes - Veja Online
Despejado da Casa Civil que aviltou, expulso de uma Câmara dos Deputados que absolve até Jaqueline Roriz, duas vezes denunciado pela Procuradoria Geral da República por chefiar o bando envolvido na roubalheira do mensalão, José Dirceu aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal por formação de quadrilha e corrupção ativa. Se as instituições fossem mais musculosas, o atropelador compulsivo de códigos legais, valores morais e normas éticas estaria usando a voz exclusivamente para explicar-se em delegacias e tribunais. Como a idade política do Brasil recuou para perto do tempo das cavernas, Dirceu dá palpite em tudo. Sente-se tão à vontade que, sempre mirando nos próprios interesses, deu de socorrer colegas de bandidagens fantasiado de defensor do Estado de Direito. Haja cinismo.
“Considero corretíssima a posição da presidenta Dilma e de seu governo de não fazer pré-julgamento, linchamento, e respeitar rigorosamente a presunção da inocência do ministro Orlando Silva e que o ônus da prova é de responsabilidade exclusiva do acusador”, voltou a torturar a língua portuguesa nesta terça-feira. “Se não nos mantivermos nessa linha, estaremos quebrando os princípios mais elementares de um Estado Democrático de Direito”. De costas para a perplexidade da plateia, o canastrão caprichou na pose de inocente e foi em frente: “Infelizmente, existe no país uma corrente muito grande, particularmente na mídia, que tem insistido nesse caminho do pré-julgamento, do linchamento… Eu sou uma vítima e exemplo claro disso”. Haja estômago.
O Estado Democrático de Direito e José Dirceu não nasceram um para o outro, berra o prontuário do declarante. Um celebra a liberdade irrestrita de imprensa. Outro sonha com o “controle social da mídia”. Um se subordina ao império da lei. Outro sonha com a condenação à perpétua impunidade. O Estado de Direito estabelece a separação e a independência dos Poderes. O guerrilheiro de festim, no momento, manobra para instalar uma toga de confiança na vaga aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria da ministra Ellen Gracie. Foi esse, por sinal, o tema da reunião que no fim de setembro juntou em Paris os companheiros José Dirceu, Márcio Thomaz Bastos e Lula.
O encontro da trindade nada santa teria sido secreto se Dirceu não fosse uma usina de ideias de jerico: 43 anos depois de ter inventado o congresso clandestino com esconderijo conhecido, nosso Steve Jobs de chanchada resolveu inventar a conversa sigilosa agendada em público. O primeiro espanto ocorreu em outubro de 1968, quando juntou num sítio em Ibiúna, com menos de 10 mil habitantes, os mais de 1.200 participantes do congresso a UNE. Foram todos parar na cadeia. O segundo assombro consumou-se no meio da tarde de 27 de setembro, quando o padroeiro dos pecadores, o chefe dos mensaleiros e o doutor em absolvição de culpados se reuniram num apartamento do Hotel Lutetia. A trinca só não foi parar nas primeiras páginas porque os jornalistas andam meio distraídos.
A quebra de sigilo ocorreu na noite de 22 de setembro, durante uma palestra de Dirceu no auditório da Força Sindical, em São Paulo. Ao sentir a vibração do celular, o artista interrompeu o monólogo, identificou no visor a origem da chamada, abriu um sorriso de notícia boa, comunicou à plateia que a coisa era urgente, levantou-se da mesa e desapareceu nas coxias. Reapareceu quatro minutos depois ainda mais risonho e, antes de retomar o palavrório, resolveu matar de inveja os espectadores:
„Ÿ É que eu estou acertando a agenda com o nosso Luiz Inácio Lula da Silva „Ÿ gabou-se. „Ÿ Ele está viajando, está indo para a Europa, e eu vou encontrar com ele.
Sem saber da inconfidência, Lula decolou na noite seguinte, fez uma escala nos Estados Unidos e, em 25 de setembro, instalou-se no cenário da conversa que deveria ser sigilosa. A ideia do encontro na França nasceu quando o Instituto de Estudos Políticos marcou para 27 de setembro a cerimônia de entrega do título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente. Como o julgamento do mensalão vem aí, os três acharam que deveriam tratar com urgência do preenchimento da vaga no STF. Ficou combinado que os ex-ministros viajariam para França „Ÿ em datas diferentes e por distintos motivos, para não dar na vista. Horas antes da festa, iriam ao encontro do chefe no hotel onde ficaria quatro dias hospedado.
Em 16 de setembro, depois de avisar no escritório que precisava descansar, o jurista que advoga até quando dorme embarcou com a mulher, num avião de carreira, “para duas semanas de férias”. O casal ficou alojado no Hotel George Sand (modestíssimo, se comparado ao Lutetia, que cobra diárias de até R$ 12 mil). Dirceu, que só lida com processos como réu, disse aos amigos que decolaria rumo a Paris “por causa de alguns compromissos como advogado”. Negou-se a revelar os nomes dos clientes e do hotel em que dormiria. Também não esclareceu se voaria em avião de carreira ou em jatinho fretado. Só conta que voltou ao Brasil no dia 28, quando Lula seguiu para a Polônia.
Durante a festa de doutorado, os três fingiram que era o primeiro encontro em Paris. Esqueceram de combinar com um jornalista que, à tarde, viu Márcio e Dirceu chegando ao Lutetia com a discrição de um espião paraguaio. Durante a conversa, Dirceu procurou convencer os parceiros de que a melhor candidata à toga momentaneamente sem dona é Maria Elizabeth Rocha, ministra do Superior Tribunal Militar. Amiga do ministro José Antonio Dias Toffoli, ex-advogado do PT e ex-chefe da Advocacia Geral da União, Maria Elizabeth trabalhou entre 2003 e 2007 na subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil.
Antes de ser indicada por Lula para o STM, portanto, passou cinco anos subordinada a José Dirceu e, depois, a Dilma Rousseff. Estava na Casa Civil quando explodiu o escândalo do mensalão. Essa anotação no currículo coloca sob suspeição a eventual julgadora de um caso cujo desfecho pode tirar o sossego de Dilma e o sono de Dirceu. A trinca da reunião em Paris luta para impedir que se faça justiça. Se Ellen Gracie for substituída pela candidata preferida dos mensaleiros, os conspiradores trapalhões terão conseguido desmoralizar de vez o Supremo Tribunal Federal.
Postado sexta-feira, 28 de outubro de 2011
VERDADE OU MENTIRA?
VERDADE OU MENTIRA.
O líder do PSDB no Senado Federal, Alvaro Dias (PR), está apreensivo no sentido de que a Comissão da Verdade esteja no caminho certo, sem nenhum desvio de função. “Não há como ficar contra a comissão da verdade. O que nós temos que verificar depois é se ela vai se transformar depois na comissão da mentira. Se isso ocorrer teremos que denunciar. E isso já se dá no momento de indicar os nomes. Espera-se que os nomes sejam insuspeitos. Afinal, o que se deseja é escrever capítulos da história brasileira com verdade e não com mentira”, enfatiza.
O governo terá de garimpar nomes para compor a comissão. Na opinião de Dias haverá dificuldades. “Não será fácil convencer a todos nós de que há boa intenção na composição. Obviamente, é um risco que o governo vai correr. Ao indicar ser questionado pela indicação. Mas esse é ponto crucial. Em tese nós não podemos ser contra aquilo que se chama Comissão da Verdade. Se é Comissão da Verdade tem o nosso apoio. Nós não podemos compactuar se ela se transformar numa comissão da mentira”, disse Dias.
Para o senador do PSDB, não há o que questionar quanto ao texto. “Temos que prestar atenção é no comportamento, depois, na execução dessa proposta”, destacou. Ele acredita que a oposição tem que se manter na posição de fiscal dos atos. “Seria um risco a oposição compactuar indicando qualquer nome”, destaca.
Questionado sobre se parte do princípio de que há uma só verdade, no embate com o governo, o senador resumiu a questão filosófica. “A verdade deve ser uma só. A verdade é aquela que espelha a realidade dos fatos. É uma situação tão complexa que se fosse presidente da República não trataria desse assunto. Isso pode ser um tiro no pé do governo.”
Votação da Emenda 29 em 2012
A estratégia do governo em empurrar para o ano que vem a votação da Emenda 29 é “malandra”, segundo Álvaro Dias. A passagem da votação no Senado deve ser feita com a maior urgência possível. “O Senado aprovou aqui rapidamente, a regulamentação da Emenda 29, que dormiu nas gavetas da Câmara dos Deputados por desejo do poder Executivo. Na volta nós não podemos fazer com que ela durma mais alguns meses ou anos nas gavetas do Senado. Nós precisamos aprovar rapidamente a regulamentação da Emenda 29.”
O senador foi perguntado se a situação caótica na saúde, com perda de vidas, seria passível de provocar uma ação contra o governo por crime de responsabilidade. “Não há dúvida que há crime de responsabilidade sim. Na medida em que a impunidade prevalece, os desvios ocorrem. O Tribunal de contas denuncia desvio de R$ 2,3 bilhões na área de saúde pública. Há corpos amontoados em corredores de hospitais no Brasil. Há gente em filas enormes, pessoas morrendo desassistidas e evidentemente trata-se sim de crime de responsabilidade de quem aplica mal os recursos e permite desvios e é incompetente na forma de gerenciar”, finaliza
Fonte: Ucho.Info
O líder do PSDB no Senado Federal, Alvaro Dias (PR), está apreensivo no sentido de que a Comissão da Verdade esteja no caminho certo, sem nenhum desvio de função. “Não há como ficar contra a comissão da verdade. O que nós temos que verificar depois é se ela vai se transformar depois na comissão da mentira. Se isso ocorrer teremos que denunciar. E isso já se dá no momento de indicar os nomes. Espera-se que os nomes sejam insuspeitos. Afinal, o que se deseja é escrever capítulos da história brasileira com verdade e não com mentira”, enfatiza.
O governo terá de garimpar nomes para compor a comissão. Na opinião de Dias haverá dificuldades. “Não será fácil convencer a todos nós de que há boa intenção na composição. Obviamente, é um risco que o governo vai correr. Ao indicar ser questionado pela indicação. Mas esse é ponto crucial. Em tese nós não podemos ser contra aquilo que se chama Comissão da Verdade. Se é Comissão da Verdade tem o nosso apoio. Nós não podemos compactuar se ela se transformar numa comissão da mentira”, disse Dias.
Para o senador do PSDB, não há o que questionar quanto ao texto. “Temos que prestar atenção é no comportamento, depois, na execução dessa proposta”, destacou. Ele acredita que a oposição tem que se manter na posição de fiscal dos atos. “Seria um risco a oposição compactuar indicando qualquer nome”, destaca.
Questionado sobre se parte do princípio de que há uma só verdade, no embate com o governo, o senador resumiu a questão filosófica. “A verdade deve ser uma só. A verdade é aquela que espelha a realidade dos fatos. É uma situação tão complexa que se fosse presidente da República não trataria desse assunto. Isso pode ser um tiro no pé do governo.”
Votação da Emenda 29 em 2012
A estratégia do governo em empurrar para o ano que vem a votação da Emenda 29 é “malandra”, segundo Álvaro Dias. A passagem da votação no Senado deve ser feita com a maior urgência possível. “O Senado aprovou aqui rapidamente, a regulamentação da Emenda 29, que dormiu nas gavetas da Câmara dos Deputados por desejo do poder Executivo. Na volta nós não podemos fazer com que ela durma mais alguns meses ou anos nas gavetas do Senado. Nós precisamos aprovar rapidamente a regulamentação da Emenda 29.”
O senador foi perguntado se a situação caótica na saúde, com perda de vidas, seria passível de provocar uma ação contra o governo por crime de responsabilidade. “Não há dúvida que há crime de responsabilidade sim. Na medida em que a impunidade prevalece, os desvios ocorrem. O Tribunal de contas denuncia desvio de R$ 2,3 bilhões na área de saúde pública. Há corpos amontoados em corredores de hospitais no Brasil. Há gente em filas enormes, pessoas morrendo desassistidas e evidentemente trata-se sim de crime de responsabilidade de quem aplica mal os recursos e permite desvios e é incompetente na forma de gerenciar”, finaliza
Fonte: Ucho.Info
SAI PRÁ LÁ COISA RUIM!...
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
SAI PRA LÁ, COISA RUIM...
Em uma de suas viagens, no jatinho de "um laranja", o qual é dono de uma faculdade maranhense, Sarney, com o seu pijama de seda, fazia a leitura diária de seu Maquiavel em um aposento privativo do avião.
No mesmo vôo, vinha sua assessoria e os puxa-sacos. Em dado momento eis que aparece o diabo e disse que o jato iria cair e todos morreriam e começou a fazer o avião balançar muito. Apavorados, os assessores foram até a cabine onde se encontrava o tranqüilo chefe e contaram o que estava acontecendo.
Zangado, o Senador saiu do cômodo e foi ter com o diabo e perguntou:
- Você sabe quem sou eu?
O Diabo: - Sim, o Sarney!
Sarney: - Você sabe quem mandou prender o Zé Rinaldo Tavares usando seu prestigio junto à Justiça e à PF para satisfazer os caprichos de minha mimada filha?
O Diabo: - Com certeza foi tú.
Sarney: - Você sabe quem manda no Amapá e até no desafeto Capiberibe?
O Diabo: - É o senhor.
Sarney: - Você sabe quem não deixou o Governador eleito do Estado do Maranhão trabalhar, e fez de tudo até tirá-lo do cargo no tapetão e colocar sua filha?
O Diabo: - O senhor é fogo..., não há dúvida que é o senhor!
Sarney: - Você sabe quem manda na Dilma, Lula e em centena de petistas?
O Diabo: - O senhor, é claro!
Sarney: - Você sabe quem mandou durante quarenta anos no Maranhão, transformando- o no Estado mais pobre e que tem o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país, construiu também um mausoléu num lugar que era do Estado só pra satisfazer seu ego?
O Diabo: - É demais! Foi Vossa Excelência!
Sarney: - Sabe quem dá as cartas na Eletronorte, BNDES, Ministério das Comunicações, Correios, Petrobrás e tem grandes influências em quase todos os Ministérios e na Câmara dos Deputados.?
O Diabo: - Não tenho dúvidas que é Vossa Excelência.
Sarney: - Você sabe quem é sócio de um Banco em Miami, foi sócio do ex-Banco Santos, é sócio de uma indústria de automóveis na Índia, sócio de um grande hospital, de um shopping e de dois prédios na avenida mais movimentada de São Luís, além de possuir vários quadros famosos e livros raros em uma ilha?
O Diabo: - Isso nem eu sei dizer de quem é, mas na dúvida..., acho que é do Senador.
Sarney: - Sabe quem Ricardo Murad chama de "painho" e toma a benção todo dia por telefone antes de sair de casa?
O Diabo: - Francamente. ...., é o senhor, Presidente!
Sarney: - Falando em Presidente, você sabia que agora voltei a ser Presidente do Senado só para abafar uma investigação da PF e tirar o Tarso Genro, tudo para mostrar à Dilma quem manda?
O Diabo: - Vossa Senhoria é pior que eu !
Sarney: - Sabe quem possui o maior império de comunicação do Brasil para manipular pessoas em um Estado que tem um dos maiores índices de analfabetismo do país?
O Diabo: - Cruz credo! És tu Pai.
Sarney: - Sabes quem é meu genro?
O Diabo: - Vou enfartar...
Sarney: - Se liga! Se eu morrer, com certeza, vou para o inferno, e sabe quem vai mandar por lá?
O Diabo: - Sai pra lá, coisa ruim!
Neste exato instante o diabo escafedeu-se e o avião parou de balançar e tudo ficou como antes...
O HOMEM PODE NÃO TER FALADO - AINDA - COM O DIABO, MAS O RESTO É TUDO VERíDICO !!!!!
SAI PRA LÁ, COISA RUIM...
Em uma de suas viagens, no jatinho de "um laranja", o qual é dono de uma faculdade maranhense, Sarney, com o seu pijama de seda, fazia a leitura diária de seu Maquiavel em um aposento privativo do avião.
No mesmo vôo, vinha sua assessoria e os puxa-sacos. Em dado momento eis que aparece o diabo e disse que o jato iria cair e todos morreriam e começou a fazer o avião balançar muito. Apavorados, os assessores foram até a cabine onde se encontrava o tranqüilo chefe e contaram o que estava acontecendo.
Zangado, o Senador saiu do cômodo e foi ter com o diabo e perguntou:
- Você sabe quem sou eu?
O Diabo: - Sim, o Sarney!
Sarney: - Você sabe quem mandou prender o Zé Rinaldo Tavares usando seu prestigio junto à Justiça e à PF para satisfazer os caprichos de minha mimada filha?
O Diabo: - Com certeza foi tú.
Sarney: - Você sabe quem manda no Amapá e até no desafeto Capiberibe?
O Diabo: - É o senhor.
Sarney: - Você sabe quem não deixou o Governador eleito do Estado do Maranhão trabalhar, e fez de tudo até tirá-lo do cargo no tapetão e colocar sua filha?
O Diabo: - O senhor é fogo..., não há dúvida que é o senhor!
Sarney: - Você sabe quem manda na Dilma, Lula e em centena de petistas?
O Diabo: - O senhor, é claro!
Sarney: - Você sabe quem mandou durante quarenta anos no Maranhão, transformando- o no Estado mais pobre e que tem o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país, construiu também um mausoléu num lugar que era do Estado só pra satisfazer seu ego?
O Diabo: - É demais! Foi Vossa Excelência!
Sarney: - Sabe quem dá as cartas na Eletronorte, BNDES, Ministério das Comunicações, Correios, Petrobrás e tem grandes influências em quase todos os Ministérios e na Câmara dos Deputados.?
O Diabo: - Não tenho dúvidas que é Vossa Excelência.
Sarney: - Você sabe quem é sócio de um Banco em Miami, foi sócio do ex-Banco Santos, é sócio de uma indústria de automóveis na Índia, sócio de um grande hospital, de um shopping e de dois prédios na avenida mais movimentada de São Luís, além de possuir vários quadros famosos e livros raros em uma ilha?
O Diabo: - Isso nem eu sei dizer de quem é, mas na dúvida..., acho que é do Senador.
Sarney: - Sabe quem Ricardo Murad chama de "painho" e toma a benção todo dia por telefone antes de sair de casa?
O Diabo: - Francamente. ...., é o senhor, Presidente!
Sarney: - Falando em Presidente, você sabia que agora voltei a ser Presidente do Senado só para abafar uma investigação da PF e tirar o Tarso Genro, tudo para mostrar à Dilma quem manda?
O Diabo: - Vossa Senhoria é pior que eu !
Sarney: - Sabe quem possui o maior império de comunicação do Brasil para manipular pessoas em um Estado que tem um dos maiores índices de analfabetismo do país?
O Diabo: - Cruz credo! És tu Pai.
Sarney: - Sabes quem é meu genro?
O Diabo: - Vou enfartar...
Sarney: - Se liga! Se eu morrer, com certeza, vou para o inferno, e sabe quem vai mandar por lá?
O Diabo: - Sai pra lá, coisa ruim!
Neste exato instante o diabo escafedeu-se e o avião parou de balançar e tudo ficou como antes...
O HOMEM PODE NÃO TER FALADO - AINDA - COM O DIABO, MAS O RESTO É TUDO VERíDICO !!!!!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
SILVÉRIO DOS REIS, A DERRAMA E O NOVO COLONIALISMO
Posted on outubro 27, 2011 by mirandasa08|
SILVÉRIO DOS REIS, A DERRAMA, E O NOVO COLONIALISMO
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Proprietário de minas falido em virtude dos altos impostos cobrados pela corte portuguesa nas Minas Gerais, Joaquim Silvério dos Reis foi convidado a participar da resistência libertadora liderada por Tiradentes.
Após reuniões com os conspiradores, Silvério dos Reis vendeu-se aos colonizadores e sob garantias, traiu o movimento, delatando a data da rebelião, coincidente com a “Derrama”. A repugnante denúncia levou Tiradentes à prisão, processo, condenação à morte e execução em forca erguida na atual Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro.
O martírio do herói da independência foi em 1789 e, como ocorre neste País sem memória nem respeito aos patriotas, o reconhecimento a Tiradentes só ocorreu 78 anos depois, e somente 178 anos após, ele foi proclamado patrono cívico da Nação Brasileira, pela lei 4.867, de 9 de dezembro de 1965.
A “Derrama” foi um imposto criado por Portugal para amortizar as dívidas acumuladas pelos mineradores junto à Coroa. Ameaçava o confisco de bens e propriedades dos inadimplentes e, mais do que outros impostos, era impopular à unanimidade.
Era uma espécie de CPMF dos dias atuais, num cenário que descortina um novo colonialismo do Brasil perante a FIFA, uma máfia internacional que se aproveita da popularidade do futebol à época em que este esporte transformou-se em traficância comercial e mexe com milhões de dólares.
Submetendo-se à máfia colonizadora, o governo entregou de bandeja à FIFA a legislação do país, a chamada lei das licitações. Para mascarar esse servilismo, os fingidores do poder disfarçam, aparentando resistência nos casos das meias-entradas e na proibição legal de venda de bebidas alcoólicas nos estádios.
A mascarada do PCdoB, satélite do lulo-petismo, criou um tipo de “Rei Momo” para o carnaval da Copa/14, fantasiando o ministro (agora “ex”) do Esporte, Orlando Silva, de paladino da resistência aos mafiosos da FIFA e da CBF, uma encenação para enganar trouxas.
Esse diversionismo tinha outra vertente, pois o partido de Orlando Silva montara no Ministério um esquema corrupto, desde os tempos de Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal. Eis aí o fogo de vista para desviar atenções.
Descoberto o ardil, o PT-governo nega tudo agora e tira do PCdoB a embaixada junto ao cappo Joseph Blatter, num novo improviso aventureiro da presidente Dilma Rousseff; que mantém o partido de posse do Ministério do Esporte, a fábrica de dinheiro.
Veremos no que dá. Numa metáfora popular, não adianta espantar as moscas se a tulha de excrementos permanecer. Realmente, trocar Lé por Cré, sem mexer no maquinário moedeiro dos porões e nas ONGs fajutas, beneficiárias da “guitarra”, tudo continuará como dantes no quartel do Abrantes…
Mas a Derrama do novo colonialismo não pára aí. Os 300 picaretas do Congresso aprovaram na Câmara dos Deputados um assalto ao mais sagrado patrimônio dos trabalhadores, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS.
A proposta criminosa é tirar dinheiro do Fundo para obras para a Copa/14 e os Jogos Olímpicos de 2016, na construção de estádios e centros esportivos de treinamento… E de contrabando, na patifaria reinante, aplicar os bens dos assalariados em “empreendimentos hoteleiros e comerciais”.
Trata-se não apenas de um crime contra os trabalhadores (silenciados por sindicatos, federações e centrais cooptadas pelo PT-governo); é uma negociata desavergonhada dos “consultores” que controlam a administração pública.
Mais do que isso. É uma traição como a de Silvério dos Reis, ao povo brasileiro, sem escolas públicas de qualidade, sem atendimento médico decente e sem segurança para exercer o direito constitucional de ir e vir…
SILVÉRIO DOS REIS, A DERRAMA, E O NOVO COLONIALISMO
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Proprietário de minas falido em virtude dos altos impostos cobrados pela corte portuguesa nas Minas Gerais, Joaquim Silvério dos Reis foi convidado a participar da resistência libertadora liderada por Tiradentes.
Após reuniões com os conspiradores, Silvério dos Reis vendeu-se aos colonizadores e sob garantias, traiu o movimento, delatando a data da rebelião, coincidente com a “Derrama”. A repugnante denúncia levou Tiradentes à prisão, processo, condenação à morte e execução em forca erguida na atual Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro.
O martírio do herói da independência foi em 1789 e, como ocorre neste País sem memória nem respeito aos patriotas, o reconhecimento a Tiradentes só ocorreu 78 anos depois, e somente 178 anos após, ele foi proclamado patrono cívico da Nação Brasileira, pela lei 4.867, de 9 de dezembro de 1965.
A “Derrama” foi um imposto criado por Portugal para amortizar as dívidas acumuladas pelos mineradores junto à Coroa. Ameaçava o confisco de bens e propriedades dos inadimplentes e, mais do que outros impostos, era impopular à unanimidade.
Era uma espécie de CPMF dos dias atuais, num cenário que descortina um novo colonialismo do Brasil perante a FIFA, uma máfia internacional que se aproveita da popularidade do futebol à época em que este esporte transformou-se em traficância comercial e mexe com milhões de dólares.
Submetendo-se à máfia colonizadora, o governo entregou de bandeja à FIFA a legislação do país, a chamada lei das licitações. Para mascarar esse servilismo, os fingidores do poder disfarçam, aparentando resistência nos casos das meias-entradas e na proibição legal de venda de bebidas alcoólicas nos estádios.
A mascarada do PCdoB, satélite do lulo-petismo, criou um tipo de “Rei Momo” para o carnaval da Copa/14, fantasiando o ministro (agora “ex”) do Esporte, Orlando Silva, de paladino da resistência aos mafiosos da FIFA e da CBF, uma encenação para enganar trouxas.
Esse diversionismo tinha outra vertente, pois o partido de Orlando Silva montara no Ministério um esquema corrupto, desde os tempos de Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal. Eis aí o fogo de vista para desviar atenções.
Descoberto o ardil, o PT-governo nega tudo agora e tira do PCdoB a embaixada junto ao cappo Joseph Blatter, num novo improviso aventureiro da presidente Dilma Rousseff; que mantém o partido de posse do Ministério do Esporte, a fábrica de dinheiro.
Veremos no que dá. Numa metáfora popular, não adianta espantar as moscas se a tulha de excrementos permanecer. Realmente, trocar Lé por Cré, sem mexer no maquinário moedeiro dos porões e nas ONGs fajutas, beneficiárias da “guitarra”, tudo continuará como dantes no quartel do Abrantes…
Mas a Derrama do novo colonialismo não pára aí. Os 300 picaretas do Congresso aprovaram na Câmara dos Deputados um assalto ao mais sagrado patrimônio dos trabalhadores, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS.
A proposta criminosa é tirar dinheiro do Fundo para obras para a Copa/14 e os Jogos Olímpicos de 2016, na construção de estádios e centros esportivos de treinamento… E de contrabando, na patifaria reinante, aplicar os bens dos assalariados em “empreendimentos hoteleiros e comerciais”.
Trata-se não apenas de um crime contra os trabalhadores (silenciados por sindicatos, federações e centrais cooptadas pelo PT-governo); é uma negociata desavergonhada dos “consultores” que controlam a administração pública.
Mais do que isso. É uma traição como a de Silvério dos Reis, ao povo brasileiro, sem escolas públicas de qualidade, sem atendimento médico decente e sem segurança para exercer o direito constitucional de ir e vir…
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
PLANALTO ENTREGA BANCOS AO PT
26/10/2011 | 00:00
Planalto entregou bancos ao PT,PMDB E PTB
O mapa do apadrinhamento de cargos públicos, feito pelo Palácio do Planalto, ao qual esta coluna teve acesso, revela o poder do PT paulista, do PMDB e até do PTB no controle dos negócios da Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil. No BB, por exemplo, ainda estão reservadas ao PT as diretorias de Reestruturação de Ativos Operacionais e o de Seguros, Previdência e Capitalização.
26/10/2011 | 00:00
Ele é o cara
O líder Henrique Eduardo (PMDB) responde por José Maranhão, na vice-presidência de Loterias da Caixa, e pode indicar mais dois vices.
26/10/2011 | 00:00
Tato forte
O deputado Jilmar Tatto (PT-SP) emplacou três diretores na Caixa. E será criada uma diretoria Banco do Nordeste para indicado do PTB.
26/10/2011 | 00:00
Conexão DF
Pela lista do Palácio, quem bancou o ex-ministro Geddel Vieira Lima na Caixa foi o vice-governador do DF, Tadeu Fellipelli (PMDB).
26/10/2011 | 00:00
Ele voltou
Apesar de barrado pela Lei Ficha Limpa, Jader Barbalho emplacou Tito Cardoso de Oliveira na diretoria de Gestão Corporativa da Eletronort
Fonte Blog do Cláudio Humberto
Planalto entregou bancos ao PT,PMDB E PTB
O mapa do apadrinhamento de cargos públicos, feito pelo Palácio do Planalto, ao qual esta coluna teve acesso, revela o poder do PT paulista, do PMDB e até do PTB no controle dos negócios da Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil. No BB, por exemplo, ainda estão reservadas ao PT as diretorias de Reestruturação de Ativos Operacionais e o de Seguros, Previdência e Capitalização.
26/10/2011 | 00:00
Ele é o cara
O líder Henrique Eduardo (PMDB) responde por José Maranhão, na vice-presidência de Loterias da Caixa, e pode indicar mais dois vices.
26/10/2011 | 00:00
Tato forte
O deputado Jilmar Tatto (PT-SP) emplacou três diretores na Caixa. E será criada uma diretoria Banco do Nordeste para indicado do PTB.
26/10/2011 | 00:00
Conexão DF
Pela lista do Palácio, quem bancou o ex-ministro Geddel Vieira Lima na Caixa foi o vice-governador do DF, Tadeu Fellipelli (PMDB).
26/10/2011 | 00:00
Ele voltou
Apesar de barrado pela Lei Ficha Limpa, Jader Barbalho emplacou Tito Cardoso de Oliveira na diretoria de Gestão Corporativa da Eletronort
Fonte Blog do Cláudio Humberto
O GOLPE DO PRÉ-SAL
QUARTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2011
Senhor Senador! / Senhora Senadora! Senhor Deputado! / Senhora Deputada!
Todos os Senhores e Senhoras, os de boa fé, estão sendo enganados pela PETROBRAS e pelos seus geólogos com “A FARSA DO PRÉ-SAL BRASILEIRO”, e afirmo isso enquanto ex-geólogo de petróleo, que por cerca de 20 anos, trabalhou na Empresa na Bacia Sedimentar de Sergipe e de Alagoas, a mais completa das bacias brasileiras em termos de registros sedimentares, uma verdadeira bacia escola.
Em 1989, através de um relatório técnico afirmei que na parte terrestre da Bacia de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco e da Paraíba (Exploração Petrolífera SEAL e PEPB) não havia mais petróleo novo por descobrir e isso me custou a primeira demissão da Petrobras. Infelizmente eu estava certo. Nenhuma descoberta ocorreu mais na Bacia de Sergipe e de Alagoas, na parte terrestre, em que pese todo o aparato tecnológico empregado na sua exploração, desde então.
Denunciei em 2005 ao MPF/SE e pedi providências contra o caixa2 na construção da plataforma de casco redondo para o Campo de Piranema, um projeto com contrato de aluguel por 11 anos da plataforma de casco redondo, a primeira do mundo, ao custo de U$ 1 bilhão de dólares. Mostrei a farsa, mas o Gerente Geral da Petrobras em Sergipe Geólogo Eugênio Dezen apresentou um relatório elaborado pela empresa de consultoria DeGOLEYR and MacNAUGHTON atestando a economicidade do Campo de Piranema, tendo solicitado ao MPF/SE para que eu não tivesse acesso ao mesmo, o que de fato aconteceu, ou seja, o MPF/SE não permitiu que a parte denunciante envolvida tivesse acesso a documentação, o que torna o caso mais suspeito ainda, porque tal decisão fere frontalmente a CF/88. O que levou então o MPF/SE a cometer essa ilegalidade? (Lula e Déda inauguram Piranema e O custo do fracasso de Piranema) Infelizmente eu estava certo novamente (Os projetos da Petrobras para Sergipe)
Levei também ao conhecimento dos Senhores e Senhoras, quando do anúncio da descoberta do Pré-Sal (Pré-sal: farsa ou propaganda enganosa?), que se tratava de propagando enganosa do governo federal e nenhum dos Senhores e Senhoras se dignou em pedir explicações justificadas, com exemplos reais, sobre os meus questionamentos a PETROBRAS ou a qualquer dos milhares de assessores parlamentares, os quais continuam válidos, e que sem explicações fundamentadas fica evidenciada a farsa.
A CPI da PETROBRAS poderia ter esclarecido este estelionato eleitoral, mas a maioria dos Senhores e das Senhoras preferiu calar e trair o País. Agora, ridícula e irresponsavelmente travam uma infrutífera guerra pelos royalties de um volume de petróleo inexistente no Pré-Sal, quando o País clama desesperadamente por socorro na saúde, na educação, na segurança, na... E em todas as áreas, dos 40 ministérios, cada um deles envolvido mais que outro em atos eivados de ilegalidades contra a administração pública e contra o cidadão, alguns com casos explícitos de corrupção generalizada.
Todos os questionamentos, principalmente sobre os valores utilizados como parâmetros nas simulações dos volumes descobertos, podem ser vistos novamente em: As descobertas da PETROBRAS no pré-sal brasileiro e A confusão com a terminologia da PETROBRAS para os volumes do pré-sal
Para encerrar, alguns deles que PETROBRAS também não sabe explicar:
“Teoria Orgânica” versus “Teoria Inorgânica” para a origem do petróleo do Pré-Sal:
a) Origem orgânica:
Petróleo é marinho ou continental? Onde está a rocha geradora do petróleo? A rocha geradora está em contato com a rocha reservatório? O volume de rocha geradora é compatível com o volume de óleo descoberto, segundo a PETROBRAS? Se a rocha geradora não está em contato com a rocha reservatório, o petróleo migrou de onde e por onde? Através de falhas geológicas?
b) Origem inorgânica:
Onde e quando foi gerado, quando e por onde migrou para a rocha reservatório? Através de falhas geológicas?
Portanto, se a migração foi por falhas então as rochas reservatórios não tem essa tão propalada continuidade, fato esse corroborado pelos poços secos perfurados, o que diminui sensivelmente a área em extensão dos reservatórios e armadilhas e, consequentemente, o possível volume de petróleo descoberto.
Em síntese, o problema é que a PETROBRAS não consegue se explicar geologicamente quanto ao volume de petróleo descoberto e anunciado com estardalhaço pelo governo federal, volume esse totalmente questionável, tanto pela “Teoria Orgânica para a Origem do Petróleo” (com a qual a PETROBRAS trabalha e para isso montou um dos maiores laboratórios de geoquímica do petróleo do mundo) quanto pela “Teoria Inorgânica”.
Desejo todos os Senhores e Senhoras que vivam o suficiente para verificarem que infelizmente mais uma vez estarei certo, no caso da FARSA do PRÉ-SAL. Pobre BRASIL!
Atenciosamente.
E-mail enviado pelo geólogo e amigo @ivomarcelino enviado aos deputados federais e gentilmente cedido a este blog. Aprendamos com quem sabe.
Senhor Senador! / Senhora Senadora! Senhor Deputado! / Senhora Deputada!
Todos os Senhores e Senhoras, os de boa fé, estão sendo enganados pela PETROBRAS e pelos seus geólogos com “A FARSA DO PRÉ-SAL BRASILEIRO”, e afirmo isso enquanto ex-geólogo de petróleo, que por cerca de 20 anos, trabalhou na Empresa na Bacia Sedimentar de Sergipe e de Alagoas, a mais completa das bacias brasileiras em termos de registros sedimentares, uma verdadeira bacia escola.
Em 1989, através de um relatório técnico afirmei que na parte terrestre da Bacia de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco e da Paraíba (Exploração Petrolífera SEAL e PEPB) não havia mais petróleo novo por descobrir e isso me custou a primeira demissão da Petrobras. Infelizmente eu estava certo. Nenhuma descoberta ocorreu mais na Bacia de Sergipe e de Alagoas, na parte terrestre, em que pese todo o aparato tecnológico empregado na sua exploração, desde então.
Denunciei em 2005 ao MPF/SE e pedi providências contra o caixa2 na construção da plataforma de casco redondo para o Campo de Piranema, um projeto com contrato de aluguel por 11 anos da plataforma de casco redondo, a primeira do mundo, ao custo de U$ 1 bilhão de dólares. Mostrei a farsa, mas o Gerente Geral da Petrobras em Sergipe Geólogo Eugênio Dezen apresentou um relatório elaborado pela empresa de consultoria DeGOLEYR and MacNAUGHTON atestando a economicidade do Campo de Piranema, tendo solicitado ao MPF/SE para que eu não tivesse acesso ao mesmo, o que de fato aconteceu, ou seja, o MPF/SE não permitiu que a parte denunciante envolvida tivesse acesso a documentação, o que torna o caso mais suspeito ainda, porque tal decisão fere frontalmente a CF/88. O que levou então o MPF/SE a cometer essa ilegalidade? (Lula e Déda inauguram Piranema e O custo do fracasso de Piranema) Infelizmente eu estava certo novamente (Os projetos da Petrobras para Sergipe)
Levei também ao conhecimento dos Senhores e Senhoras, quando do anúncio da descoberta do Pré-Sal (Pré-sal: farsa ou propaganda enganosa?), que se tratava de propagando enganosa do governo federal e nenhum dos Senhores e Senhoras se dignou em pedir explicações justificadas, com exemplos reais, sobre os meus questionamentos a PETROBRAS ou a qualquer dos milhares de assessores parlamentares, os quais continuam válidos, e que sem explicações fundamentadas fica evidenciada a farsa.
A CPI da PETROBRAS poderia ter esclarecido este estelionato eleitoral, mas a maioria dos Senhores e das Senhoras preferiu calar e trair o País. Agora, ridícula e irresponsavelmente travam uma infrutífera guerra pelos royalties de um volume de petróleo inexistente no Pré-Sal, quando o País clama desesperadamente por socorro na saúde, na educação, na segurança, na... E em todas as áreas, dos 40 ministérios, cada um deles envolvido mais que outro em atos eivados de ilegalidades contra a administração pública e contra o cidadão, alguns com casos explícitos de corrupção generalizada.
Todos os questionamentos, principalmente sobre os valores utilizados como parâmetros nas simulações dos volumes descobertos, podem ser vistos novamente em: As descobertas da PETROBRAS no pré-sal brasileiro e A confusão com a terminologia da PETROBRAS para os volumes do pré-sal
Para encerrar, alguns deles que PETROBRAS também não sabe explicar:
“Teoria Orgânica” versus “Teoria Inorgânica” para a origem do petróleo do Pré-Sal:
a) Origem orgânica:
Petróleo é marinho ou continental? Onde está a rocha geradora do petróleo? A rocha geradora está em contato com a rocha reservatório? O volume de rocha geradora é compatível com o volume de óleo descoberto, segundo a PETROBRAS? Se a rocha geradora não está em contato com a rocha reservatório, o petróleo migrou de onde e por onde? Através de falhas geológicas?
b) Origem inorgânica:
Onde e quando foi gerado, quando e por onde migrou para a rocha reservatório? Através de falhas geológicas?
Portanto, se a migração foi por falhas então as rochas reservatórios não tem essa tão propalada continuidade, fato esse corroborado pelos poços secos perfurados, o que diminui sensivelmente a área em extensão dos reservatórios e armadilhas e, consequentemente, o possível volume de petróleo descoberto.
Em síntese, o problema é que a PETROBRAS não consegue se explicar geologicamente quanto ao volume de petróleo descoberto e anunciado com estardalhaço pelo governo federal, volume esse totalmente questionável, tanto pela “Teoria Orgânica para a Origem do Petróleo” (com a qual a PETROBRAS trabalha e para isso montou um dos maiores laboratórios de geoquímica do petróleo do mundo) quanto pela “Teoria Inorgânica”.
Desejo todos os Senhores e Senhoras que vivam o suficiente para verificarem que infelizmente mais uma vez estarei certo, no caso da FARSA do PRÉ-SAL. Pobre BRASIL!
Atenciosamente.
E-mail enviado pelo geólogo e amigo @ivomarcelino enviado aos deputados federais e gentilmente cedido a este blog. Aprendamos com quem sabe.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
ELIANA CALMON: ORGULHO DA BAHIA E DO BRASIL!
"BANDIDOS DE TOGA!"....
terça-feira, 25 de outubro de 2011
JUSTIÇA DA JUSTIÇA - Eliana Calmon volta a falar de corrupção no Judiciário
SALVADOR - Garantindo que não retirará uma vírgula do que disse sobre as mazelas do Judiciário, a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, assinalou com todas as letras nesta segunda-feira, logo após receber a Medalha Dois de Julho outorgada pela prefeitura de Salvador, que "existe corrupção no poder Judiciário, como existe em todos os segmentos da sociedade brasileira".
- E e eu tenho o dever constitucional de combatê-la".
PERFIL: Eliana Calmon tem carreira marcada pelo combate à corrupção
No seu discurso de agradecimento, ela aproveitou um trecho do Hino ao Dois de Julho, tocada na solenidade, que faz referência à vitória do exército popular brasileiro contra as tropas portuguesas na Bahia, em 1823, para comparar o que ocorre hoje no Brasil.
- Estou atenta às minhas responsabilidades, aos meus deveres constitucionais para que um dia eu possa dizer, depois da minha aposentadoria, como nós acabamos de recitar: 'nunca mais o despotismo, regerá a nossa Nação.
Ao ser perguntada se esse "despotismo" era uma referência à corrupção, respondeu:
- A todos os segmentos que atrapalham a realização da Justiça: a lentidão é um problema, a corrupção é outro, a incompreensão dos órgãos públicos com o Judiciário é outro problema, tudo isto é algo que precisa ser removido, é muito trabalho, mas a gente tem que acreditar que pode, pelo menos melhorar.
Outro repórter quis saber se a popularidade obtida por ter dito a frase sobre haver "bandidos escondidos atrás da toga" não poderia fazê-la entrar na política e se candidatar a algum cargo eletivo. Eliana Calmon refutou essa possibilidade.
- Sou apenas magistrada, não tenho nenhum preparo para ser política, não tenho vocação para isso, me preparei a vida inteira para ser unicamente magistrada e atravessei minha vida dentro do Tribunal, do gabinete dando sentença e é realmente isso é o importante para mim. E isso eu consegui a compreensão dos meus magistrados, no momento em que na sexta-feira passada eu fui ao Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça e eles me receberam de pé, aplaudindo. Nesse momento eu vi que sou realmente magistrada, porque aquela homenagem para mim aplacou meu espírito.
Como juíza e corregedora do CNJ, Eliana Calmon fez a promessa de uma pessoa que "jurou a Constituição e as Leis da República", não decepcionar "os brasileiros e os baianos".
Fonte O Globo http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/10/24/eliana-calmon-volta-falar-de-corrupcao-no-judiciario-925641525.asp#ixzz1bmmREuj9
terça-feira, 25 de outubro de 2011
JUSTIÇA DA JUSTIÇA - Eliana Calmon volta a falar de corrupção no Judiciário
SALVADOR - Garantindo que não retirará uma vírgula do que disse sobre as mazelas do Judiciário, a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, assinalou com todas as letras nesta segunda-feira, logo após receber a Medalha Dois de Julho outorgada pela prefeitura de Salvador, que "existe corrupção no poder Judiciário, como existe em todos os segmentos da sociedade brasileira".
- E e eu tenho o dever constitucional de combatê-la".
PERFIL: Eliana Calmon tem carreira marcada pelo combate à corrupção
No seu discurso de agradecimento, ela aproveitou um trecho do Hino ao Dois de Julho, tocada na solenidade, que faz referência à vitória do exército popular brasileiro contra as tropas portuguesas na Bahia, em 1823, para comparar o que ocorre hoje no Brasil.
- Estou atenta às minhas responsabilidades, aos meus deveres constitucionais para que um dia eu possa dizer, depois da minha aposentadoria, como nós acabamos de recitar: 'nunca mais o despotismo, regerá a nossa Nação.
Ao ser perguntada se esse "despotismo" era uma referência à corrupção, respondeu:
- A todos os segmentos que atrapalham a realização da Justiça: a lentidão é um problema, a corrupção é outro, a incompreensão dos órgãos públicos com o Judiciário é outro problema, tudo isto é algo que precisa ser removido, é muito trabalho, mas a gente tem que acreditar que pode, pelo menos melhorar.
Outro repórter quis saber se a popularidade obtida por ter dito a frase sobre haver "bandidos escondidos atrás da toga" não poderia fazê-la entrar na política e se candidatar a algum cargo eletivo. Eliana Calmon refutou essa possibilidade.
- Sou apenas magistrada, não tenho nenhum preparo para ser política, não tenho vocação para isso, me preparei a vida inteira para ser unicamente magistrada e atravessei minha vida dentro do Tribunal, do gabinete dando sentença e é realmente isso é o importante para mim. E isso eu consegui a compreensão dos meus magistrados, no momento em que na sexta-feira passada eu fui ao Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça e eles me receberam de pé, aplaudindo. Nesse momento eu vi que sou realmente magistrada, porque aquela homenagem para mim aplacou meu espírito.
Como juíza e corregedora do CNJ, Eliana Calmon fez a promessa de uma pessoa que "jurou a Constituição e as Leis da República", não decepcionar "os brasileiros e os baianos".
Fonte O Globo http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/10/24/eliana-calmon-volta-falar-de-corrupcao-no-judiciario-925641525.asp#ixzz1bmmREuj9
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
LULLA É DENUNCIADO POR IMPROBIDADE!
Lula é denunciado por improbidade administrativa pelo MPF
Ex-presidente é acusado de ter enviado carta aos segurados do INSS com propaganda que não tinha interesse público; ministro da Previdência da época também foi denunciado
A denúncia pede o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula
Brasília – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Previdência Amir Lando foram denunciados por improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal. Eles são acusados de enviar 10,6 milhões de cartas aos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em 2004, com conteúdo propagandístico e destoante do interesse público.
Segundo a procuradora Luciana Loureiro Oliveira, as cartas, assinadas por Lula e Amir Lando, informavam que era possível fazer empréstimo consignado com juros reduzidos. A denúncia afirma que as cartas foram custeadas pelo INSS e pela Dataprev sem passar pelo devido processo de autorização contratual entre as duas entidades. O MPF afirma ainda que o valor pago pela postagem nos Correios foi maior do que o previsto na tabela de valores usada pela instituição.
A procuradora também diz que as cartas foram enviadas dez meses depois da aprovação da lei que permitia o crédito consignado em folha de pagamento para aposentados e pensionistas. “Na época do envio das cartas, a única ‘novidade’ era a instituição financeira recém-conveniada e apta a efetuar as operações de crédito, qual seja, o Banco BMG”, diz a ação.
Segundo a procuradora, os dados levantados levam a entender que o objetivo das correspondências era promover as autoridades que assinavam a carta e realizar propaganda que favorecia o banco. “Os problemas financeiros da Previdência Social são de domínio público e já foram, por inúmeras vezes, abordados nesta corte. É questionável que a Previdência Social custeie a remessa de milhões de correspondências que não guardam correlação com suas prioridades institucionais”.
A ação pede, liminarmente, o bloqueio de bens dos envolvidos. Caso condenados, Lula e Lando deverão ressarcir o valor gasto com as cartas, cerca de R$ 9,5 milhões, e terão os direitos políticos suspensos, entre outras punições. A assessoria do ex-presidente Lula afirmou que ele está em viagem e que não se manifestará enquanto a assessoria jurídica, que ainda está sendo montada, não analisar o assunto. O ex-ministro não foi encontrado para comentar o caso.
Ex-presidente é acusado de ter enviado carta aos segurados do INSS com propaganda que não tinha interesse público; ministro da Previdência da época também foi denunciado
A denúncia pede o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula
Brasília – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Previdência Amir Lando foram denunciados por improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal. Eles são acusados de enviar 10,6 milhões de cartas aos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em 2004, com conteúdo propagandístico e destoante do interesse público.
Segundo a procuradora Luciana Loureiro Oliveira, as cartas, assinadas por Lula e Amir Lando, informavam que era possível fazer empréstimo consignado com juros reduzidos. A denúncia afirma que as cartas foram custeadas pelo INSS e pela Dataprev sem passar pelo devido processo de autorização contratual entre as duas entidades. O MPF afirma ainda que o valor pago pela postagem nos Correios foi maior do que o previsto na tabela de valores usada pela instituição.
A procuradora também diz que as cartas foram enviadas dez meses depois da aprovação da lei que permitia o crédito consignado em folha de pagamento para aposentados e pensionistas. “Na época do envio das cartas, a única ‘novidade’ era a instituição financeira recém-conveniada e apta a efetuar as operações de crédito, qual seja, o Banco BMG”, diz a ação.
Segundo a procuradora, os dados levantados levam a entender que o objetivo das correspondências era promover as autoridades que assinavam a carta e realizar propaganda que favorecia o banco. “Os problemas financeiros da Previdência Social são de domínio público e já foram, por inúmeras vezes, abordados nesta corte. É questionável que a Previdência Social custeie a remessa de milhões de correspondências que não guardam correlação com suas prioridades institucionais”.
A ação pede, liminarmente, o bloqueio de bens dos envolvidos. Caso condenados, Lula e Lando deverão ressarcir o valor gasto com as cartas, cerca de R$ 9,5 milhões, e terão os direitos políticos suspensos, entre outras punições. A assessoria do ex-presidente Lula afirmou que ele está em viagem e que não se manifestará enquanto a assessoria jurídica, que ainda está sendo montada, não analisar o assunto. O ex-ministro não foi encontrado para comentar o caso.
sábado, 22 de outubro de 2011
O QUE DIFERE PAÍS RICO DE PAÍS POBRE?
Países pobres não são pobres por falta de recursos naturais ou porque as raças de seu povo são inferiores, ou, ainda, porque outros países os tenham colonizado.
PAÍSES SÃO POBRES PORQUE FALTAM, A SUA GENTE, AS ATITUDES APROPRIADAS PARA VENCER OS DESAFIOS QUE DEVEM SER ENFRENTADOS PARA QUE O PAÍS SE TORNE RICO.
São pobres por falta de VONTADE em cumprir e ensinar os princípios básicos para o bom funcionamento da sociedade e para a formação de uma cidadania de boa qualidade.
São DEZ esses princípios, que devem nortear cada cidadão:
1. A ÉTICA da nossa cultura judaico-cristã;
2. A URBANIDADE;
3. A RESPONSABILIDADE CIVIL;
4. O RESPEITO ÀS LEIS E ÀS NORMAS;
5. O RESPEITO AO DIREITO E À LIBERDADE PRÓPRIA E DAS DEMAIS PESSOAS;
6. A VONTADE DE CRESCER E DE TRABALHAR;
7. A DEDICAÇÃO À POUPANÇA E AO INVESTIMENTO;
8. O DESEJO DE SUPERAÇÃO DENTRO DA PROBIDADE E PELA EFICIÊNCIA;
9. A compreensão de que DIREITOS são gerados por DEVERES, e vice-versa;
10. A PONTUALIDADE e o RESPEITO AO COMPROMISSO.
PODEMOS, JUNTOS, MUDAR O NOSSO BRASIL!
Comece por você mesmo... Passe adiante este decálogo, em sua casa, em sua vizinhança, em seu bairro, em sua cidade, em seu estado, até que ele repercuta em toda a sua pátria.
Fazer o país ficar rico não é algo que se consiga por um passe de mágica. Depende da coragem maior de MUDAR AS PRÓPRIAS ATITUDES e levar à risca os PRINCÍPIOS acima perante a sociedade.
DEPENDE, BASICAMENTE, DE ENSINO E DE EDUCAÇÃO; MAS MAIS DESSA DO QUE DAQUELE.
Imprima isso e afixe em local visível de sua empresa ou local de trabalho.
O BRASIL PRECISA DE UMA CIDADANIA MELHOR!
DEP JOÃOO BACELAR-PR/BA FAZ FORTUNA C DINHEIRO DO ORÇAMENTO!
AJUDEI A ELEGER UM CORRUPTO!
Deputado João Bacelar faz fortuna com emendas ao Orçamento
A tarefa de emendar o Orçamento da União transformou-se, há tempos, num meio para os parlamentares corruptos embolsarem dinheiro público. VEJA revela mais um desses casos – protagonizado pelo deputado federal João Bacelar, que cumpre o seu segundo mandato pelo PR baiano. O esquema é de uma simplicidade assustadora. Entre 2007 e 2010, João Bacelar – filho de ex-deputado federal, e típico representante do baixo clero da Câmara – teve direito a 43,5 milhões de reais em emendas. Quase metade disso foi destinado a prefeituras do semiárido baiano, onde estão seus redutos eleitorais. As prefeituras contratavam a Empresa Brasileira de Terraplanagem e Construções Ltda. (Embratec), administrada por Bacelar desde 2006. E o dinheiro ia parar no bolso do deputado.
Até novembro de 2009, a tramóia foi facilitada pela amizade com o servidor petista Marcos de Castro Lima, que ocupava a Subchefia de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Era ele quem recebia os pedidos de deputados e senadores e estabelecia a ordem de liberação das emendas. No último empenho em favor de Bacelar, antes de deixar o cargo, Lima liberou 2,2 milhões de reais ao amigo.
Quarenta dias depois de liberar essa bolada, e vinte dias depois de deixar o governo, o “homem das emendas” – como Lima era conhecido – ganhou de Bacelar um apartamento de 143 metros quadrados, num bairro nobre de Salvador. O custo foi de 680.000 reais – e documentos obtidos por VEJA mostram que os pagamentos ficaram a cargo da Embratec.
Além do ataque ao Orçamento, Bacelar lança mão de outros expedientes para lesar os cofres públicos, como o nepotismo cruzado – emprega em seu gabinete parentes de colegas que, por sua vez, contratam os parentes dele em agradecimento -, e a contratação de funcionárias pessoais, que sequer trabalham em Brasília, como se fossem assessoras de seu gabinete. Uma dessas funcionárias é laranja do deputado em uma emissora de rádio na Bahia, como demonstra gravação a que a revista teve acesso.
Bacelar declara ter um patrimônio de 1,2 milhões de reais. É pouco para quem tem carros importados e barco, e faz uso de avião particular. Nenhuma menção à Embratec foi feita em sua declaração de bens à Justiça eleitoral. Procurado por VEJA, João Bacelar negou tudo. Em 2012, poderá dispor de mais 13 milhões de reais em emendas ao Orçamento – se o Conselho de Ética da Câmara não se mover para impedir a sangria.
FONTE: CONGRESSO EM FOCO
Deputado João Bacelar faz fortuna com emendas ao Orçamento
A tarefa de emendar o Orçamento da União transformou-se, há tempos, num meio para os parlamentares corruptos embolsarem dinheiro público. VEJA revela mais um desses casos – protagonizado pelo deputado federal João Bacelar, que cumpre o seu segundo mandato pelo PR baiano. O esquema é de uma simplicidade assustadora. Entre 2007 e 2010, João Bacelar – filho de ex-deputado federal, e típico representante do baixo clero da Câmara – teve direito a 43,5 milhões de reais em emendas. Quase metade disso foi destinado a prefeituras do semiárido baiano, onde estão seus redutos eleitorais. As prefeituras contratavam a Empresa Brasileira de Terraplanagem e Construções Ltda. (Embratec), administrada por Bacelar desde 2006. E o dinheiro ia parar no bolso do deputado.
Até novembro de 2009, a tramóia foi facilitada pela amizade com o servidor petista Marcos de Castro Lima, que ocupava a Subchefia de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Era ele quem recebia os pedidos de deputados e senadores e estabelecia a ordem de liberação das emendas. No último empenho em favor de Bacelar, antes de deixar o cargo, Lima liberou 2,2 milhões de reais ao amigo.
Quarenta dias depois de liberar essa bolada, e vinte dias depois de deixar o governo, o “homem das emendas” – como Lima era conhecido – ganhou de Bacelar um apartamento de 143 metros quadrados, num bairro nobre de Salvador. O custo foi de 680.000 reais – e documentos obtidos por VEJA mostram que os pagamentos ficaram a cargo da Embratec.
Além do ataque ao Orçamento, Bacelar lança mão de outros expedientes para lesar os cofres públicos, como o nepotismo cruzado – emprega em seu gabinete parentes de colegas que, por sua vez, contratam os parentes dele em agradecimento -, e a contratação de funcionárias pessoais, que sequer trabalham em Brasília, como se fossem assessoras de seu gabinete. Uma dessas funcionárias é laranja do deputado em uma emissora de rádio na Bahia, como demonstra gravação a que a revista teve acesso.
Bacelar declara ter um patrimônio de 1,2 milhões de reais. É pouco para quem tem carros importados e barco, e faz uso de avião particular. Nenhuma menção à Embratec foi feita em sua declaração de bens à Justiça eleitoral. Procurado por VEJA, João Bacelar negou tudo. Em 2012, poderá dispor de mais 13 milhões de reais em emendas ao Orçamento – se o Conselho de Ética da Câmara não se mover para impedir a sangria.
FONTE: CONGRESSO EM FOCO
PRESIDENTE PETISTA DISTRIBUI 61 BILHÕES PARA 27 PAíSES
Ex presidente petista distribuiu R$ 61 bilhões para 27 países em 2 anos.
Somente nos dois últimos anos de seu Governo, o ex-presidente Luiz da Silva distribuiu mais de R$ 61 bilhões do contribuinte brasileiro para 27 países, a maioria na America Latina, sendo oito na África, para além de algumas das mais tenebrosas ditaduras, como Líbia, Síria e Irã. Parte expressiva dos recursos saiu do Brasil por meio de financiamento do BNDES para obras tocadas por empreiteiras favoritas do Governo.
Perplexidade
A lista dos 27 países que Lula deu dinheiro causou perplexidade nos senadores, até os governistas, da Comissão de Assuntos Econômicos.
Mão grande
A indignação dos senadores também decorre do fato de que os R$ 61 bilhões terem deixado os cofres públicos sem autorização do Senado.
'Desembolsos'
Oficialmente, o BNDES admite "desembolsos" de US$ 1,2 bilhão na América Latina e de US$ 906 milhões na África. Ou R$ 3,38 bilhões.
Primeiro eles
Os R$ 61 bilhões destinados por Lula aos 27 países em dois anos é um valor superior à soma das transferências para os Estados, no período.
*Fonte: Coluna do Claudio Humberto
Somente nos dois últimos anos de seu Governo, o ex-presidente Luiz da Silva distribuiu mais de R$ 61 bilhões do contribuinte brasileiro para 27 países, a maioria na America Latina, sendo oito na África, para além de algumas das mais tenebrosas ditaduras, como Líbia, Síria e Irã. Parte expressiva dos recursos saiu do Brasil por meio de financiamento do BNDES para obras tocadas por empreiteiras favoritas do Governo.
Perplexidade
A lista dos 27 países que Lula deu dinheiro causou perplexidade nos senadores, até os governistas, da Comissão de Assuntos Econômicos.
Mão grande
A indignação dos senadores também decorre do fato de que os R$ 61 bilhões terem deixado os cofres públicos sem autorização do Senado.
'Desembolsos'
Oficialmente, o BNDES admite "desembolsos" de US$ 1,2 bilhão na América Latina e de US$ 906 milhões na África. Ou R$ 3,38 bilhões.
Primeiro eles
Os R$ 61 bilhões destinados por Lula aos 27 países em dois anos é um valor superior à soma das transferências para os Estados, no período.
*Fonte: Coluna do Claudio Humberto
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
GOVERNO DILMA...
Tu ne cede Malis , sed ito audentior contra (Jamais ceda ao mal, mas lute cada vez mais bravamente contra ele.) Extraído do livro VI de Eneida, de Virgílio.
A LUTA CONTINUA !!!!
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Governo Dilma
Ricardo Arraes, professor da UFPi
Entre as muitas frases e gafes verborrágicas que marcaram os anos do governo Lula está aquela lapidar que dizia: “nunca antes na História deste país”. De posse deste sintagma o governante procurava imprimir o espírito de seu governo como um divisor de águas.
Ancorado em pesado marketing político, ele esquadrinhava o que seria a redenção de nossa história, a partir de sua administração que dera um novo sopro de vida ao país.
Nove meses após a sua saída, ele poderia afirmar “sem nenhuma dúvida”, outra pérola cultivada em sua administração, que “nunca antes na História deste país”, um governo perdeu cinco ministros de estado por denúncias de corrupção
A administração Dilma se caracterizou desde o início pela falta de identidade própria. A presidente “herdou” ministros de Lula e aceitou a indicação política dos partidos aliados para compor e governar. Era e é um arremedo de equipe, um conjunto composto por políticos apadrinhados, todos calejados e com vasta experiência nas esferas públicas. Nesta ópera bufa, a presidente atua num papel de refém de caciques e dos partidos aliados, espaços de onde tinha que escolher nomes para sua equipe.
Infelizmente, ao que parece, a presidente desconhece que identidade, capacidade de comando e virtudes próprias são ferramentas indispensáveis a quem administra, seja uma empresa privada, seja a res publica, ou seja, a “coisa” pública. Envolvida visceralmente nessa trama Dilma se equilibra entre as próprias escolhas e a lógica política de seu governo. Seu dilema aumenta quando tem que decidir se governa e assume o comando do país ou se garante a estabilidade da aliança de governo. dilema
A base de sua fraqueza política se evidencia em pelo menos quatro pilares. Incapacidade inicial de montar impor um quadro administrativo próprio, sujeito à sua vontade; a aliança imprescindível com um partido historicamente governista – o PMDB; sua extrema dependência da coalizão para governar e a sua falta de iniciativa para investigar e demitir ministros sem passar a priore, pelo desgaste da imprensa e pelo constrangimento da opinião pública.
No momento de montagem de sua equipe, Dilma revelou a pouca prudência e a falta de virtudes necessárias ao bom governante. Escolher ministros, secretários e conselheiros competentes, éticos e íntegros não é coisa de mínima importância. Ela é uma das lições mais básicas de que todo administrador deveria se servir. Dilma não conhecia quem nomeava para lhe assessorar. As marcas administrativas do governo da presidente são a fraqueza e a corrupção endêmica de seus ministros. Outra distinção é a tomada decisões a posteriori, isto é, agir pautada pelo trabalho da imprensa e pela execração pública dos envolvidos.
A primeira presidente não estudou a política nem seus assessores. Se assim o fizesse, saberia com Maquiavel que a elementar conjetura que se faz, a respeito das qualidades de inteligência de um governante, estaria na observação dos homens que estão ao seu redor. Para ele, um governante ajuizado saberia reconhecer as qualidades daqueles. Quando, porém, não são competentes e fiéis, pode-se avaliar sempre mal, porque cometeu seu primeiro erro nessa escolha.
A incapacidade política e a pouca virtude pessoal de Dilma nos levou a um grande desperdício histórico. Ou seja, a primeira experiência feminina no comando político nacional fez com que o Brasil perdesse a oportunidade ímpar de legar para a História um governo limpo, ético, sério.
A LUTA CONTINUA !!!!
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Governo Dilma
Ricardo Arraes, professor da UFPi
Entre as muitas frases e gafes verborrágicas que marcaram os anos do governo Lula está aquela lapidar que dizia: “nunca antes na História deste país”. De posse deste sintagma o governante procurava imprimir o espírito de seu governo como um divisor de águas.
Ancorado em pesado marketing político, ele esquadrinhava o que seria a redenção de nossa história, a partir de sua administração que dera um novo sopro de vida ao país.
Nove meses após a sua saída, ele poderia afirmar “sem nenhuma dúvida”, outra pérola cultivada em sua administração, que “nunca antes na História deste país”, um governo perdeu cinco ministros de estado por denúncias de corrupção
A administração Dilma se caracterizou desde o início pela falta de identidade própria. A presidente “herdou” ministros de Lula e aceitou a indicação política dos partidos aliados para compor e governar. Era e é um arremedo de equipe, um conjunto composto por políticos apadrinhados, todos calejados e com vasta experiência nas esferas públicas. Nesta ópera bufa, a presidente atua num papel de refém de caciques e dos partidos aliados, espaços de onde tinha que escolher nomes para sua equipe.
Infelizmente, ao que parece, a presidente desconhece que identidade, capacidade de comando e virtudes próprias são ferramentas indispensáveis a quem administra, seja uma empresa privada, seja a res publica, ou seja, a “coisa” pública. Envolvida visceralmente nessa trama Dilma se equilibra entre as próprias escolhas e a lógica política de seu governo. Seu dilema aumenta quando tem que decidir se governa e assume o comando do país ou se garante a estabilidade da aliança de governo. dilema
A base de sua fraqueza política se evidencia em pelo menos quatro pilares. Incapacidade inicial de montar impor um quadro administrativo próprio, sujeito à sua vontade; a aliança imprescindível com um partido historicamente governista – o PMDB; sua extrema dependência da coalizão para governar e a sua falta de iniciativa para investigar e demitir ministros sem passar a priore, pelo desgaste da imprensa e pelo constrangimento da opinião pública.
No momento de montagem de sua equipe, Dilma revelou a pouca prudência e a falta de virtudes necessárias ao bom governante. Escolher ministros, secretários e conselheiros competentes, éticos e íntegros não é coisa de mínima importância. Ela é uma das lições mais básicas de que todo administrador deveria se servir. Dilma não conhecia quem nomeava para lhe assessorar. As marcas administrativas do governo da presidente são a fraqueza e a corrupção endêmica de seus ministros. Outra distinção é a tomada decisões a posteriori, isto é, agir pautada pelo trabalho da imprensa e pela execração pública dos envolvidos.
A primeira presidente não estudou a política nem seus assessores. Se assim o fizesse, saberia com Maquiavel que a elementar conjetura que se faz, a respeito das qualidades de inteligência de um governante, estaria na observação dos homens que estão ao seu redor. Para ele, um governante ajuizado saberia reconhecer as qualidades daqueles. Quando, porém, não são competentes e fiéis, pode-se avaliar sempre mal, porque cometeu seu primeiro erro nessa escolha.
A incapacidade política e a pouca virtude pessoal de Dilma nos levou a um grande desperdício histórico. Ou seja, a primeira experiência feminina no comando político nacional fez com que o Brasil perdesse a oportunidade ímpar de legar para a História um governo limpo, ético, sério.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
O PT SUJOU AS ONGS!
Quando o PT ganhou as primeiras eleições, eu fui uma das poucas que "vestiu luto" neste país. Luto este que permanece até os dias de hoje...
Vocês não imaginam quanta discriminação eu sofri por NÃO estar completamente cega e entusiasmada com a "onda vermelha"!!!
Cheguei até a pensar que, talvez eu estivesse enganada, que com o passar do tempo eu iria mudar de ideia. Gostaria mesmo que isto tivesse acontecido. Gostaria de chegar pras pessoas e pedir desculpas por não ter acreditado nas promessas da petralhada...Porém, aconteceu exatamente o contrário. O tempo foi passando e, cada dia mais eu me convencia das "reais intenções" deste governo que tem deixado atrás de si, pegadas de lama que jamais serão apagadas da história da nossa nação!
O tempo é o melhor remédio para tudo nesta vida...As mentiras acabam sendo TODAS reveladas e assim, os vermelhinhos mostram a verdadeira face da vergonha em todos os setores da nossa sociedade.
Leiam com atenção a matéria abaixo, escrita com muita propriedade por Gilberto Dimenstein:
O PT e o crime contra as ONGs
Os partidos políticos, especialmente o PT, são responsáveis por jogar lama numa ideia encantadora: a de que se pode fazer um serviço público, ajudando a comunidade, sem necessariamente ter de estar no governo ou ser filiado a algum partido.
Sou dos que acham de que todo e qualquer cidadão deveria ser ensinado a prestar algum tipo de serviço em sua comunidade. Um dos meus orgulhos na vida é ter sido voluntário neste tipo de entidade.
Inspirei-me em maravilhosos casos de instituições que fizeram e fazem a diferença nas mais variadas áreas, da infância ao meio ambiente, passando pelas artes, adiantando-se aos governos. É onde se prestam projetos inovadores, que depois são replicados.
Aponte um avanço social brasileiro e verá uma entidade não-governamental participando da mobilização na proteção de mulheres, negros, índios, crianças com deficiência, idosos, homossexuais.
Essa combinação de fazer uma ação pública sem participar de governos ou partidos atraiu, no Brasil, jovens desencantados da política, mas querendo fazer a diferença. É uma dimensão das políticas públicas avançadas em que o governo não é o único protagonista.
Mas os partidos políticos brasileiros descobriram um filão de malandragem, usando a imagem das ONGs para acobertar falcatruas.
O custo disso pode ir muito além dos milhões desviados. Pode gerar o aumento do desencanto dos jovens e das pessoas que querem melhorar sua comunidade.
A melhor coisa que se faz é investigar cada vez mais as ONGs, especialmente as que tiverem acertos com os governos, para gerar transparência.
Gilberto Dimenstein, 54, integra o Conselho Editorial da Folha e vive nos Estados Unidos, onde foi convidado para desenvolver em Harvard projeto de comunicação para a cidadania.
Vocês não imaginam quanta discriminação eu sofri por NÃO estar completamente cega e entusiasmada com a "onda vermelha"!!!
Cheguei até a pensar que, talvez eu estivesse enganada, que com o passar do tempo eu iria mudar de ideia. Gostaria mesmo que isto tivesse acontecido. Gostaria de chegar pras pessoas e pedir desculpas por não ter acreditado nas promessas da petralhada...Porém, aconteceu exatamente o contrário. O tempo foi passando e, cada dia mais eu me convencia das "reais intenções" deste governo que tem deixado atrás de si, pegadas de lama que jamais serão apagadas da história da nossa nação!
O tempo é o melhor remédio para tudo nesta vida...As mentiras acabam sendo TODAS reveladas e assim, os vermelhinhos mostram a verdadeira face da vergonha em todos os setores da nossa sociedade.
Leiam com atenção a matéria abaixo, escrita com muita propriedade por Gilberto Dimenstein:
O PT e o crime contra as ONGs
Os partidos políticos, especialmente o PT, são responsáveis por jogar lama numa ideia encantadora: a de que se pode fazer um serviço público, ajudando a comunidade, sem necessariamente ter de estar no governo ou ser filiado a algum partido.
Sou dos que acham de que todo e qualquer cidadão deveria ser ensinado a prestar algum tipo de serviço em sua comunidade. Um dos meus orgulhos na vida é ter sido voluntário neste tipo de entidade.
Inspirei-me em maravilhosos casos de instituições que fizeram e fazem a diferença nas mais variadas áreas, da infância ao meio ambiente, passando pelas artes, adiantando-se aos governos. É onde se prestam projetos inovadores, que depois são replicados.
Aponte um avanço social brasileiro e verá uma entidade não-governamental participando da mobilização na proteção de mulheres, negros, índios, crianças com deficiência, idosos, homossexuais.
Essa combinação de fazer uma ação pública sem participar de governos ou partidos atraiu, no Brasil, jovens desencantados da política, mas querendo fazer a diferença. É uma dimensão das políticas públicas avançadas em que o governo não é o único protagonista.
Mas os partidos políticos brasileiros descobriram um filão de malandragem, usando a imagem das ONGs para acobertar falcatruas.
O custo disso pode ir muito além dos milhões desviados. Pode gerar o aumento do desencanto dos jovens e das pessoas que querem melhorar sua comunidade.
A melhor coisa que se faz é investigar cada vez mais as ONGs, especialmente as que tiverem acertos com os governos, para gerar transparência.
Gilberto Dimenstein, 54, integra o Conselho Editorial da Folha e vive nos Estados Unidos, onde foi convidado para desenvolver em Harvard projeto de comunicação para a cidadania.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
GREVISTAS DOS CORREIOS QUEIMAM BANDEIRA DO PT
Grevistas dos Correios queimam bandeira do PT depois de decisão do TST
Depois da determinação do Tribunal Superior do Trabalho - TST de que os trabalhadores dos Correios, que estavam em greve há 28 dias, voltassem ao trabalho a partir da zero hora desta quinta-feira (13), os grevistas promoveram manifestação em Brasília, quando queimaram a bandeira do PT, segundo matéria publicada pela Agência O Globo.
No julgamento do dissídio coletivo pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos - SDC, os ministros autorizaram a empresa a descontar no salário dos grevistas o equivalente a sete dias de greve e os demais 21 dias de paralisação devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana. No caso de descumprimento da determinação, a multa diária estabelecida foi de R$ 50 mil.
Durante o julgamento, o advogado da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares - Fentect, Gustavo Ramos, disse que os trabalhadores jamais tiveram a intenção de lesar a sociedade. Ele sustentou que a greve foi pacífica e argumentou que a melhor forma de solucionar a questão dos dias parados seria a compensação com trabalho, o que evitaria o pagamento de horas extras para que o serviço fosse colocado em dia.
Já o advogado dos Correios, Jeferson Carús Guedes, alegou que a greve era abusiva especialmente pela natureza essencial do serviço prestado pela empresa. Ele também solicitou que o TST determinasse o desconto dos dias não trabalhados do salário dos grevistas.
Os Correios instauraram o dissídio coletivo no TST no fim de setembro, depois da falta de acordo entre a empresa e os trabalhadores sobre os termos do acordo coletivo. Foram realizadas duas audiências de conciliação mediadas pelo TST e uma reunião com o ministro relator. Na primeira audiência, as duas partes chegaram a um consenso, mas a proposta foi rejeitada pelos 35 sindicatos da categoria. Nos outros dois encontros, não foi possível chegar a um acordo, por isso, a questão foi julgada pela SDC.
Para o presidente do TST, João Oreste Dalazen, houve falta de razoabilidade e de bom-senso na condução da greve pelos trabalhadores. “A solução negociada deveria ter sido alcançada em diversos momentos e não se alcançou por falta de sensibilidade e porque há pessoas infiltradas no movimento paredista que talvez estejam mais interessadas em que haja uma radicalização de posições. A greve em determinados momentos teve contornos inequivocadamente políticos”. Dalazen defendeu, durante o julgamento, o desconto de todos os dias parados.
Em relação às cláusulas financeiras, os ministros determinaram que sejam cumpridos os pontos do acordo firmado na primeira audiência de conciliação entre as partes, que prevê o aumento real de R$ 80 a partir de 1º de outubro e reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto.
No último fim de semana, a empresa realizou mais um mutirão numa tentativa de minimizar os efeitos da greve para a população, quando cerca de 22 milhões de correspondências foram entregues. Mais 27 milhões haviam passado pela triagem, segundo informações da empresa.
Nos últimos quatro finais de semana passaram pela triagem dos Correios perto de 47 milhões de cartas e 96 milhões de objetos.
Depois da determinação do Tribunal Superior do Trabalho - TST de que os trabalhadores dos Correios, que estavam em greve há 28 dias, voltassem ao trabalho a partir da zero hora desta quinta-feira (13), os grevistas promoveram manifestação em Brasília, quando queimaram a bandeira do PT, segundo matéria publicada pela Agência O Globo.
No julgamento do dissídio coletivo pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos - SDC, os ministros autorizaram a empresa a descontar no salário dos grevistas o equivalente a sete dias de greve e os demais 21 dias de paralisação devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana. No caso de descumprimento da determinação, a multa diária estabelecida foi de R$ 50 mil.
Durante o julgamento, o advogado da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares - Fentect, Gustavo Ramos, disse que os trabalhadores jamais tiveram a intenção de lesar a sociedade. Ele sustentou que a greve foi pacífica e argumentou que a melhor forma de solucionar a questão dos dias parados seria a compensação com trabalho, o que evitaria o pagamento de horas extras para que o serviço fosse colocado em dia.
Já o advogado dos Correios, Jeferson Carús Guedes, alegou que a greve era abusiva especialmente pela natureza essencial do serviço prestado pela empresa. Ele também solicitou que o TST determinasse o desconto dos dias não trabalhados do salário dos grevistas.
Os Correios instauraram o dissídio coletivo no TST no fim de setembro, depois da falta de acordo entre a empresa e os trabalhadores sobre os termos do acordo coletivo. Foram realizadas duas audiências de conciliação mediadas pelo TST e uma reunião com o ministro relator. Na primeira audiência, as duas partes chegaram a um consenso, mas a proposta foi rejeitada pelos 35 sindicatos da categoria. Nos outros dois encontros, não foi possível chegar a um acordo, por isso, a questão foi julgada pela SDC.
Para o presidente do TST, João Oreste Dalazen, houve falta de razoabilidade e de bom-senso na condução da greve pelos trabalhadores. “A solução negociada deveria ter sido alcançada em diversos momentos e não se alcançou por falta de sensibilidade e porque há pessoas infiltradas no movimento paredista que talvez estejam mais interessadas em que haja uma radicalização de posições. A greve em determinados momentos teve contornos inequivocadamente políticos”. Dalazen defendeu, durante o julgamento, o desconto de todos os dias parados.
Em relação às cláusulas financeiras, os ministros determinaram que sejam cumpridos os pontos do acordo firmado na primeira audiência de conciliação entre as partes, que prevê o aumento real de R$ 80 a partir de 1º de outubro e reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto.
No último fim de semana, a empresa realizou mais um mutirão numa tentativa de minimizar os efeitos da greve para a população, quando cerca de 22 milhões de correspondências foram entregues. Mais 27 milhões haviam passado pela triagem, segundo informações da empresa.
Nos últimos quatro finais de semana passaram pela triagem dos Correios perto de 47 milhões de cartas e 96 milhões de objetos.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
O VÔMITO DO URUBU...
13/10/2011 às 4:29
Afinal, por que os petistas têm tanto ódio das pessoas que marcham contra a corrupção? Ou: O PT vomita porque está com medo, como o urubu!
O PT apóia, sim, manifestações de rua. Em Nova York!
O PT apóia, sim, o povo na praça. No Egito!
O PT apóia, sim, atos contra a corrupção. Na Bulgária! Ooops! Na Bulgária, não, companheiro!
Chega a ser fascinante o que está em curso. As várias marchas contra a corrupção país afora têm uma característica comum: o baixo grau de partidarização. Não se vêem as bandeiras de sempre nem se ouve aquela rima-clichê em “ido”: “O povo unido/ jamais será vencido”. Isso se tornou marca registrada de quem tinha um projeto de poder, que está em plena vigência. O petismo queria, em suma, isso que vemos hoje: corrupção, impunidade, maracutaia, mas com o partido no comando. Os males antes a serem vencidos se tornaram instrumentos da luta política. “Se a gente não os emprega, os nossos adversários farão uso deles primeiro”, explicam. Essa é a justificativa (i)moral de todo canalha.
Mas retomo o fio: os que marcham nem sequer recorrem a palavras de ordem contra o PT. Ao contrário até: não deixa de haver certo apelo governista nos protestos quando se exibem as vassouras, numa alusão à faxina que a presidente Dilma Rousseff começou a fazer no governo. Depois ela descobriu que era mais confortável esconder a sujeira debaixo do tapete. Ou seja: a população apoiou a sua iniciativa. Ela é que decidiu não mais levá-la, e se levar, a sério.
Se o PT nem mesmo é um dos alvos dos protestos, por que, afinal de contas, os petistas e petralhas odeiam tanto as manifestações e os manifestantes e dirigem, nas redes sociais, palavras violentas, de baixo calão até, contra aqueles que se mobilizam? Não há outra resposta possível: diante de uma marcha contra a corrupção, eles se sentem discriminados, pessoalmente atingidos, ameaçados. Ou por outra: eles se tornaram beneficiários da corrupção, da malversação do dinheiro público, da roubalheira. Não me espanto que tenham chegado a tal ponto. Revelam a sua natureza. Agem à moda dos urubus.
Até um ator do terceiro ou quarto escalão da TV Globo, que vive de braços dados com notórios detratores da emissora, um desclassificado que deve estar lá por conta de alguma cota (partidária talvez), um mamador asqueroso de dinheiro público, até esse vagabundo petralha decidiu atacar as marchas contra a corrupção. E, de quebra, me xingou também porque, como é público e notório, apóio os protestos. Urubus quando se sentem ameaçados vomitam e começam a soprar nervosamente. É o caso desse asqueroso: sempre fazendo o trabalho de sopro. Um ladrão que vive de joelhos!
Ao se voltar contra os protestos, especialmente nas redes sociais - já que não têm nem coragem moral nem física para dar pinta da praça e combater gente decente cara a cara -, esses vadios revelam qual era o seu anseio, o seu horizonte utópico, o seu ideal. Lembram-se da expressão “um outro mundo possível”? Para eles, já chegou; é esse que está aí. Eles eram contra homens que roubavam homens porque achavam que o certo seria fazer o contrário…
Muita gente apostou que as convocações de ontem não dariam em nada. Em Brasília, havia pelo menos 20 mil pessoas na praça, que se mobilizaram para aquele fim (não houve público-carona de qualquer outro evento). Em São Paulo, Rio e Goiânia, mas de 2 mil manifestantes foram as ruas; centenas mandaram seu recado em muitas outras cidades. Como já escrevi em outro texto, ignorem aqueles que tentam caracterizar os protestos como manifestações de uma rebeldia sem causa, sem alvo, sem organização. Esses não são defeitos, mas qualidades.
Em décadas, essa é a primeira vez que UMA PARTE DO POVO DE VERDADE está saindo às ruas. Chamo de “povo de verdade” o indivíduo, o homem-célula, o cidadão-em-si-mesmo, o homem-sem-partido, o homem-sem-sindicato, o homem-sem-movimento-social, o homem-sem-ONG, o homem-sem-chefe-político, o homem-sem-cabresto-ideológico, o homem-sem-projeto-de-poder, o homem-sem-um-apedeuta-pra-chamar-de-seu. As diretas-já e o impeachment de Collor foram importantes, sim, para o Brasil, mas tinham uma marca ideológica muito clara e obedeciam a comandos partidários.
É por isso que os petistas e seus porta-vozes ou amiguinhos na imprensa fazem pouco dos protestos. Na verdade, eles os temem. Essas pessoas que se manifestam refletem a boa consciência conservadora dos brasileiros. E não me refiro necessariamente àquele conservadorismo ideológico; falo de um outro, de que o ideológico até pode ser uma expressão política: a maioria das pessoas é decente, direita e luta para ganhar a vida honestamente.
E isso, sem dúvida, embrulha o estômago dos urubus. Os petistas e petralhas hostilizam as marchas contra a corrupção porque não suportam a idéia de que o povo possa fazer algo por si mesmo sem precisar pagar o caríssimo pedágio cobrado pelo PT - inclusive o pedágio institucional.
E não se enganem. Os 30 mil nas ruas são muitos milhões operando em suas respectivas casas, em seu trabalho, nas escolas, na rede.
O PT vomita nos manifestantes porque está com medo. Como o urubu.
Por Reinaldo Azevedo
Afinal, por que os petistas têm tanto ódio das pessoas que marcham contra a corrupção? Ou: O PT vomita porque está com medo, como o urubu!
O PT apóia, sim, manifestações de rua. Em Nova York!
O PT apóia, sim, o povo na praça. No Egito!
O PT apóia, sim, atos contra a corrupção. Na Bulgária! Ooops! Na Bulgária, não, companheiro!
Chega a ser fascinante o que está em curso. As várias marchas contra a corrupção país afora têm uma característica comum: o baixo grau de partidarização. Não se vêem as bandeiras de sempre nem se ouve aquela rima-clichê em “ido”: “O povo unido/ jamais será vencido”. Isso se tornou marca registrada de quem tinha um projeto de poder, que está em plena vigência. O petismo queria, em suma, isso que vemos hoje: corrupção, impunidade, maracutaia, mas com o partido no comando. Os males antes a serem vencidos se tornaram instrumentos da luta política. “Se a gente não os emprega, os nossos adversários farão uso deles primeiro”, explicam. Essa é a justificativa (i)moral de todo canalha.
Mas retomo o fio: os que marcham nem sequer recorrem a palavras de ordem contra o PT. Ao contrário até: não deixa de haver certo apelo governista nos protestos quando se exibem as vassouras, numa alusão à faxina que a presidente Dilma Rousseff começou a fazer no governo. Depois ela descobriu que era mais confortável esconder a sujeira debaixo do tapete. Ou seja: a população apoiou a sua iniciativa. Ela é que decidiu não mais levá-la, e se levar, a sério.
Se o PT nem mesmo é um dos alvos dos protestos, por que, afinal de contas, os petistas e petralhas odeiam tanto as manifestações e os manifestantes e dirigem, nas redes sociais, palavras violentas, de baixo calão até, contra aqueles que se mobilizam? Não há outra resposta possível: diante de uma marcha contra a corrupção, eles se sentem discriminados, pessoalmente atingidos, ameaçados. Ou por outra: eles se tornaram beneficiários da corrupção, da malversação do dinheiro público, da roubalheira. Não me espanto que tenham chegado a tal ponto. Revelam a sua natureza. Agem à moda dos urubus.
Até um ator do terceiro ou quarto escalão da TV Globo, que vive de braços dados com notórios detratores da emissora, um desclassificado que deve estar lá por conta de alguma cota (partidária talvez), um mamador asqueroso de dinheiro público, até esse vagabundo petralha decidiu atacar as marchas contra a corrupção. E, de quebra, me xingou também porque, como é público e notório, apóio os protestos. Urubus quando se sentem ameaçados vomitam e começam a soprar nervosamente. É o caso desse asqueroso: sempre fazendo o trabalho de sopro. Um ladrão que vive de joelhos!
Ao se voltar contra os protestos, especialmente nas redes sociais - já que não têm nem coragem moral nem física para dar pinta da praça e combater gente decente cara a cara -, esses vadios revelam qual era o seu anseio, o seu horizonte utópico, o seu ideal. Lembram-se da expressão “um outro mundo possível”? Para eles, já chegou; é esse que está aí. Eles eram contra homens que roubavam homens porque achavam que o certo seria fazer o contrário…
Muita gente apostou que as convocações de ontem não dariam em nada. Em Brasília, havia pelo menos 20 mil pessoas na praça, que se mobilizaram para aquele fim (não houve público-carona de qualquer outro evento). Em São Paulo, Rio e Goiânia, mas de 2 mil manifestantes foram as ruas; centenas mandaram seu recado em muitas outras cidades. Como já escrevi em outro texto, ignorem aqueles que tentam caracterizar os protestos como manifestações de uma rebeldia sem causa, sem alvo, sem organização. Esses não são defeitos, mas qualidades.
Em décadas, essa é a primeira vez que UMA PARTE DO POVO DE VERDADE está saindo às ruas. Chamo de “povo de verdade” o indivíduo, o homem-célula, o cidadão-em-si-mesmo, o homem-sem-partido, o homem-sem-sindicato, o homem-sem-movimento-social, o homem-sem-ONG, o homem-sem-chefe-político, o homem-sem-cabresto-ideológico, o homem-sem-projeto-de-poder, o homem-sem-um-apedeuta-pra-chamar-de-seu. As diretas-já e o impeachment de Collor foram importantes, sim, para o Brasil, mas tinham uma marca ideológica muito clara e obedeciam a comandos partidários.
É por isso que os petistas e seus porta-vozes ou amiguinhos na imprensa fazem pouco dos protestos. Na verdade, eles os temem. Essas pessoas que se manifestam refletem a boa consciência conservadora dos brasileiros. E não me refiro necessariamente àquele conservadorismo ideológico; falo de um outro, de que o ideológico até pode ser uma expressão política: a maioria das pessoas é decente, direita e luta para ganhar a vida honestamente.
E isso, sem dúvida, embrulha o estômago dos urubus. Os petistas e petralhas hostilizam as marchas contra a corrupção porque não suportam a idéia de que o povo possa fazer algo por si mesmo sem precisar pagar o caríssimo pedágio cobrado pelo PT - inclusive o pedágio institucional.
E não se enganem. Os 30 mil nas ruas são muitos milhões operando em suas respectivas casas, em seu trabalho, nas escolas, na rede.
O PT vomita nos manifestantes porque está com medo. Como o urubu.
Por Reinaldo Azevedo
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
CONHEÇA OS MENSALEIROS LESA PÁTRIA!
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
CONHEÇA OS 4O MENSALEIROS, FALTA O ALI BABÁ QUE TODOS SABEM QUEM É.
VEJAM QUEM SÃO OS 40 MENSALEIROS PROCESSADOS PELO STF..... TODOS DA BASE ALIADA.... FALTA O ALI LULLABABÁ..
1) José Dirceu de Oliveira e Silva
brasileiro, casado, advogado, nascido em 16/03/1946, filho de Castorino de Oliveira e Silva e Olga Guedes da Silva, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Ex-deputado pelo PT de São Paulo e ex-eminência parda do governo Lula. Um dos poucos condenados pela Comissão de Ética da Câmara que foi cassado pelo plenário.
A denúncia do Ministério Público coloca Dirceu como um dos membros do núcleo principal da quadrilha.
Pelo que já foi apurado até o momento, o núcleo principal da quadrilha era composto pelo ex Ministro José Dirceu, o ex tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Delúbio Soares, o ex Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores, Sílvio Pereira, e o ex Presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoíno.
Como dirigentes máximos, tanto do ponto de vista formal quanto material, do Partido dos Trabalhadores, os denunciados, em conluio com outros integrantes do Partido, estabeleceram um engenhoso esquema de desvio de recursos de órgãos públicos e de empresas estatais e também de
concessões de benefícios diretos ou indiretos a particulares em troca de ajuda financeira.
2) José Genoíno Neto
brasileiro, professor, natural de Quixeramobim/CE, nascido em 03/05/1946, filho de Sebastião Genoíno Guimarães e Maria Laiz Nobre Guimarães, residente na Rua Maestro Carlos Cruz, Butantã, São Paulo/SP.
Ex presidente do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
3) Delúbio Soares de Castro
brasileiro, nascido em 16/10/55, filho de Joanira Alves de Castro, residente na Al. Jaú, Cerqueira César, São Paulo/SP.
Ex tesoureiro do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
4) Sílvio José Pereira
brasileiro, nascido em 04/05/61, filho de Maria Alice da Silva Pereira, residente na Rua Dr. Seng, Bela Vista, São Paulo/SP.
Ex Secretário-Geral do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
5) Marcos Valério Fernandes de Souza
brasileiro, nascido em 29/01/61, filho de Aide Fernandes de Souza, residente na Rua Castelo de Feira, Castelo, Belo Horizonte/MG.
O publicitário e carequinha falante é acusado de desenvolver o esquema de transferir dinheiro público para campanhas políticas junto com os dirigentes do Banco Rural.
Em conjunto com os dirigentes do Banco Rural, notadamente o falecido José Augusto Dumont, Marcos Valério desenvolveu um esquema de utilização de suas empresas para transferência de recursos financeiros para campanhas políticas, cuja origem, simulada como empréstimo do Banco Rural, não é efetivamente declarada, mas as apurações demonstraram tratar-se de uma forma de pulverização de dinheiro público desviado através dos contratos de publicidade.
6) Ramon Hollerbach Cardoso
brasileiro, nascido em 13/06/48, filho de Waldira Hollerbach Cardoso, residente na Rua do Ouro, Serra, Belo Horizonte/MG.
Sócio do Marcos Valério na SMP&B Publicidade. É acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino também utilizavam suas empresas e contratos de publicidade com empresas privadas para operacionalizar esquema de repasse de dinheiro não contabilizado a candidatos a cargos eletivos, diante da possibilidade de contabilização desses recursos como gasto de publicidade, mediante o desconto de um percentual sobre o valor transferido. Para esse fim valiam-se do mesmo esquema de transferência de dinheiro em espécie operado junto ao Banco Rural.
7) Cristiano de Mello Paz
brasileiro, nascido em 20/11/51, filho de Maria das Mercês de Mello Paz, residente na R. Inconfidentes, Savassi, Belo Horizonte/MG.
Sócio do publicitário Marcos Valério na SMP&B Publicidade. Acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
8) Rogério Lanza Tolentino
brasileiro, nascido em 15/10/49, filho de Odete Lanza Tolentino, residente na R. Carangola,Santo Antõnio, Belo Horizonte/MG.
Sócio do publicitário Marcos Valério na SMP&B Publicidade. Acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
9) Simone Reis Lobo de Vasconcelos
brasileira, nascida em 12/03/57 filha de Isa Maria Reis de Vasconcelos, residente na R. Rio de Janeiro, Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Diretora financeira da SMP&B Publicidade. Acusada de ser a principal operadora do esquema Marcos Valério desde os tempos da campanha do atual senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG).
Como forma de ilustrar essa realidade, interessante observar que a denunciada Simone Vasconcelos, principal operadora do esquema dirigido por Marcos Valério, trabalhou na campanha eleitoral do Senador Eduardo Azeredo em 1998 e foi indicada para Marcos Valério pelo tesoureiro da campanha, Cláudio Mourão.
10) Geiza Dias dos Santos
brasileira, nascida em 29/04/71, natural de Minas Gerais, filha de José Agostinho dos Santos e Maria Izabel Dias dos Santos,residente na R. Desembargador Paula Mota, Ouro Preto, Belo Horizonte/MG.
Funcionária da Diretoria Administrativa e Financeira da SMP&B e acusada de ser parte do núcleo da quadrilha liderada pelo carequinha falante.
11) Kátia Rabello
brasileira, separada judicialmente, empresária, nascida em 15/06/1971, natural de Belo Horizonte/MG, filha de Sabino Correa Rabello e Jandira Rabello, residente na Rua Guaratinga, Belo Horizonte/MG.
Presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
12) José Roberto Salgado,
brasileiro, separado judicialmente, executivo bancário, nascido em 05/11/1960, natural de Belo Horizonte/MG, filho de Deusdedit Pereira Salgado e Nelcy Alves da Silva, residente na Rua Santa Catarina, B. Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Vice-presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
13) Vinícius Samarane,
brasileiro, casado, natural de Belo Horizonte/MG, nascido em 27/10/1967, filho de Arcílio Samarane Júnior e Maria Helena Affonso Samarane, residente na Rua Gabriel dos Santos, Serra, Belo Horizonte/MG.
Diretor Executivo do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
14) Ayanna Tenório Tõrres de Jesus,
brasileira, separada judicialmente, administradora de empresas, residente na Rua Rio de Janeiro, Centro, Belo Horizonte/MG.
Vice-presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
15) João Paulo Cunha
brasileiro, casado, natural de Caraguatatuba/SP, nascido em 06/06/58, filho de José Venâncio da Cunha e Izabel Ribeiro da Cunha, residente na SQS 311, Brasília/DF.
O ex-presidente de Câmara, deputado pelo PT de São Paulo e protagonista das maiores pizzas dos últimos tempos ao absolvido pelo plenário da Câmara apesar de ter sido pego em várias mentiras e condenado pela Comissão de Ética da Câmara.
16) Luiz Gushiken
brasileiro, casado, bancário, natural de Oswaldo Cruz/SP, nascido em 08/05/1950, filho de Shoe Gushiken e Setsu Gushiken, residente na SQS 312, Brasília/DF.
Ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica do governo Lula. Acusado de desviar dinheiro público em 4 operações distintas
O ex Ministro da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República, Luiz Gushiken, e o ex Diretor de
Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, em atuação orquestrada, desviaram, no período de 2003 a 2004, em benefício do grupo liderado por Marcos Valério (Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino) e do Partido dos Trabalhadores (José Dirceu, José Genoíno, Sílvio Pereira e Delúbio Soares), vultosas quantias do Fundo de Investimento VISANET, constituído com recursos do Banco do Brasil S/A.
17) Henrique Pizzolato
brasileiro, solteiro, nascido em 09/09/52, natural de Santa Catarina, filho de Pedro Pizzolato e Odilla Annita Pizzolato, residente na Rua República do Peru, Copacabana, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil. Além da parceria com o ex-ministro Gushiken no desvio da grana da Visanet, Pizzolato tb recebeu uma boa grana da turma do carequinha, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal.
Henrique Pizzolato, em razão do cargo de Diretor de Marketing do Banco do Brasil, também recebeu de Marcos Valério, Cristiano
Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino, valendo-se de um intermediário, na data de 15 de janeiro de 2004, a quantia de R$ 326.660,67 como
contraprestação pelos benefícios ilicitamente proporcionados, no exercício de sua função, ao grupo empresarial de Marcos Valério..
18) Pedro da Silva Corrêa de Oliveira Andrade Neto,
brasileiro, casado, natural do Rio de Janeiro, nascido em 07/01/48, filho de Fábio Corrêa de Oliveira Andrade e Clarice Roma de Oliveira Andrade, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Presidente do Partido Progressista (PP) e um dos poucos condenados pela Comissão de Ética da Cãmara que não foi absolvido pelo plenário da Câmara. Pedro Correia e outros membros do PP são acusados de receber dinheiro em troca de apoio ao Governo Lula.
Os denunciados José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry, João Cláudio Genú, Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Carlos Alberto Quaglia montaram uma estrutura criminosa voltada para a prática dos crimes de corrupção passiva e branqueamento de capitais. O recebimento de vantagem indevida, motivada pela condição de Parlamentar Federal dos denunciados José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry, tinha como contraprestação o apoio político do Partido Progressista à€“ PP ao Governo Federal. Nessa linha, ao longo dos anos de 2003 e 2004, José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genú receberam aproximadamente quatro milhões e cem mil reais a título de propina.
19) José Mohamed Janene
brasileiro, casado, pecuarista, natural de Santo Inácio/PR, nascido em 12/09/55, filho de Mohamede Assad Janene e Memune Janene, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Ex-líder do Partido Progressista na Câmara. Além da responsabilidade do mensalão no PP, é acusado de ter apresentado a turma do carequinha à corretora/lavanderia de dinheiro Bõnus Banval.
O Deputado Federal José Janene sempre integrou a Executiva Nacional do PP, tendo fechado o acordo financeiro com o PT e assumido postura ativa no recebimento da propina. Nesse sentido, inclusive, foi o responsável pela aproximação do núcleo publicitário-financeiro com a parceira Bõnus Banval.
O processo de cassação de Janene está em andamento. Ontem foi recusado o pedido de aposentadoria dele por invalidez (veja estadao) que muitos cínicos dizem ser uma estratégia para fugir da condenação.
20) Pedro Henry Neto
brasileiro, deputado federal, nascido em 19/04/57, residente na Rua Padre Cassemiro, Centro, Cáceres/MT.
Deputado Federal do Partido Progressista. Acusado de montar o esquema de mensalão do PP, foi absolvido no processo de cassação pelo plenário na fornada de pizza de 15 de março deste ano.
21) João Cláudio de Carvalho Genu
brasileiro, casado, filho de Nady Bastos Genú e Maria de Lourdes de Carvalho Genú, natural de Belém/PA,nascido em 17/12/63, residente na SQSW 104, Setor Sudoeste, Brasília/DF.
Assessor do ex-líder do Partido Progresista (PP) na Câmara, José Janene (PR) era o intermediário da grana do mensalão destinada ao PP..
A primeira forma de recolhimento era implementada pelo intermediário João Cláudio Genú, que agia conscientemente por ordem de José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry.
22) Enivaldo Quadrado
brasileiro, casado, empresário,residente na Rua Maranhão, Higienópolis, São Paulo.
Sócio das empresa Bõnus Banval Participações Ltda e Bõnus Banval Commodities Corretora de Mercadoria Ltda, uma das lavanderias de dinheiro do esquema.
Essa segunda forma fraudulenta de repasse, com o emprego das empresas Bõnus Banval e Natimar, resultou em transferências no valor total de um milhão e duzentos mil reais ao PP.
Assim, como profissionais do ramo de branqueamento de capitais, Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Carlos Alberto Quaglia associaram-se de modo permanente, habitual e organizado à quadrilha originariamente integrada por José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genú.
23) Breno Fischberg
brasileiro, casado, empresário, natural do Rio de janeiro/RJ, nascido em 21/06/54, filho de Moise Fischberg e Clara Fischberg, residente na Rua Dr. Queiroz Guimarães, Jardim Guedala, São Paulo/SP.
Ex-dono da Corretora Bõnus Banval.
24) Carlos Alberto Quaglia
filho de Jane Hughes de Quaglia e Antonio Quaglia, nascido na Argentina, empresário, solteiro, residente na Rua Rosalina Amélia dos Santos, Bairro Rio Vermelho, Florianópolis/SC.
Um dos sócios da Corretora Natimar, usada para lavar o nosso dinheiro.
25) Valdemar Costa Neto
brasileiro, divorciado, natural de São Paulo, nascido em 11/08/49, filho de Valdemar Costa Filho e Emília Caran Costa, com endereço na Rua Cel. Souza Franco, 907, Mogi das Cruzes/SP.
Presidente licenciado do Partido Liberal (PL). Renunciou ao mandato de deputado para fugir da cassação logo no começo da crise do mensalão.
Os denunciados Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas e Antõnio Lamas, juntamente com Lúcio Funaro e José Carlos Batista, montaram uma estrutura criminosa voltada para a prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
... O recebimento de vantagem indevida, motivada pela condição de parlamentar federal do denunciado Valdemar Costa Neto, tinha como contraprestação o apoio político do Partido Liberal à€“ PL ao Governo Federal.
26) Jacinto De Souza Lamas
brasileiro, solteiro nascido em 23/12/57, natural de Piraúba/MG, filho de Ovídio Lamas Primo e Astrogilda de Souza Lamas, residente na SHIS QI 1, Lago Sul, Brasília-DF.
Tesoureiro do Partido Liberal e acusado de ser o sujeito que recebia a grana do mensalão destinado ao PL.
Em um segundo momento, passou a ser efetuada pelos intermediários Jacinto Lamas e Antõnio Lamas, que agiam conscientemente por ordem do denunciado Valdemar Costa Neto.
27) Antõnio de Pádua de Souza Lamas
brasileiro, casado, nascido em 05/11/65, natural de Piraúba/MG, filho de Ovídio Lamas Primo e Astrogilda de Souza Lamas, residente na SHJB, Condomínio Estância Jardim Botânico, Lago Sul, Brasília-DF.
Irmão de Jacinto Lamas e acusado de ser cumplice da corrupção no Partido Liberal.
28) Carlos Alberto Rodrigues Pinto (Bispo Rodrigues)
brasileiro, casado, natural do Rio de janeiro, nascido em 04/10/57, filho de José Júlio Pinto e Lucélia de Jesus Rodrigues, residente na Rua Jaime Rodrigues, Táguara, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-deputado federal do Partido Liberal (PL) do Rio de Janeiro e um dos fundadores da Igreja Universal do Reino de Deus. Acusado de receber o mensalão, renunciou ao mandato para não ser cassado logo no começo da crise,
De fato, em dezembro de 2003, Célio Marcos Siqueira, por ordem do ex Deputado Federal Bispo Rodrigues, compareceu no Banco Rural em Brasília, arrecadou e depois entregou a quantia de cento e cinqüenta mil reais em espécie ao real destinatário (denunciado Bispo Rodrigues) em sua residência
.
Para ilustrar o apoio político do grupo de parlamentares do Partido Liberal ao Governo Federal, na sistemática acima narrada, pontua-se a atuação do Parlamentar Carlos Rodrigues na aprovação da reforma da previdência (PEC 40/2003 na sessão do dia 27/08/2003) e da reforma
tributária (PEC 41/2003 na sessão do dia 24/09/2003).
29) Roberto Jefferson Monteiro Francisco
brasileiro, casado, advogado, filho de Roberto Francisco e Neuza Dalva Monteiro Francisco, nascido em 14/06/53, natural do Rio de janeiro, com domicilio na Rua Ernesto Paixão, Valparaíso, Petropólis/RJ e comercial na Av. Franklin Rooselvet, Centro, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro acusado de ser o negociar da grana do mensalão destinada ao PTB. Tem o mérito de ter jogado o mensalão no ventilador ao ser acusado envolvimento na corrupção na Empresa de Correios e Telégrafos.
Após o falecimento de José Carlos Martinez, as tratativas visando o recebimento do dinheiro proveniente do Partido dos Trabalhadores passaram a ser estabelecidas com o denunciado Roberto Jefferson, Presidente do PTB.
30) Emerson Eloy Palmieri
brasileiro, casado, pecuarista, nascido em 02/03/1952, filho de Genezio Palmieri e Elza Pereira Palmieri, residente e domiciliado na Avenida Paraná, Bairro Juvevê, Curitiba/PR.
Ex-tesoureiro do Partido Trabalhista Brasileiro acusado de ser operador do mensalão pelo PTB.
31) Romeu Ferreira Queiroz
brasileiro, casado, natural de Patrocínio/MG, nascido em 09/11/48, filho de Oliveiros Alves de Queiroz e Maria Ferreira de Freitas, residente na Rua Tomaz Gonzaga, Bairro de Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro de Minas Gerais acusado da organização do esquema do mensalão.no PTB.
Em dezembro de 2003, Roberto Jefferson manteve contato com o Romeu Queiroz, Secretário do PTB, para que este retomasse os mecanismos estruturados durante a gestão de José Carlos Martinez para a obtenção de recursos financeiros. Romeu Queiroz procurou o então Ministro Anderson Adauto, o qual manteve entendimentos com Delúbio Soares, que se prontificou a retomar as transferências através da empresa SMP&B, o que de fato ocorreu, nos termos abaixo narrados.
O deputado Romeu Queirpz escapou da cassação na pizza do plenário da Câmara de 14/09/2005.
32) José Rodrigues Borba
brasileiro, casado, natural de Mandaguari/PR, nascido em 14/07/49, filho de Luiz Rodrigues Borba e Alzira Maria de Jesus, com endereço na Rua Padre João Barbieri, Jandai do Sul/PR.
Ex-líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro acusado de comandar o mensalão no PMDB. Renunciou ao mandato de deputado em 17/10/05 para escapar da cassação.
Por meio de acordo firmado com José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno e Sílvio Pereira, o então Deputado Federal José Rodrigues Borba, no ano de 2003, também integrou o esquema de corrupção em troca de apoio político
33) Paulo Roberto Galvão da Rocha
brasileiro, solteiro, natural de Curucá/PA, nascido em 1º/04/51, filho de Tomé de Assis Rocha e Astrogilda Galvão da Rocha, residente na SQS 11, Brasília/DF.
Ex-lider do Partido dos Trabalhadores que renunciou ao mandato para evitar a abertura de processo de cassação acusado de tentar esconder a origem da grana que roubaram.
Objetivando não se envolverem nas operações de apropriação dos montantes, pois tinham conhecimento que os recursos vinham de organização criminosa destinada à prática de crimes contra a administração pública e contra o sistema financeiro nacional, Paulo Rocha, João Magno, Luiz Carlos da Silva (vulgo à€œProfessor Luizinhoà€) e Aderson Adauto empregaram mecanismos fraudulentos para mascarar a origem, natureza e, principalmente, destinatários finais das quantias.
34) Anita Leocádia Pereira da Costa
brasileira, solteira, assessora parlamentar, natural de Fortaleza/CE, nascida em 30/07/1955, filha de Aluisio Pereira da Costa e Helena Henrique Costa, residente na SQN 309, Brasília/DF.
Mulher do ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha. Acusada de participar da parte operacional do esquema de corrupção do PT.
No mínimo, o recebimento de R$ 600.000,00, ocorreu por intermédio de Anita Leocádia, na agência do Banco Rural em Brasília, na agência do Banco Rural em São Paulo e em quarto de hotel, local onde recebeu a importância de R$ 200.000,00 diretamente de Marcos Valério
35) Luiz Carlos da Silva (Professor Luizinho)
brasileiro, casado, natural de Cândido Mota/SP, nascido em 18/04/55, filho de Lázaro Francisco da Silva e Santa Martins da Silva, residente na SQS 111, Brasília/DF.
Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores de São Paulo absolvido pelo plenário da Câmara na pizza de 08 de março de 2006. Tb é acusado de receber dinheiro lavado pelo esquema carequinha.
Luiz Carlos da Silva, vulgo à€œProfessor Luizinhoà€, também com pleno conhecimento da atuação dos núcleo político-partidário e financeiro-publicitário na prática dos crimes narrados nesta petição recebeu, de forma dissimulada, através de interposta pessoa, a importância de R$ 20.000,00.
O dinheiro acima foi sacado na agência do Banco Rural em Brasília por José Nilson dos Santos, seu assessor do Parlamentar, na data de 18.12.2003
36) João Magno de Moura
brasileiro, deputado federal, nascido em 05/08/60, filho de Dalva Moura de Araújo, portador do CPF 349.246.126-34, residente na Rua John Mendel, 111, Cidade Nobre, Ipatinga/MG.
Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais. Escapou da perda do mandato em 22 de março deste ano. Foi o inspirador da dança da pizza executada pela deputada Angela Guadagnin (PT/SP).
A Comissão de Sindicância da Câmara dos Deputados concluiu, em seu relatório, que à€œa empresa SMP&B efetuou, por intermédio do banco do Brasil e do Rural, pagamentos ao deputado João Magno que somam R$ 126.915,00, sendo R$ 41.000,00 diretamente a ele; R$50.000,00 a seu assessor Paulo Vieira Albrigo; R$ 10.000,00 a seu assessor Charles Antõnio Ribeiro; e R$ 25.915,00 a seu irmão Hermínio Moura de Araújoà€
37) Anderson Adauto Pereira
brasileiro, divorciado, advogado, natural de sacramento/MG, nascido em 06/04/57, filho de Adauto Pereira de Almeida e Gasparina Pereira de Almeida, residente na Rua Sergipe, Santa Maria, Uberaba/MG.
Ex-ministro dos transportes do governo Lula e atual prefeito de Uberaba.
Anderson Adauto, ex Ministro dos Transportes, e o seu Chefe de Gabinete, José Luiz Alves, também com pleno conhecimento dos crimes praticados pelos integrantes da quadrilha descritos nesta petição, receberam diretamente do núcleo publicitário-financeiro da quadrilha a importância de R$ 1.000.000,00.
O dinheiro acima foi recebido por Anderson Adauto por meio do seu Chefe de Gabinete no Ministério dos Transportes e coordenador
de campanha José Luiz Alves, pela sistemática de lavagem disponibilizada e operacionalizada pelos dirigentes do Banco Rural.
38) José Luiz Alves
Brasileiro, casado, natural de Uberaba/MG, nascido em 16/08/57, filho de José Francisco Alves e Alzira Francisco Alves, residente na Rua Rogério Caparelli, Jd. São bento, Uberaba/MG.
Assessor do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto.
José Luiz Alves agia profissionalmente como intermediário de Anderson Adauto, tendo ciência que estava viabilizando criminosamente o recebimento de valores em espécie. Diferente de outros casos, não foram saques pontuais. Pelo contrário, sua atuação foi habitual e constante como auxiliar de Anderson Adauto na prática de crimes. Anderson Adauto, originário do Estado de Minas Gerais, já mantinha relações com Marcos Valério antes mesmo do início da atuação da quadrilha ora denunciada, tendo sido auxiliado pela empresa SMP&B nas campanhas eleitorais de 1998 e 2002
39) José Eduardo Cavalcanti de Mendonça (Duda Mendonça)
brasileiro, casado, nascido em 10/08/44, natural de Salvador/BA, filho de Manoel Ignácio de Mendonça e Regina Cavalcanti de Mendonça, residente na Av. Sete de Setembro, Bairro Vitória, Salvador/BA.
Marqueteiro da campanha que elegeu o presidente Lula em 2002. Acusado de lavagem de dinheiro e ecasão dee divisas... O publicitário foi pego ainda mentindo para a CPMI do Correiso e outros depoimentos.
Registre-se que os denunciados Duda Mendonça e Zilmar Fernandes mentiram perante a CPMI à€œdos Correiosà€, bem como nos depoimentos prestados no presente inquérito. As apurações realizadas no exterior demonstraram que o publicitário e sua sócia são acostumados a remeter dinheiro não declarado para contas mantidas em paraísos fiscais.
Na realidade, as diligências efetuadas no exterior com base no Acordo de Cooperação com os EUA identificaram que ambos possuem, há bastante tempo, outras contas no próprio Banc of Boston, instituição financeira que pertence ao Banc of America.
40) Zilmar Fernandes Silveira
brasileira, divorciada, nascida em 22/10/52, natural de Itambé/BA, filha de Edvaldo Fernandes Ribeiro dos Santos e Zilda Santana Santos, residente na Rua Marquês de Sião, Barra, Salvador/BA.
Sócia de Duda Mendonça acusada de ser a operadora de Duda Mendonça na lavagem de dinheiro da campanha eleitoral que elegeu o presidente Lula.
Em razão de um débito milionário junto ao núcleo político-partidário da organização criminosa decorrente da campanha eleitoral de 2002, Delúbio Soares apresenta Marcos Valério a Duda Mendonça e Zilmar Fernandes para viabilizar o adimplemento.
Aliás, ficou evidente no curso da investigação que Zilmar Fernandes é o braço operacional financeiro de Duda Mendonça
Via André Marcio Murad - cyberoposiçã
CONHEÇA OS 4O MENSALEIROS, FALTA O ALI BABÁ QUE TODOS SABEM QUEM É.
VEJAM QUEM SÃO OS 40 MENSALEIROS PROCESSADOS PELO STF..... TODOS DA BASE ALIADA.... FALTA O ALI LULLABABÁ..
1) José Dirceu de Oliveira e Silva
brasileiro, casado, advogado, nascido em 16/03/1946, filho de Castorino de Oliveira e Silva e Olga Guedes da Silva, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Ex-deputado pelo PT de São Paulo e ex-eminência parda do governo Lula. Um dos poucos condenados pela Comissão de Ética da Câmara que foi cassado pelo plenário.
A denúncia do Ministério Público coloca Dirceu como um dos membros do núcleo principal da quadrilha.
Pelo que já foi apurado até o momento, o núcleo principal da quadrilha era composto pelo ex Ministro José Dirceu, o ex tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Delúbio Soares, o ex Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores, Sílvio Pereira, e o ex Presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoíno.
Como dirigentes máximos, tanto do ponto de vista formal quanto material, do Partido dos Trabalhadores, os denunciados, em conluio com outros integrantes do Partido, estabeleceram um engenhoso esquema de desvio de recursos de órgãos públicos e de empresas estatais e também de
concessões de benefícios diretos ou indiretos a particulares em troca de ajuda financeira.
2) José Genoíno Neto
brasileiro, professor, natural de Quixeramobim/CE, nascido em 03/05/1946, filho de Sebastião Genoíno Guimarães e Maria Laiz Nobre Guimarães, residente na Rua Maestro Carlos Cruz, Butantã, São Paulo/SP.
Ex presidente do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
3) Delúbio Soares de Castro
brasileiro, nascido em 16/10/55, filho de Joanira Alves de Castro, residente na Al. Jaú, Cerqueira César, São Paulo/SP.
Ex tesoureiro do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
4) Sílvio José Pereira
brasileiro, nascido em 04/05/61, filho de Maria Alice da Silva Pereira, residente na Rua Dr. Seng, Bela Vista, São Paulo/SP.
Ex Secretário-Geral do PT, tb acusado de ser parte do núcleo principal da quadrilha.
5) Marcos Valério Fernandes de Souza
brasileiro, nascido em 29/01/61, filho de Aide Fernandes de Souza, residente na Rua Castelo de Feira, Castelo, Belo Horizonte/MG.
O publicitário e carequinha falante é acusado de desenvolver o esquema de transferir dinheiro público para campanhas políticas junto com os dirigentes do Banco Rural.
Em conjunto com os dirigentes do Banco Rural, notadamente o falecido José Augusto Dumont, Marcos Valério desenvolveu um esquema de utilização de suas empresas para transferência de recursos financeiros para campanhas políticas, cuja origem, simulada como empréstimo do Banco Rural, não é efetivamente declarada, mas as apurações demonstraram tratar-se de uma forma de pulverização de dinheiro público desviado através dos contratos de publicidade.
6) Ramon Hollerbach Cardoso
brasileiro, nascido em 13/06/48, filho de Waldira Hollerbach Cardoso, residente na Rua do Ouro, Serra, Belo Horizonte/MG.
Sócio do Marcos Valério na SMP&B Publicidade. É acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino também utilizavam suas empresas e contratos de publicidade com empresas privadas para operacionalizar esquema de repasse de dinheiro não contabilizado a candidatos a cargos eletivos, diante da possibilidade de contabilização desses recursos como gasto de publicidade, mediante o desconto de um percentual sobre o valor transferido. Para esse fim valiam-se do mesmo esquema de transferência de dinheiro em espécie operado junto ao Banco Rural.
7) Cristiano de Mello Paz
brasileiro, nascido em 20/11/51, filho de Maria das Mercês de Mello Paz, residente na R. Inconfidentes, Savassi, Belo Horizonte/MG.
Sócio do publicitário Marcos Valério na SMP&B Publicidade. Acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
8) Rogério Lanza Tolentino
brasileiro, nascido em 15/10/49, filho de Odete Lanza Tolentino, residente na R. Carangola,Santo Antõnio, Belo Horizonte/MG.
Sócio do publicitário Marcos Valério na SMP&B Publicidade. Acusado de fazer parte do núcleo da quadrilha liderado pelo carequinha falante.
9) Simone Reis Lobo de Vasconcelos
brasileira, nascida em 12/03/57 filha de Isa Maria Reis de Vasconcelos, residente na R. Rio de Janeiro, Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Diretora financeira da SMP&B Publicidade. Acusada de ser a principal operadora do esquema Marcos Valério desde os tempos da campanha do atual senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG).
Como forma de ilustrar essa realidade, interessante observar que a denunciada Simone Vasconcelos, principal operadora do esquema dirigido por Marcos Valério, trabalhou na campanha eleitoral do Senador Eduardo Azeredo em 1998 e foi indicada para Marcos Valério pelo tesoureiro da campanha, Cláudio Mourão.
10) Geiza Dias dos Santos
brasileira, nascida em 29/04/71, natural de Minas Gerais, filha de José Agostinho dos Santos e Maria Izabel Dias dos Santos,residente na R. Desembargador Paula Mota, Ouro Preto, Belo Horizonte/MG.
Funcionária da Diretoria Administrativa e Financeira da SMP&B e acusada de ser parte do núcleo da quadrilha liderada pelo carequinha falante.
11) Kátia Rabello
brasileira, separada judicialmente, empresária, nascida em 15/06/1971, natural de Belo Horizonte/MG, filha de Sabino Correa Rabello e Jandira Rabello, residente na Rua Guaratinga, Belo Horizonte/MG.
Presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
12) José Roberto Salgado,
brasileiro, separado judicialmente, executivo bancário, nascido em 05/11/1960, natural de Belo Horizonte/MG, filho de Deusdedit Pereira Salgado e Nelcy Alves da Silva, residente na Rua Santa Catarina, B. Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Vice-presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
13) Vinícius Samarane,
brasileiro, casado, natural de Belo Horizonte/MG, nascido em 27/10/1967, filho de Arcílio Samarane Júnior e Maria Helena Affonso Samarane, residente na Rua Gabriel dos Santos, Serra, Belo Horizonte/MG.
Diretor Executivo do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
14) Ayanna Tenório Tõrres de Jesus,
brasileira, separada judicialmente, administradora de empresas, residente na Rua Rio de Janeiro, Centro, Belo Horizonte/MG.
Vice-presidente do Banco Rural, a instituição financeira acusada de ajudar a lavar o dinheiro do esquema de corrupção do carequinha falante.
15) João Paulo Cunha
brasileiro, casado, natural de Caraguatatuba/SP, nascido em 06/06/58, filho de José Venâncio da Cunha e Izabel Ribeiro da Cunha, residente na SQS 311, Brasília/DF.
O ex-presidente de Câmara, deputado pelo PT de São Paulo e protagonista das maiores pizzas dos últimos tempos ao absolvido pelo plenário da Câmara apesar de ter sido pego em várias mentiras e condenado pela Comissão de Ética da Câmara.
16) Luiz Gushiken
brasileiro, casado, bancário, natural de Oswaldo Cruz/SP, nascido em 08/05/1950, filho de Shoe Gushiken e Setsu Gushiken, residente na SQS 312, Brasília/DF.
Ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica do governo Lula. Acusado de desviar dinheiro público em 4 operações distintas
O ex Ministro da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República, Luiz Gushiken, e o ex Diretor de
Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, em atuação orquestrada, desviaram, no período de 2003 a 2004, em benefício do grupo liderado por Marcos Valério (Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino) e do Partido dos Trabalhadores (José Dirceu, José Genoíno, Sílvio Pereira e Delúbio Soares), vultosas quantias do Fundo de Investimento VISANET, constituído com recursos do Banco do Brasil S/A.
17) Henrique Pizzolato
brasileiro, solteiro, nascido em 09/09/52, natural de Santa Catarina, filho de Pedro Pizzolato e Odilla Annita Pizzolato, residente na Rua República do Peru, Copacabana, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil. Além da parceria com o ex-ministro Gushiken no desvio da grana da Visanet, Pizzolato tb recebeu uma boa grana da turma do carequinha, de acordo com a denúncia do Ministério Público Federal.
Henrique Pizzolato, em razão do cargo de Diretor de Marketing do Banco do Brasil, também recebeu de Marcos Valério, Cristiano
Paz, Ramon Hollerbach e Rogério Tolentino, valendo-se de um intermediário, na data de 15 de janeiro de 2004, a quantia de R$ 326.660,67 como
contraprestação pelos benefícios ilicitamente proporcionados, no exercício de sua função, ao grupo empresarial de Marcos Valério..
18) Pedro da Silva Corrêa de Oliveira Andrade Neto,
brasileiro, casado, natural do Rio de Janeiro, nascido em 07/01/48, filho de Fábio Corrêa de Oliveira Andrade e Clarice Roma de Oliveira Andrade, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Presidente do Partido Progressista (PP) e um dos poucos condenados pela Comissão de Ética da Cãmara que não foi absolvido pelo plenário da Câmara. Pedro Correia e outros membros do PP são acusados de receber dinheiro em troca de apoio ao Governo Lula.
Os denunciados José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry, João Cláudio Genú, Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Carlos Alberto Quaglia montaram uma estrutura criminosa voltada para a prática dos crimes de corrupção passiva e branqueamento de capitais. O recebimento de vantagem indevida, motivada pela condição de Parlamentar Federal dos denunciados José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry, tinha como contraprestação o apoio político do Partido Progressista à€“ PP ao Governo Federal. Nessa linha, ao longo dos anos de 2003 e 2004, José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genú receberam aproximadamente quatro milhões e cem mil reais a título de propina.
19) José Mohamed Janene
brasileiro, casado, pecuarista, natural de Santo Inácio/PR, nascido em 12/09/55, filho de Mohamede Assad Janene e Memune Janene, residente na SQS 311, Brasília/DF.
Ex-líder do Partido Progressista na Câmara. Além da responsabilidade do mensalão no PP, é acusado de ter apresentado a turma do carequinha à corretora/lavanderia de dinheiro Bõnus Banval.
O Deputado Federal José Janene sempre integrou a Executiva Nacional do PP, tendo fechado o acordo financeiro com o PT e assumido postura ativa no recebimento da propina. Nesse sentido, inclusive, foi o responsável pela aproximação do núcleo publicitário-financeiro com a parceira Bõnus Banval.
O processo de cassação de Janene está em andamento. Ontem foi recusado o pedido de aposentadoria dele por invalidez (veja estadao) que muitos cínicos dizem ser uma estratégia para fugir da condenação.
20) Pedro Henry Neto
brasileiro, deputado federal, nascido em 19/04/57, residente na Rua Padre Cassemiro, Centro, Cáceres/MT.
Deputado Federal do Partido Progressista. Acusado de montar o esquema de mensalão do PP, foi absolvido no processo de cassação pelo plenário na fornada de pizza de 15 de março deste ano.
21) João Cláudio de Carvalho Genu
brasileiro, casado, filho de Nady Bastos Genú e Maria de Lourdes de Carvalho Genú, natural de Belém/PA,nascido em 17/12/63, residente na SQSW 104, Setor Sudoeste, Brasília/DF.
Assessor do ex-líder do Partido Progresista (PP) na Câmara, José Janene (PR) era o intermediário da grana do mensalão destinada ao PP..
A primeira forma de recolhimento era implementada pelo intermediário João Cláudio Genú, que agia conscientemente por ordem de José Janene, Pedro Corrêa e Pedro Henry.
22) Enivaldo Quadrado
brasileiro, casado, empresário,residente na Rua Maranhão, Higienópolis, São Paulo.
Sócio das empresa Bõnus Banval Participações Ltda e Bõnus Banval Commodities Corretora de Mercadoria Ltda, uma das lavanderias de dinheiro do esquema.
Essa segunda forma fraudulenta de repasse, com o emprego das empresas Bõnus Banval e Natimar, resultou em transferências no valor total de um milhão e duzentos mil reais ao PP.
Assim, como profissionais do ramo de branqueamento de capitais, Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Carlos Alberto Quaglia associaram-se de modo permanente, habitual e organizado à quadrilha originariamente integrada por José Janene, Pedro Corrêa, Pedro Henry e João Cláudio Genú.
23) Breno Fischberg
brasileiro, casado, empresário, natural do Rio de janeiro/RJ, nascido em 21/06/54, filho de Moise Fischberg e Clara Fischberg, residente na Rua Dr. Queiroz Guimarães, Jardim Guedala, São Paulo/SP.
Ex-dono da Corretora Bõnus Banval.
24) Carlos Alberto Quaglia
filho de Jane Hughes de Quaglia e Antonio Quaglia, nascido na Argentina, empresário, solteiro, residente na Rua Rosalina Amélia dos Santos, Bairro Rio Vermelho, Florianópolis/SC.
Um dos sócios da Corretora Natimar, usada para lavar o nosso dinheiro.
25) Valdemar Costa Neto
brasileiro, divorciado, natural de São Paulo, nascido em 11/08/49, filho de Valdemar Costa Filho e Emília Caran Costa, com endereço na Rua Cel. Souza Franco, 907, Mogi das Cruzes/SP.
Presidente licenciado do Partido Liberal (PL). Renunciou ao mandato de deputado para fugir da cassação logo no começo da crise do mensalão.
Os denunciados Valdemar Costa Neto, Jacinto Lamas e Antõnio Lamas, juntamente com Lúcio Funaro e José Carlos Batista, montaram uma estrutura criminosa voltada para a prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
... O recebimento de vantagem indevida, motivada pela condição de parlamentar federal do denunciado Valdemar Costa Neto, tinha como contraprestação o apoio político do Partido Liberal à€“ PL ao Governo Federal.
26) Jacinto De Souza Lamas
brasileiro, solteiro nascido em 23/12/57, natural de Piraúba/MG, filho de Ovídio Lamas Primo e Astrogilda de Souza Lamas, residente na SHIS QI 1, Lago Sul, Brasília-DF.
Tesoureiro do Partido Liberal e acusado de ser o sujeito que recebia a grana do mensalão destinado ao PL.
Em um segundo momento, passou a ser efetuada pelos intermediários Jacinto Lamas e Antõnio Lamas, que agiam conscientemente por ordem do denunciado Valdemar Costa Neto.
27) Antõnio de Pádua de Souza Lamas
brasileiro, casado, nascido em 05/11/65, natural de Piraúba/MG, filho de Ovídio Lamas Primo e Astrogilda de Souza Lamas, residente na SHJB, Condomínio Estância Jardim Botânico, Lago Sul, Brasília-DF.
Irmão de Jacinto Lamas e acusado de ser cumplice da corrupção no Partido Liberal.
28) Carlos Alberto Rodrigues Pinto (Bispo Rodrigues)
brasileiro, casado, natural do Rio de janeiro, nascido em 04/10/57, filho de José Júlio Pinto e Lucélia de Jesus Rodrigues, residente na Rua Jaime Rodrigues, Táguara, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-deputado federal do Partido Liberal (PL) do Rio de Janeiro e um dos fundadores da Igreja Universal do Reino de Deus. Acusado de receber o mensalão, renunciou ao mandato para não ser cassado logo no começo da crise,
De fato, em dezembro de 2003, Célio Marcos Siqueira, por ordem do ex Deputado Federal Bispo Rodrigues, compareceu no Banco Rural em Brasília, arrecadou e depois entregou a quantia de cento e cinqüenta mil reais em espécie ao real destinatário (denunciado Bispo Rodrigues) em sua residência
.
Para ilustrar o apoio político do grupo de parlamentares do Partido Liberal ao Governo Federal, na sistemática acima narrada, pontua-se a atuação do Parlamentar Carlos Rodrigues na aprovação da reforma da previdência (PEC 40/2003 na sessão do dia 27/08/2003) e da reforma
tributária (PEC 41/2003 na sessão do dia 24/09/2003).
29) Roberto Jefferson Monteiro Francisco
brasileiro, casado, advogado, filho de Roberto Francisco e Neuza Dalva Monteiro Francisco, nascido em 14/06/53, natural do Rio de janeiro, com domicilio na Rua Ernesto Paixão, Valparaíso, Petropólis/RJ e comercial na Av. Franklin Rooselvet, Centro, Rio de Janeiro/RJ.
Ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro acusado de ser o negociar da grana do mensalão destinada ao PTB. Tem o mérito de ter jogado o mensalão no ventilador ao ser acusado envolvimento na corrupção na Empresa de Correios e Telégrafos.
Após o falecimento de José Carlos Martinez, as tratativas visando o recebimento do dinheiro proveniente do Partido dos Trabalhadores passaram a ser estabelecidas com o denunciado Roberto Jefferson, Presidente do PTB.
30) Emerson Eloy Palmieri
brasileiro, casado, pecuarista, nascido em 02/03/1952, filho de Genezio Palmieri e Elza Pereira Palmieri, residente e domiciliado na Avenida Paraná, Bairro Juvevê, Curitiba/PR.
Ex-tesoureiro do Partido Trabalhista Brasileiro acusado de ser operador do mensalão pelo PTB.
31) Romeu Ferreira Queiroz
brasileiro, casado, natural de Patrocínio/MG, nascido em 09/11/48, filho de Oliveiros Alves de Queiroz e Maria Ferreira de Freitas, residente na Rua Tomaz Gonzaga, Bairro de Lourdes, Belo Horizonte/MG.
Deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro de Minas Gerais acusado da organização do esquema do mensalão.no PTB.
Em dezembro de 2003, Roberto Jefferson manteve contato com o Romeu Queiroz, Secretário do PTB, para que este retomasse os mecanismos estruturados durante a gestão de José Carlos Martinez para a obtenção de recursos financeiros. Romeu Queiroz procurou o então Ministro Anderson Adauto, o qual manteve entendimentos com Delúbio Soares, que se prontificou a retomar as transferências através da empresa SMP&B, o que de fato ocorreu, nos termos abaixo narrados.
O deputado Romeu Queirpz escapou da cassação na pizza do plenário da Câmara de 14/09/2005.
32) José Rodrigues Borba
brasileiro, casado, natural de Mandaguari/PR, nascido em 14/07/49, filho de Luiz Rodrigues Borba e Alzira Maria de Jesus, com endereço na Rua Padre João Barbieri, Jandai do Sul/PR.
Ex-líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro acusado de comandar o mensalão no PMDB. Renunciou ao mandato de deputado em 17/10/05 para escapar da cassação.
Por meio de acordo firmado com José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno e Sílvio Pereira, o então Deputado Federal José Rodrigues Borba, no ano de 2003, também integrou o esquema de corrupção em troca de apoio político
33) Paulo Roberto Galvão da Rocha
brasileiro, solteiro, natural de Curucá/PA, nascido em 1º/04/51, filho de Tomé de Assis Rocha e Astrogilda Galvão da Rocha, residente na SQS 11, Brasília/DF.
Ex-lider do Partido dos Trabalhadores que renunciou ao mandato para evitar a abertura de processo de cassação acusado de tentar esconder a origem da grana que roubaram.
Objetivando não se envolverem nas operações de apropriação dos montantes, pois tinham conhecimento que os recursos vinham de organização criminosa destinada à prática de crimes contra a administração pública e contra o sistema financeiro nacional, Paulo Rocha, João Magno, Luiz Carlos da Silva (vulgo à€œProfessor Luizinhoà€) e Aderson Adauto empregaram mecanismos fraudulentos para mascarar a origem, natureza e, principalmente, destinatários finais das quantias.
34) Anita Leocádia Pereira da Costa
brasileira, solteira, assessora parlamentar, natural de Fortaleza/CE, nascida em 30/07/1955, filha de Aluisio Pereira da Costa e Helena Henrique Costa, residente na SQN 309, Brasília/DF.
Mulher do ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha. Acusada de participar da parte operacional do esquema de corrupção do PT.
No mínimo, o recebimento de R$ 600.000,00, ocorreu por intermédio de Anita Leocádia, na agência do Banco Rural em Brasília, na agência do Banco Rural em São Paulo e em quarto de hotel, local onde recebeu a importância de R$ 200.000,00 diretamente de Marcos Valério
35) Luiz Carlos da Silva (Professor Luizinho)
brasileiro, casado, natural de Cândido Mota/SP, nascido em 18/04/55, filho de Lázaro Francisco da Silva e Santa Martins da Silva, residente na SQS 111, Brasília/DF.
Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores de São Paulo absolvido pelo plenário da Câmara na pizza de 08 de março de 2006. Tb é acusado de receber dinheiro lavado pelo esquema carequinha.
Luiz Carlos da Silva, vulgo à€œProfessor Luizinhoà€, também com pleno conhecimento da atuação dos núcleo político-partidário e financeiro-publicitário na prática dos crimes narrados nesta petição recebeu, de forma dissimulada, através de interposta pessoa, a importância de R$ 20.000,00.
O dinheiro acima foi sacado na agência do Banco Rural em Brasília por José Nilson dos Santos, seu assessor do Parlamentar, na data de 18.12.2003
36) João Magno de Moura
brasileiro, deputado federal, nascido em 05/08/60, filho de Dalva Moura de Araújo, portador do CPF 349.246.126-34, residente na Rua John Mendel, 111, Cidade Nobre, Ipatinga/MG.
Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais. Escapou da perda do mandato em 22 de março deste ano. Foi o inspirador da dança da pizza executada pela deputada Angela Guadagnin (PT/SP).
A Comissão de Sindicância da Câmara dos Deputados concluiu, em seu relatório, que à€œa empresa SMP&B efetuou, por intermédio do banco do Brasil e do Rural, pagamentos ao deputado João Magno que somam R$ 126.915,00, sendo R$ 41.000,00 diretamente a ele; R$50.000,00 a seu assessor Paulo Vieira Albrigo; R$ 10.000,00 a seu assessor Charles Antõnio Ribeiro; e R$ 25.915,00 a seu irmão Hermínio Moura de Araújoà€
37) Anderson Adauto Pereira
brasileiro, divorciado, advogado, natural de sacramento/MG, nascido em 06/04/57, filho de Adauto Pereira de Almeida e Gasparina Pereira de Almeida, residente na Rua Sergipe, Santa Maria, Uberaba/MG.
Ex-ministro dos transportes do governo Lula e atual prefeito de Uberaba.
Anderson Adauto, ex Ministro dos Transportes, e o seu Chefe de Gabinete, José Luiz Alves, também com pleno conhecimento dos crimes praticados pelos integrantes da quadrilha descritos nesta petição, receberam diretamente do núcleo publicitário-financeiro da quadrilha a importância de R$ 1.000.000,00.
O dinheiro acima foi recebido por Anderson Adauto por meio do seu Chefe de Gabinete no Ministério dos Transportes e coordenador
de campanha José Luiz Alves, pela sistemática de lavagem disponibilizada e operacionalizada pelos dirigentes do Banco Rural.
38) José Luiz Alves
Brasileiro, casado, natural de Uberaba/MG, nascido em 16/08/57, filho de José Francisco Alves e Alzira Francisco Alves, residente na Rua Rogério Caparelli, Jd. São bento, Uberaba/MG.
Assessor do ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto.
José Luiz Alves agia profissionalmente como intermediário de Anderson Adauto, tendo ciência que estava viabilizando criminosamente o recebimento de valores em espécie. Diferente de outros casos, não foram saques pontuais. Pelo contrário, sua atuação foi habitual e constante como auxiliar de Anderson Adauto na prática de crimes. Anderson Adauto, originário do Estado de Minas Gerais, já mantinha relações com Marcos Valério antes mesmo do início da atuação da quadrilha ora denunciada, tendo sido auxiliado pela empresa SMP&B nas campanhas eleitorais de 1998 e 2002
39) José Eduardo Cavalcanti de Mendonça (Duda Mendonça)
brasileiro, casado, nascido em 10/08/44, natural de Salvador/BA, filho de Manoel Ignácio de Mendonça e Regina Cavalcanti de Mendonça, residente na Av. Sete de Setembro, Bairro Vitória, Salvador/BA.
Marqueteiro da campanha que elegeu o presidente Lula em 2002. Acusado de lavagem de dinheiro e ecasão dee divisas... O publicitário foi pego ainda mentindo para a CPMI do Correiso e outros depoimentos.
Registre-se que os denunciados Duda Mendonça e Zilmar Fernandes mentiram perante a CPMI à€œdos Correiosà€, bem como nos depoimentos prestados no presente inquérito. As apurações realizadas no exterior demonstraram que o publicitário e sua sócia são acostumados a remeter dinheiro não declarado para contas mantidas em paraísos fiscais.
Na realidade, as diligências efetuadas no exterior com base no Acordo de Cooperação com os EUA identificaram que ambos possuem, há bastante tempo, outras contas no próprio Banc of Boston, instituição financeira que pertence ao Banc of America.
40) Zilmar Fernandes Silveira
brasileira, divorciada, nascida em 22/10/52, natural de Itambé/BA, filha de Edvaldo Fernandes Ribeiro dos Santos e Zilda Santana Santos, residente na Rua Marquês de Sião, Barra, Salvador/BA.
Sócia de Duda Mendonça acusada de ser a operadora de Duda Mendonça na lavagem de dinheiro da campanha eleitoral que elegeu o presidente Lula.
Em razão de um débito milionário junto ao núcleo político-partidário da organização criminosa decorrente da campanha eleitoral de 2002, Delúbio Soares apresenta Marcos Valério a Duda Mendonça e Zilmar Fernandes para viabilizar o adimplemento.
Aliás, ficou evidente no curso da investigação que Zilmar Fernandes é o braço operacional financeiro de Duda Mendonça
Via André Marcio Murad - cyberoposiçã
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
CURIOSIDADES SOBRE O GÊNIO STEVE JOBS!
1955 - 05/10/2011
Steve Jobs
Nasceu em San Francisco e foi adotado por Paul e Clara Jobs. Até os 27 anos, não conhecia quem eram seus pais Abdulfattah Jandali e Joanne Simpson e nem sabia que ele tinha uma irmã biológica que vivia em Wisconsin com a mãe. Pouco se sabe sobre esse assunto, porque Steve Jobs não quis tornar público esse assunto.
Steve Jobs não comia carne vermelha
Jobs não comia carne, mas comia peixe e produtos de origem animal como ovos, leite e mel. Ele sempre defendia a importância de uma alimentação saudável e criticava duramente o fast food.
Jobs não tinha diploma universitário
Os pais adotivos de Jobs não eram de classe alta, mas sempre se esforçaram para que ele tivesse uma carreira, mas Jobs não quis que eles gastassem com isso. Ele assistia a várias aulas, principalmente de caligrafia, algo que o ajudaria posteriormente no desenho das fontes usadas no sistema operativo da Apple.
Ele fundou a Apple em uma garagem
Com seu amigo engenheiro que trabalhava para a HP, Steve Wozniak, Jobs fundou a Apple Inc na garagem de seus pais com um orçamento mínimo. Nos primeiros anos, eles construíam os computadores a mão e vendiam de empresa em empresa.
Ele foi para a Índia em uma jornada espiritual
Pouco depois de fundar a Apple, Jobs adotou o budismo. Para saber mais sobre a cultura e tradições do budismo, ele foi à Índia, onde tomou drogas psicotrópicas, algo que ele sempre mencionada como "uma das coisas mais importantes que ele fez em sua vida".
Jobs foi demitido de sua própria empresa
O fundador da Apple era muito carismático, contudo lhe faltava atitude com seus empregados, que se sentiam incomodados com seu trabalho e, por isso, não conseguiam se dedicar à empresa como Jobs gostaria. A má relação com John Sculley, quem ele havia "roubado" da Pepsi para colocar como CEO na Apple, lhe custaria o emprego na empresa que ele fundou. Anos mais tarde, ele voltaria para ressuscitar e transformar a Apple no que é hoje.
Steve Jobs fundou a "Pixar"
O famoso estúdio de animação teve origem na empresa que Steve Jobs fundou, a NeXT. A NeXT adquiriu o estúdio The Graphics Group, o qual chamaria de "Pixar" e dedicaria a produzir filmes de animação, como "Toy Store". Logo depois, a Apple comprou a NeXT e Jobs voltou á empresa.
Sua primeira casa não tinha móveis e Jobs nem chegou a viver em sua segunda casa
Existem muitas fotografias de Jobs em sua casa, em Palo Alto, no chão com um tapete e pés descalços. O fundador da Apple era adepto da decoração minimalista. Jobs nem chegou a viver em sua segunda casa, que foi vendida para Bono, do U2.
O salário do fundador da Apple era de um dólar por ano
Os executivos das grandes empresas pelo mundo ganham altos salários, mas o de Steve Jobs era o de um dólar por ano. Evidentemente o salário simbólico era um truque, já que ele era o principalmente acionista da Apple, a maior empresa de comércio do mundo.
Jobs sempre se vestia igual em suas apresentações
Camisa preta de manga comprida, calça jeans e tênis branco. Raramente, Steve Jobs se vestia de outro jeito. Não se sabe porque Jobs tinha esse "costume".
Steve Jobs
Nasceu em San Francisco e foi adotado por Paul e Clara Jobs. Até os 27 anos, não conhecia quem eram seus pais Abdulfattah Jandali e Joanne Simpson e nem sabia que ele tinha uma irmã biológica que vivia em Wisconsin com a mãe. Pouco se sabe sobre esse assunto, porque Steve Jobs não quis tornar público esse assunto.
Steve Jobs não comia carne vermelha
Jobs não comia carne, mas comia peixe e produtos de origem animal como ovos, leite e mel. Ele sempre defendia a importância de uma alimentação saudável e criticava duramente o fast food.
Jobs não tinha diploma universitário
Os pais adotivos de Jobs não eram de classe alta, mas sempre se esforçaram para que ele tivesse uma carreira, mas Jobs não quis que eles gastassem com isso. Ele assistia a várias aulas, principalmente de caligrafia, algo que o ajudaria posteriormente no desenho das fontes usadas no sistema operativo da Apple.
Ele fundou a Apple em uma garagem
Com seu amigo engenheiro que trabalhava para a HP, Steve Wozniak, Jobs fundou a Apple Inc na garagem de seus pais com um orçamento mínimo. Nos primeiros anos, eles construíam os computadores a mão e vendiam de empresa em empresa.
Ele foi para a Índia em uma jornada espiritual
Pouco depois de fundar a Apple, Jobs adotou o budismo. Para saber mais sobre a cultura e tradições do budismo, ele foi à Índia, onde tomou drogas psicotrópicas, algo que ele sempre mencionada como "uma das coisas mais importantes que ele fez em sua vida".
Jobs foi demitido de sua própria empresa
O fundador da Apple era muito carismático, contudo lhe faltava atitude com seus empregados, que se sentiam incomodados com seu trabalho e, por isso, não conseguiam se dedicar à empresa como Jobs gostaria. A má relação com John Sculley, quem ele havia "roubado" da Pepsi para colocar como CEO na Apple, lhe custaria o emprego na empresa que ele fundou. Anos mais tarde, ele voltaria para ressuscitar e transformar a Apple no que é hoje.
Steve Jobs fundou a "Pixar"
O famoso estúdio de animação teve origem na empresa que Steve Jobs fundou, a NeXT. A NeXT adquiriu o estúdio The Graphics Group, o qual chamaria de "Pixar" e dedicaria a produzir filmes de animação, como "Toy Store". Logo depois, a Apple comprou a NeXT e Jobs voltou á empresa.
Sua primeira casa não tinha móveis e Jobs nem chegou a viver em sua segunda casa
Existem muitas fotografias de Jobs em sua casa, em Palo Alto, no chão com um tapete e pés descalços. O fundador da Apple era adepto da decoração minimalista. Jobs nem chegou a viver em sua segunda casa, que foi vendida para Bono, do U2.
O salário do fundador da Apple era de um dólar por ano
Os executivos das grandes empresas pelo mundo ganham altos salários, mas o de Steve Jobs era o de um dólar por ano. Evidentemente o salário simbólico era um truque, já que ele era o principalmente acionista da Apple, a maior empresa de comércio do mundo.
Jobs sempre se vestia igual em suas apresentações
Camisa preta de manga comprida, calça jeans e tênis branco. Raramente, Steve Jobs se vestia de outro jeito. Não se sabe porque Jobs tinha esse "costume".
sábado, 1 de outubro de 2011
LULISMO E O ESTADO BRASILEIRO
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
LULISMO E O ESTADO BRASILEIRO: VULNERABILIDADE
Existe um vento que vem do exterior induzindo a mente para a existência de um mundo globalizado. E, esta mensagem não é má, exceto pelo fato dela estar infundindo subjetivamente que não existe mais nacionalidade, e nem é mais necessário pensar em autonomia, defesa e independência do Brasil.
Assim sendo, nota-se claramente que a filosofia disseminada pelo atual sistema do governo brasileiro vai de encontro a quaisquer planos estratégicos de defesa e de antecipação a atitudes bélicas dos outros países contra o Brasil. Logo, nesta onda de acatar as mensagens dos ventos exteriores, então, falar em força armada e em defesa nacional no Brasil tornou-se algo inerente à era medieval.
Contudo, contrapondo a esta aceitação subjetiva que é difundida pelos quatro ventos, deve-se observar atentamente os fatos reais da história da atualidade. Nota-se claramente que grande parte dos países que fala em globalização investe vultosamente em força armada, não só a mantendo, mas a equipando. Parece que este tipo de procedimento destes países é conseqüência do instinto de sobrevivência dos respectivos povos.
Paralelamente a esta constatação, parece que, em pleno século XXI, mundo volátil e globalizado, a humanidade não se prestará mais a empreender guerras; contudo, totalmente contrária à onda de pensamento disseminada, então, o que se nota são guerras realizadas cada vez em maior número, com armamentos cada vez mais sofisticados, e, quase sempre por questões econômico-expansionistas.
Diante desta realidade, parece que o povo brasileiro tem acatado o discurso populista da atualidade, e se porta de forma avessa a este tema – o que seria uma fuga ao que acontece no mundo.
Assim sendo, é necessário se inicie planos estratégicos de defesa e de consolidação do país Brasil, e, que se combata com firmeza esta idéia disseminada nas últimas duas décadas, a qual insinua que, defesa nacional e força armada constituem-se em matéria própria dos castelos feudais.
Nesta linha de pensamento, tomamos a liberdade de transcrever um manifesto de autoria de Ivan Frota. E, antes de reputá-lo por quirografário por ter sido ele compilado por um militar brasileiro, é mais aceitável imaginar que tenha sido feito por um sociólogo; e, desta forma se possa avaliar com serenidade o seu conteúdo.
A história recente nos ensina que, quando república velha na década de 60, o Brasil também sofria de uma endemia populista sobre uma população de quase 50% de analfabetos; era, portanto, um país vulnerável, tanto ao bloco comunista quanto ao capitalista. E, a história registra de um destes blocos implantou aqui um regime de exceção, justamente para evitar que o outro grande bloco fizesse o mesmo.
Hoje não temos mais 50% de analfabetos; contudo, o sistema educacional brasileiro adotado nas últimas tres décadas criou uma geração de brasileiros "funcionalmente analfabetos"; portanto, também susceptivel ao populismo "barato" e aos ventos exteriores.
Este manifesto é uma maneira de alertar o povo brasileiro, o qual condena as atitudes chavistas na Venezuela, mas não está percebendo tais táticas políticas estão sendo impostas aqui de uma forma sutil, mas muito mais incisiva. Não é por qualquer motivo que conteúdos como o que contém este manifesto não são disseminados de forma ostensiva pelo lulismo atual.
Segue, então, a transcrição do manifesto citado:
“ATUAIS AMEAÇAS AO ESTADO BRASILEIRO
7 de setembro de 1822
Nesse dia, com o Grito do Ipiranga, a Nação
Brasileira ganhou identidade, independência,
soberania e liberdade. Hoje, corremos grande
risco de perdê-las.
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
Enfrenta a Nação Brasileira, neste instante, uma fase de perigoso
retrocesso político, moral e intelectual, gerada por acidentes históricos, de
caráter eleitoral, que submeteram o País ao poder de interesses políticos,
conduzidos por lideranças contrárias aos valores tradicionais da sociedade
brasileira.
Há mais de duas décadas, o que, a princípio, vinha sendo anunciado
como“consolidação da democracia” pelas “predestinadas” figuras de
líderes populistas foi-se tornando visível, pela concretização das intenções
que moviam tal “consolidação democrática”, frustrando a expectativa da
sociedade, por natureza, complacente.
Pequenos deslizes de natureza política deram lugar a comprovados e,
portanto, deploráveis casos de corrupção aos olhos perplexos da Nação que
esperava, inversamente, uma mudança drástica de comportamento político,
ou seja, a valorização da competência, da responsabilidade, da justiça e da
honestidade no trato da coisa pública.
A quantidade e a dimensão dos desvios administrativos foram-se
agigantando de tal modo, que poucas palavras já não são suficientes para
defini-los.
Resolveu, então, a Academia Brasileira de Defesa (ABD), por
intermédio de seus membros, fazer um levantamento das distorções de
propósitos da tão propalada “consolidação democrática”, que estão pondo
em risco a segurança e, em razão desse risco, a própria integridade do
Estado Brasileiro.
A enumeração dos principais tópicos que se referem a essas
distorções desnuda os inúmeros perigos que rondam, ameaçadoramente, a
soberania, a moral e o próprio Estado de Direito em nosso País.
Arbitrou-se a ABD apresentar tais ameaças, agrupadas em títulos
que, tradicionalmente, compõem o conjunto do Poder Nacional de um
Estado.
EXPRESSÃO POLÍTICA
ABSOLUTISMO DO PODER POLÍTICO
- Nepotismo explícito e exagerado“aparelhamento” político e ideológico
dos quadros públicos com a multiplicação de órgãos de governo, ocupados
por militantes dos partidos vitoriosos e dos demais partidos coligados,
mormente os cargos de nível ministerial. Não se levando em conta a
meritocracia, é pertinente a afirmação de que a maioria desses ocupantes
não apresenta a qualificação indispensável ao desempenho de suas funções.
-Falência da imagem da “oposição” no legislativo federal, caracterizando a
figura do “partido único”.
-Ausência de independência do Judiciário em relação ao Executivo.
-Ostensiva cooptação eleitoral por meio de distribuição de demagógicas
benesses financeiras com o dinheiro público (“bolsa-família”, UNE,
indenizações políticas, MST, etc.).
CORRUPÇÃO PANDÊMICA E IMPUNIDADE
-Desonestidade e total irresponsabilidade com o dinheiro público, nos
Poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário, nos níveis
administrativos federal, estadual e municipal -, como também nas empresas
públicas, nos fundos de pensão e nos partidos políticos, em tal dimensão,
que inviabilizam qualquer tipo de empreendimento público, considerados
os valores dos ilícitos cobrados, que variam de 4% a 50%.
-Crescente evasão financeira em decorrência da desonestidade habitual na
gestão das responsabilidades públicas, o que, por sua vez, concorre para
que sejam pagos, pela sociedade brasileira, os maiores impostos do mundo
em relação aos de outros países.
-Ausência de sanções político-criminais como penas de reclusão, multas e
a devolução dos recursos desviados dos cofres públicos, devido às espúrias
“blindagens”decorrentes do corporativismo e dos alinhamentos político-
ideológicos. A demissão e o afastamento da função são as únicas sanções,
eventualmente adotadas, quando deveriam ser somente o início do processo
punitivo.
ABUSO DA PRÁTICA DA “DIPLOMACIA PRESIDENCIAL”
-Desvirtuamento da tradicional e respeitada diplomacia do Itamaraty pela
intromissão direta e indevida, do Presidente, em ações diplomáticas
executivas, quase sempre, desprezando o assessoramento dos quadros
profissionais do Serviço Diplomático.
TIBIEZA E INCOMPETÊNCIA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
-Pusilanimidade dos governos, ao cederem às pressões internacionais de
toda ordem, devido ao alinhamento ideológico, razão da excessiva
condescendência com governos de esquerda, no continente americano e no
mundo (Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador, Peru, Irã, etc.). Movidos,
também, por fatores presumíveis, deixam-se, contraditoriamente, persuadir,
pelos governos que a estes países se opõem. Constata-se um jogo político
de dupla face, nocivo aos interesses brasileiros.
-Sem nenhum indício de planejamento e consenso diplomático, visando a
uma sólida defesa da posição geopolítica conquistada pelo Brasil no
cenário internacional, tornou-se uma constante, no campo político das
decisões, sobreporem os interesses estrangeiros aos interesses brasileiros.
Fica, assim, constatada a Diplomacia da Generosidade.
-Alguns exemplos dessa prática no continente sul-americano são a entrega,
indiferente e leniente, da refinaria da Petrobras para a Bolívia; a revisão
prática do Tratado de Itaipu, com concessões que ultrapassam os limites da
justeza do Acordo, como o aumento de preço da energia fornecida pelo
Paraguai; os financiamentos favorecidos a Cuba; a passividade em face dos
abusos de Rafael Correa (Equador) contra a Odebrecht; etc.
SOBERANIA E INTEGRIDADE NACIONAIS
-Agravos à soberania nacional pela subordinação da política
governamental a ditames provindos de fontes externas de poder – Estados
estrangeiros, agentes econômicos e movimentos conservacionistas e
ambientalistas– que visam, também, a dificultar o desenvolvimento do
País. Apoiada por ONG de inspiração forânea, esta diversidade de agentes
dispõe de total liberdade de ação em território brasileiro, fato inadmissível
em nações mais desenvolvidas.
-Perigo de perda de território e de “balcanização” do País, com fatos
concretos de absurdas cessões de propriedade, nas regiões desenvolvidas
do País, para pretensos grupos quilombolas, e, nas demarcações de extensas
reservas indígenas, na Amazônia, em áreas fartas de recursos estratégicos,
raros e de valor inestimável, incluindo, nessa alienação fundiária, as terras
da União previstas na CF-88 (Art. 20, § 2.º e Emenda Constitucional
n.º.23/1999), como “faixa exclusiva de fronteira”.
-A criminosa adesão à Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas,
abrindo caminho para perigosas reivindicações de independência política
das terras que ocupam, com o apoio de algumas instituições religiosas a
serviço de outros governos.
-Tais ações, conduzidas por organismos internacionais, por ONG de
atividades duvidosas, resultam da antipatriótica condescendência que tem
marcado as frágeis políticas de governo, contrariando os legítimos
interesses brasileiros e motivando o surgimento de perigosos sentimentos
divisionistas.
-Além disso, a maneira como vem sendo formulada e implementada a
política indigenista, a reboque de pressões externas e de acordos espúrios
firmados por nossa diplomacia, gera conflitos perturbadores na atividade
econômica, desestabiliza a Federação e fragiliza a plena soberania
brasileira sobre seu território.
EXPRESSÃO ECONÔMICA
INSEGURA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA ECONOMIA
-Inexistência de um plano nacional de desenvolvimento, com ausência de
política econômica definida e a consequente falta de estratégias e diretrizes
correlatas, vinculadas a orçamentos e programas, bem como de definição
de responsabilidades pelo seu cumprimento.
-Desnacionalização da economia por meio da troca por “moeda de papel”
de ativos e bens nacionais, incluindo a absorção ou a perda de controle
acionário de empresas para entidades alienígenas não residentes, algumas
estatais.
DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
-Declínio da participação industrial na formação do PIB nacional, devido
ao elevado custo de produção (Custo Brasil); favorecimento das
importações; pauta de exportações alicerçada em “commodities” e não em
produtos industrializados; perda da competitividade; excesso de
“consumismo”;contrabando e pirataria.
DESCONTROLE FINANCEIRO
-“Bolha” de crédito com estímulo à entrada de capital especulativo e com
elevadas taxas de juros (a maior do mundo).
-Valorização excessiva do mercado imobiliário das grandes cidades, com
grave risco de falências em bloco, após a copa do Mundo e as Olimpíadas.
-Crescimento dos índices inflacionários bem acima dos limites
estabelecidos.
INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA
-Marinha Mercante inexistente, fato que atenta contra a soberania e a
segurança nacionais, tendo em vista que cerca de 90% do comércio exterior
do País transita pelo mar. Quase a totalidade dos navios petroleiros da
FRONAPE são licenciados com terceiras bandeiras, e oficiais da Marinha
Mercante estão a serviço dos navios da TRANSPETRO.
-Sistema rodoviário falido, apesar dos bilhões de reais do orçamento do
DNIT, solapados pela desídia e pela corrupção dos administradores
encarregados dos diferentes modais.
-Crescente demanda por transporte (terrestre, aquático e aéreo), tanto nas
áreas urbanas quanto interurbanas, poderá levar o País, em curto e médio
prazos, a um grave estrangulamento logístico de consequências
imprevisíveis.
-Oferta de energia elétrica já abaixo da necessidade, sem previsão de
implantação de novas fontes de fornecimento, devido à incompetência
governamental de gerenciar as obras em andamento.
VULNERABILIDADE DA PRODUÇÃO PETROLÍFERA
-A exploração do petróleo offshore, em especial a do “pré-sal”, carece,
totalmente, de proteção contra ataques terroristas e de terceiras potências,
cujas agressões, se efetivadas, poderão paralisar a produção nacional.
EXPRESSÃO PSICOSSOCIAL
ENFRAQUECIMENTO DA SOCIEDADE POR MEIO DA
DECADÊNCIA MORAL
-Destruição do núcleo familiar e distorção do seu tradicional conceito, com
efeitos nefastos na manutenção dos valores cristãos, transmitidos às
crianças no lar e que se solidificavam na escola para toda a vida. Nesse
“moderno”ambiente familiar, talvez não haja mais lugar para o
mandamento cristão – Honrar Pai e Mãe.
-Degradação da moral e da ética, com incentivo à aceitação de
relacionamentos homossexuais, por meio da distribuição pelo governo, nas
escolas do primeiro grau, de kits com material para conhecimento dessa
prática, sob a denominação de “estímulo ao conhecimento da diversidade
sexual”.
REVISIONISMO HISTÓRICO E DIVISIONISMO RACIAL
-Perda do respeito aos pais, às instituições, ao patrimônio público, aos
feitos e vultos históricos e aos símbolos da nacionalidade, mediante a
prática de verdadeiro revisionismo histórico. A História do Brasil tem sido
escrita, segundo a visão marxista de seus autores e, assim, vem sendo
transmitida às gerações atuais de estudantes.
-Mais de quinhentos anos da história do País têm sido, simplesmente,
reduzidos ao conflito entre opressores e oprimidos, pobres e ricos, brancos
e negros, elite européia e índios espoliados. Perdem-se, pois, os
fundamentos da própria nacionalidade.
-Estímulo ao divisionismo étnico com a implantação das “cotas raciais”.
-Ódio racial – veneno diariamente inoculado.
-O histórico orgulho brasileiro da miscigenação exemplar e pacífica cai,
agora, por terra, com a introdução das cotas raciais para quase todas as
atividades da sociedade, onde se reuniu, de um lado, os brancos e, do outro,
os pardos ou não brancos (nestes, incluídos os negros, mulatos, índios,
mamelucos, amarelos e outros).
BAIXO NÍVEL DO SISTEMA EDUCACIONAL
-Precariedade do ensino, tanto intelectual quanto comportamental; seu uso
como instrumento de doutrinação político-partidária e não como fator de
desenvolvimento individual e social. Não sem razão, o Brasil de hoje
encontra-se nas últimas posições no Programa Internacional de Avaliação
de Alunos (PISA).
-Uso da Pedagogia e da Sociolingüística para fins de doutrinação da
juventude, com deturpação das regras gramaticais e redacionais, negando-
lhe, assim, a cognição, a fim de conduzi-la a um patamar cultural propício à
sua dominação pelo Estado.
EXPRESSÃO MILITAR
FORÇAS ARMADAS DESATUALIZADAS E DESPREPARADAS
-Incapacidade de manter o respeito internacional, de garantir a soberania
do País e de responder, à altura, a eventuais ameaças externas, além de
comprometer a integridade nacional, não despertando a confiança da
comunidade mundial para aceitar o Brasil como membro permanente do
Conselho de Segurança da ONU.
-Essa mesma comunidade mundial, por sua vez, exerce influência no
governo brasileiro para que mantenha as Forças Armadas defasadas e
impotentes para reagir, caso se concretize qualquer ameaça à integridade
territorial. As peças do jogo de xadrez político são unicamente mexidas
pelos“parceiros” de além-fronteiras.
-Dotações orçamentárias insuficientes que, ainda, sofrem severos
contingenciamentos rotineiros, que impedem o reaparelhamento e o
preparo dos meios militares com qualidade e quantidade adequadas,
cenário agravado por uma humilhante política de achatamento salarial da
tropa (o mais baixo nível de remuneração do serviço público federal).
-Uso do argumento de “índole pacífica do povo brasileiro” para justificar a
criminosa desatenção contra eventuais aventuras belicistas de gananciosos
agentes externos, ávidos de usufruir dos bens de seu imenso e rico
território. Acresce-se a este primário argumento outro de maior peso e que
se evidencia, a cada dia: os países que detêm riquezas minerais e hídricas,
mas inexistentes, ou em fase de esgotamento, nos demais países, vêm
sofrendo investidas políticas dessas nações belicistas, no sentido de
manterem improdutivo o seu parque de material de defesa e desaparelhadas
as suas Forças Armadas. Se a beligerância não é própria do brasileiro, tem
sido a característica de dominação de outros povos.
-Esquecem-se esses que – “Entre nações não existe amizade, mas, sim,
interesses”,e que “uma nação pode permanecer 100 anos sem ter uma
guerra, porém, não poderá passar nem um minuto sequer sem estar para ela
preparada”.
Tentativa de romper a harmonia das Forças Armadas com a quebra da
hierarquia e da disciplina, pela submissão das punições disciplinares à
apreciação judicial e pela criação artificial de divisões entre ativos e
inativos e entre oficiais e praças.
-Imposição da admissibilidade de costumes, práticas e características
individuais incompatíveis com os requisitos indispensáveis ao bom
desempenho das atividades castrenses.
-Condescendência, no mínimo, ingênua dos chefes militares pela aceitação
silenciosa de um comportamento gramscista, que lhes impõe idéias
antagônicas às tradições militares, sob a roupagem camuflada do
“politicamente correto”. Tal condescendência muito afetará o ensino militar
brasileiro, que deixará de ser “autóctone” para assimilar conceitos
perniciosos que serão transferidos aos alunos dos colégios e das escolas
militares e à própria Nação.
-No campo interno, ressalta o revanchismo político e a subversão
ideológica, praticados por elementos ligados ao partido governista,
sistematicamente, direcionados contra as Forças Armadas, como
instrumento de sua desagregação na sociedade, funcionando como traição
ao País, com feições de um pouco inteligente suicídio nacional
EXPRESSÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
-Educação não comprometida com a formação de mão de obra qualificada
nem com o desenvolvimento técnico-científico, gerando um elevado
número de analfabetos funcionais (20,3%), tornando o País um eterno
dependente e importador de tecnologia avançada.
-Regras excessivamente castradoras das Universidades brasileiras,
impostas pelo governo federal, que dificultam a formação de doutores e
lhes limitam as ações, o que praticamente inviabiliza a pesquisa séria e
torna quase impossível a criação e o registro de patentes nacionais.
SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA (SISBIN)
-Vulnerabilidade a ataques cibernéticos contra os sistemas informatizados
do País – governamentais, econômicos, políticos, militares, técnico-
científicos, de segurança pública, etc., sem a respectiva capacidade
tecnológica necessária para se contrapor a tais ações.
-Impossibilidade de o Estado atuar na produção e na difusão de
conhecimentos indispensáveis ao processo decisório governamental, devido
às limitações impostas pela própria legislação que o regulamenta.
CONCLUSÃO
Este documento caracteriza DESESPERADA denúncia ao povo
brasileiro, visando a alertá-lo sobre os perigos que estão levando o País a
uma situação de instabilidade institucional como, também, de grave
vulnerabilidade estratégica.
No âmbito interno, foi atingido o grau mais elevado de corrupção e
de descontrole do poder público, levando a sociedade brasileira a perder a
confiança nas instituições maiores e ter dúvidas quanto à efetiva vigência
do Estado de Direito, em nosso Território.
Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, sistematicamente,
assumem posições que depõem contra a seriedade no desempenho de suas
responsabilidades funcionais.
No campo internacional, o planeta demonstra perigosa fragilidade de
coesão em consequência da insegurança econômica coletiva, que não
poupa, nem mesmo, as outrora inexpugnáveis nações. Evidencia-se, ainda,
a instabilidade política epidêmica, com foco no Oriente Médio,
acompanhada de decorrentes lutas fratricidas.
Assim, a crise do sistema financeiro internacional e a possibilidade
de eclosão de vários conflitos políticos regionais, em face da atual
insegurança institucional do Estado Brasileiro, poderão estimular o
recrudescimento da cobiça externa, no sentido de a cúpula do “governo
mundial”aproveitar a oportunidade da convulsão doméstica, para antecipar
a execução de seus eternos planos de dominação.
É, pois, fundamental e urgente, que providências objetivas sejam
ultimadas para interromper o perigoso ciclo descendente na vida nacional.
Três medidas simultâneas, de caráter emergencial, destacam-se como
prioritárias para o Brasil, neste momento:
-Limpeza orgânica do tecido, em franca decomposição, do Estado
Brasileiro, com a punição dos corruptos e irresponsáveis do poder público,
e a adoção de comportamento restritivo e vigilante que atue nos pontos
críticos desse verdadeiro caos social.
-Elaboração de objetivo programa de reequipamento militar, de
modo a conferir, em prazos curtos, real efeito dissuasório para as Forças
Armadas, no contexto internacional.
-Atitude enérgica do Povo Brasileiro para protestar, por meio de
manifestações coletivas e contínuas a se realizarem em todos os pontos do
País, a fim de exigir das autoridades governamentais a correção de todas as
ameaças ao Estado Democrático de Direito, denunciadas neste documento.
Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2011
Ivan Frota
LULISMO E O ESTADO BRASILEIRO: VULNERABILIDADE
Existe um vento que vem do exterior induzindo a mente para a existência de um mundo globalizado. E, esta mensagem não é má, exceto pelo fato dela estar infundindo subjetivamente que não existe mais nacionalidade, e nem é mais necessário pensar em autonomia, defesa e independência do Brasil.
Assim sendo, nota-se claramente que a filosofia disseminada pelo atual sistema do governo brasileiro vai de encontro a quaisquer planos estratégicos de defesa e de antecipação a atitudes bélicas dos outros países contra o Brasil. Logo, nesta onda de acatar as mensagens dos ventos exteriores, então, falar em força armada e em defesa nacional no Brasil tornou-se algo inerente à era medieval.
Contudo, contrapondo a esta aceitação subjetiva que é difundida pelos quatro ventos, deve-se observar atentamente os fatos reais da história da atualidade. Nota-se claramente que grande parte dos países que fala em globalização investe vultosamente em força armada, não só a mantendo, mas a equipando. Parece que este tipo de procedimento destes países é conseqüência do instinto de sobrevivência dos respectivos povos.
Paralelamente a esta constatação, parece que, em pleno século XXI, mundo volátil e globalizado, a humanidade não se prestará mais a empreender guerras; contudo, totalmente contrária à onda de pensamento disseminada, então, o que se nota são guerras realizadas cada vez em maior número, com armamentos cada vez mais sofisticados, e, quase sempre por questões econômico-expansionistas.
Diante desta realidade, parece que o povo brasileiro tem acatado o discurso populista da atualidade, e se porta de forma avessa a este tema – o que seria uma fuga ao que acontece no mundo.
Assim sendo, é necessário se inicie planos estratégicos de defesa e de consolidação do país Brasil, e, que se combata com firmeza esta idéia disseminada nas últimas duas décadas, a qual insinua que, defesa nacional e força armada constituem-se em matéria própria dos castelos feudais.
Nesta linha de pensamento, tomamos a liberdade de transcrever um manifesto de autoria de Ivan Frota. E, antes de reputá-lo por quirografário por ter sido ele compilado por um militar brasileiro, é mais aceitável imaginar que tenha sido feito por um sociólogo; e, desta forma se possa avaliar com serenidade o seu conteúdo.
A história recente nos ensina que, quando república velha na década de 60, o Brasil também sofria de uma endemia populista sobre uma população de quase 50% de analfabetos; era, portanto, um país vulnerável, tanto ao bloco comunista quanto ao capitalista. E, a história registra de um destes blocos implantou aqui um regime de exceção, justamente para evitar que o outro grande bloco fizesse o mesmo.
Hoje não temos mais 50% de analfabetos; contudo, o sistema educacional brasileiro adotado nas últimas tres décadas criou uma geração de brasileiros "funcionalmente analfabetos"; portanto, também susceptivel ao populismo "barato" e aos ventos exteriores.
Este manifesto é uma maneira de alertar o povo brasileiro, o qual condena as atitudes chavistas na Venezuela, mas não está percebendo tais táticas políticas estão sendo impostas aqui de uma forma sutil, mas muito mais incisiva. Não é por qualquer motivo que conteúdos como o que contém este manifesto não são disseminados de forma ostensiva pelo lulismo atual.
Segue, então, a transcrição do manifesto citado:
“ATUAIS AMEAÇAS AO ESTADO BRASILEIRO
7 de setembro de 1822
Nesse dia, com o Grito do Ipiranga, a Nação
Brasileira ganhou identidade, independência,
soberania e liberdade. Hoje, corremos grande
risco de perdê-las.
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
Enfrenta a Nação Brasileira, neste instante, uma fase de perigoso
retrocesso político, moral e intelectual, gerada por acidentes históricos, de
caráter eleitoral, que submeteram o País ao poder de interesses políticos,
conduzidos por lideranças contrárias aos valores tradicionais da sociedade
brasileira.
Há mais de duas décadas, o que, a princípio, vinha sendo anunciado
como“consolidação da democracia” pelas “predestinadas” figuras de
líderes populistas foi-se tornando visível, pela concretização das intenções
que moviam tal “consolidação democrática”, frustrando a expectativa da
sociedade, por natureza, complacente.
Pequenos deslizes de natureza política deram lugar a comprovados e,
portanto, deploráveis casos de corrupção aos olhos perplexos da Nação que
esperava, inversamente, uma mudança drástica de comportamento político,
ou seja, a valorização da competência, da responsabilidade, da justiça e da
honestidade no trato da coisa pública.
A quantidade e a dimensão dos desvios administrativos foram-se
agigantando de tal modo, que poucas palavras já não são suficientes para
defini-los.
Resolveu, então, a Academia Brasileira de Defesa (ABD), por
intermédio de seus membros, fazer um levantamento das distorções de
propósitos da tão propalada “consolidação democrática”, que estão pondo
em risco a segurança e, em razão desse risco, a própria integridade do
Estado Brasileiro.
A enumeração dos principais tópicos que se referem a essas
distorções desnuda os inúmeros perigos que rondam, ameaçadoramente, a
soberania, a moral e o próprio Estado de Direito em nosso País.
Arbitrou-se a ABD apresentar tais ameaças, agrupadas em títulos
que, tradicionalmente, compõem o conjunto do Poder Nacional de um
Estado.
EXPRESSÃO POLÍTICA
ABSOLUTISMO DO PODER POLÍTICO
- Nepotismo explícito e exagerado“aparelhamento” político e ideológico
dos quadros públicos com a multiplicação de órgãos de governo, ocupados
por militantes dos partidos vitoriosos e dos demais partidos coligados,
mormente os cargos de nível ministerial. Não se levando em conta a
meritocracia, é pertinente a afirmação de que a maioria desses ocupantes
não apresenta a qualificação indispensável ao desempenho de suas funções.
-Falência da imagem da “oposição” no legislativo federal, caracterizando a
figura do “partido único”.
-Ausência de independência do Judiciário em relação ao Executivo.
-Ostensiva cooptação eleitoral por meio de distribuição de demagógicas
benesses financeiras com o dinheiro público (“bolsa-família”, UNE,
indenizações políticas, MST, etc.).
CORRUPÇÃO PANDÊMICA E IMPUNIDADE
-Desonestidade e total irresponsabilidade com o dinheiro público, nos
Poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário, nos níveis
administrativos federal, estadual e municipal -, como também nas empresas
públicas, nos fundos de pensão e nos partidos políticos, em tal dimensão,
que inviabilizam qualquer tipo de empreendimento público, considerados
os valores dos ilícitos cobrados, que variam de 4% a 50%.
-Crescente evasão financeira em decorrência da desonestidade habitual na
gestão das responsabilidades públicas, o que, por sua vez, concorre para
que sejam pagos, pela sociedade brasileira, os maiores impostos do mundo
em relação aos de outros países.
-Ausência de sanções político-criminais como penas de reclusão, multas e
a devolução dos recursos desviados dos cofres públicos, devido às espúrias
“blindagens”decorrentes do corporativismo e dos alinhamentos político-
ideológicos. A demissão e o afastamento da função são as únicas sanções,
eventualmente adotadas, quando deveriam ser somente o início do processo
punitivo.
ABUSO DA PRÁTICA DA “DIPLOMACIA PRESIDENCIAL”
-Desvirtuamento da tradicional e respeitada diplomacia do Itamaraty pela
intromissão direta e indevida, do Presidente, em ações diplomáticas
executivas, quase sempre, desprezando o assessoramento dos quadros
profissionais do Serviço Diplomático.
TIBIEZA E INCOMPETÊNCIA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
-Pusilanimidade dos governos, ao cederem às pressões internacionais de
toda ordem, devido ao alinhamento ideológico, razão da excessiva
condescendência com governos de esquerda, no continente americano e no
mundo (Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador, Peru, Irã, etc.). Movidos,
também, por fatores presumíveis, deixam-se, contraditoriamente, persuadir,
pelos governos que a estes países se opõem. Constata-se um jogo político
de dupla face, nocivo aos interesses brasileiros.
-Sem nenhum indício de planejamento e consenso diplomático, visando a
uma sólida defesa da posição geopolítica conquistada pelo Brasil no
cenário internacional, tornou-se uma constante, no campo político das
decisões, sobreporem os interesses estrangeiros aos interesses brasileiros.
Fica, assim, constatada a Diplomacia da Generosidade.
-Alguns exemplos dessa prática no continente sul-americano são a entrega,
indiferente e leniente, da refinaria da Petrobras para a Bolívia; a revisão
prática do Tratado de Itaipu, com concessões que ultrapassam os limites da
justeza do Acordo, como o aumento de preço da energia fornecida pelo
Paraguai; os financiamentos favorecidos a Cuba; a passividade em face dos
abusos de Rafael Correa (Equador) contra a Odebrecht; etc.
SOBERANIA E INTEGRIDADE NACIONAIS
-Agravos à soberania nacional pela subordinação da política
governamental a ditames provindos de fontes externas de poder – Estados
estrangeiros, agentes econômicos e movimentos conservacionistas e
ambientalistas– que visam, também, a dificultar o desenvolvimento do
País. Apoiada por ONG de inspiração forânea, esta diversidade de agentes
dispõe de total liberdade de ação em território brasileiro, fato inadmissível
em nações mais desenvolvidas.
-Perigo de perda de território e de “balcanização” do País, com fatos
concretos de absurdas cessões de propriedade, nas regiões desenvolvidas
do País, para pretensos grupos quilombolas, e, nas demarcações de extensas
reservas indígenas, na Amazônia, em áreas fartas de recursos estratégicos,
raros e de valor inestimável, incluindo, nessa alienação fundiária, as terras
da União previstas na CF-88 (Art. 20, § 2.º e Emenda Constitucional
n.º.23/1999), como “faixa exclusiva de fronteira”.
-A criminosa adesão à Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas,
abrindo caminho para perigosas reivindicações de independência política
das terras que ocupam, com o apoio de algumas instituições religiosas a
serviço de outros governos.
-Tais ações, conduzidas por organismos internacionais, por ONG de
atividades duvidosas, resultam da antipatriótica condescendência que tem
marcado as frágeis políticas de governo, contrariando os legítimos
interesses brasileiros e motivando o surgimento de perigosos sentimentos
divisionistas.
-Além disso, a maneira como vem sendo formulada e implementada a
política indigenista, a reboque de pressões externas e de acordos espúrios
firmados por nossa diplomacia, gera conflitos perturbadores na atividade
econômica, desestabiliza a Federação e fragiliza a plena soberania
brasileira sobre seu território.
EXPRESSÃO ECONÔMICA
INSEGURA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA ECONOMIA
-Inexistência de um plano nacional de desenvolvimento, com ausência de
política econômica definida e a consequente falta de estratégias e diretrizes
correlatas, vinculadas a orçamentos e programas, bem como de definição
de responsabilidades pelo seu cumprimento.
-Desnacionalização da economia por meio da troca por “moeda de papel”
de ativos e bens nacionais, incluindo a absorção ou a perda de controle
acionário de empresas para entidades alienígenas não residentes, algumas
estatais.
DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
-Declínio da participação industrial na formação do PIB nacional, devido
ao elevado custo de produção (Custo Brasil); favorecimento das
importações; pauta de exportações alicerçada em “commodities” e não em
produtos industrializados; perda da competitividade; excesso de
“consumismo”;contrabando e pirataria.
DESCONTROLE FINANCEIRO
-“Bolha” de crédito com estímulo à entrada de capital especulativo e com
elevadas taxas de juros (a maior do mundo).
-Valorização excessiva do mercado imobiliário das grandes cidades, com
grave risco de falências em bloco, após a copa do Mundo e as Olimpíadas.
-Crescimento dos índices inflacionários bem acima dos limites
estabelecidos.
INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA
-Marinha Mercante inexistente, fato que atenta contra a soberania e a
segurança nacionais, tendo em vista que cerca de 90% do comércio exterior
do País transita pelo mar. Quase a totalidade dos navios petroleiros da
FRONAPE são licenciados com terceiras bandeiras, e oficiais da Marinha
Mercante estão a serviço dos navios da TRANSPETRO.
-Sistema rodoviário falido, apesar dos bilhões de reais do orçamento do
DNIT, solapados pela desídia e pela corrupção dos administradores
encarregados dos diferentes modais.
-Crescente demanda por transporte (terrestre, aquático e aéreo), tanto nas
áreas urbanas quanto interurbanas, poderá levar o País, em curto e médio
prazos, a um grave estrangulamento logístico de consequências
imprevisíveis.
-Oferta de energia elétrica já abaixo da necessidade, sem previsão de
implantação de novas fontes de fornecimento, devido à incompetência
governamental de gerenciar as obras em andamento.
VULNERABILIDADE DA PRODUÇÃO PETROLÍFERA
-A exploração do petróleo offshore, em especial a do “pré-sal”, carece,
totalmente, de proteção contra ataques terroristas e de terceiras potências,
cujas agressões, se efetivadas, poderão paralisar a produção nacional.
EXPRESSÃO PSICOSSOCIAL
ENFRAQUECIMENTO DA SOCIEDADE POR MEIO DA
DECADÊNCIA MORAL
-Destruição do núcleo familiar e distorção do seu tradicional conceito, com
efeitos nefastos na manutenção dos valores cristãos, transmitidos às
crianças no lar e que se solidificavam na escola para toda a vida. Nesse
“moderno”ambiente familiar, talvez não haja mais lugar para o
mandamento cristão – Honrar Pai e Mãe.
-Degradação da moral e da ética, com incentivo à aceitação de
relacionamentos homossexuais, por meio da distribuição pelo governo, nas
escolas do primeiro grau, de kits com material para conhecimento dessa
prática, sob a denominação de “estímulo ao conhecimento da diversidade
sexual”.
REVISIONISMO HISTÓRICO E DIVISIONISMO RACIAL
-Perda do respeito aos pais, às instituições, ao patrimônio público, aos
feitos e vultos históricos e aos símbolos da nacionalidade, mediante a
prática de verdadeiro revisionismo histórico. A História do Brasil tem sido
escrita, segundo a visão marxista de seus autores e, assim, vem sendo
transmitida às gerações atuais de estudantes.
-Mais de quinhentos anos da história do País têm sido, simplesmente,
reduzidos ao conflito entre opressores e oprimidos, pobres e ricos, brancos
e negros, elite européia e índios espoliados. Perdem-se, pois, os
fundamentos da própria nacionalidade.
-Estímulo ao divisionismo étnico com a implantação das “cotas raciais”.
-Ódio racial – veneno diariamente inoculado.
-O histórico orgulho brasileiro da miscigenação exemplar e pacífica cai,
agora, por terra, com a introdução das cotas raciais para quase todas as
atividades da sociedade, onde se reuniu, de um lado, os brancos e, do outro,
os pardos ou não brancos (nestes, incluídos os negros, mulatos, índios,
mamelucos, amarelos e outros).
BAIXO NÍVEL DO SISTEMA EDUCACIONAL
-Precariedade do ensino, tanto intelectual quanto comportamental; seu uso
como instrumento de doutrinação político-partidária e não como fator de
desenvolvimento individual e social. Não sem razão, o Brasil de hoje
encontra-se nas últimas posições no Programa Internacional de Avaliação
de Alunos (PISA).
-Uso da Pedagogia e da Sociolingüística para fins de doutrinação da
juventude, com deturpação das regras gramaticais e redacionais, negando-
lhe, assim, a cognição, a fim de conduzi-la a um patamar cultural propício à
sua dominação pelo Estado.
EXPRESSÃO MILITAR
FORÇAS ARMADAS DESATUALIZADAS E DESPREPARADAS
-Incapacidade de manter o respeito internacional, de garantir a soberania
do País e de responder, à altura, a eventuais ameaças externas, além de
comprometer a integridade nacional, não despertando a confiança da
comunidade mundial para aceitar o Brasil como membro permanente do
Conselho de Segurança da ONU.
-Essa mesma comunidade mundial, por sua vez, exerce influência no
governo brasileiro para que mantenha as Forças Armadas defasadas e
impotentes para reagir, caso se concretize qualquer ameaça à integridade
territorial. As peças do jogo de xadrez político são unicamente mexidas
pelos“parceiros” de além-fronteiras.
-Dotações orçamentárias insuficientes que, ainda, sofrem severos
contingenciamentos rotineiros, que impedem o reaparelhamento e o
preparo dos meios militares com qualidade e quantidade adequadas,
cenário agravado por uma humilhante política de achatamento salarial da
tropa (o mais baixo nível de remuneração do serviço público federal).
-Uso do argumento de “índole pacífica do povo brasileiro” para justificar a
criminosa desatenção contra eventuais aventuras belicistas de gananciosos
agentes externos, ávidos de usufruir dos bens de seu imenso e rico
território. Acresce-se a este primário argumento outro de maior peso e que
se evidencia, a cada dia: os países que detêm riquezas minerais e hídricas,
mas inexistentes, ou em fase de esgotamento, nos demais países, vêm
sofrendo investidas políticas dessas nações belicistas, no sentido de
manterem improdutivo o seu parque de material de defesa e desaparelhadas
as suas Forças Armadas. Se a beligerância não é própria do brasileiro, tem
sido a característica de dominação de outros povos.
-Esquecem-se esses que – “Entre nações não existe amizade, mas, sim,
interesses”,e que “uma nação pode permanecer 100 anos sem ter uma
guerra, porém, não poderá passar nem um minuto sequer sem estar para ela
preparada”.
Tentativa de romper a harmonia das Forças Armadas com a quebra da
hierarquia e da disciplina, pela submissão das punições disciplinares à
apreciação judicial e pela criação artificial de divisões entre ativos e
inativos e entre oficiais e praças.
-Imposição da admissibilidade de costumes, práticas e características
individuais incompatíveis com os requisitos indispensáveis ao bom
desempenho das atividades castrenses.
-Condescendência, no mínimo, ingênua dos chefes militares pela aceitação
silenciosa de um comportamento gramscista, que lhes impõe idéias
antagônicas às tradições militares, sob a roupagem camuflada do
“politicamente correto”. Tal condescendência muito afetará o ensino militar
brasileiro, que deixará de ser “autóctone” para assimilar conceitos
perniciosos que serão transferidos aos alunos dos colégios e das escolas
militares e à própria Nação.
-No campo interno, ressalta o revanchismo político e a subversão
ideológica, praticados por elementos ligados ao partido governista,
sistematicamente, direcionados contra as Forças Armadas, como
instrumento de sua desagregação na sociedade, funcionando como traição
ao País, com feições de um pouco inteligente suicídio nacional
EXPRESSÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
-Educação não comprometida com a formação de mão de obra qualificada
nem com o desenvolvimento técnico-científico, gerando um elevado
número de analfabetos funcionais (20,3%), tornando o País um eterno
dependente e importador de tecnologia avançada.
-Regras excessivamente castradoras das Universidades brasileiras,
impostas pelo governo federal, que dificultam a formação de doutores e
lhes limitam as ações, o que praticamente inviabiliza a pesquisa séria e
torna quase impossível a criação e o registro de patentes nacionais.
SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA (SISBIN)
-Vulnerabilidade a ataques cibernéticos contra os sistemas informatizados
do País – governamentais, econômicos, políticos, militares, técnico-
científicos, de segurança pública, etc., sem a respectiva capacidade
tecnológica necessária para se contrapor a tais ações.
-Impossibilidade de o Estado atuar na produção e na difusão de
conhecimentos indispensáveis ao processo decisório governamental, devido
às limitações impostas pela própria legislação que o regulamenta.
CONCLUSÃO
Este documento caracteriza DESESPERADA denúncia ao povo
brasileiro, visando a alertá-lo sobre os perigos que estão levando o País a
uma situação de instabilidade institucional como, também, de grave
vulnerabilidade estratégica.
No âmbito interno, foi atingido o grau mais elevado de corrupção e
de descontrole do poder público, levando a sociedade brasileira a perder a
confiança nas instituições maiores e ter dúvidas quanto à efetiva vigência
do Estado de Direito, em nosso Território.
Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, sistematicamente,
assumem posições que depõem contra a seriedade no desempenho de suas
responsabilidades funcionais.
No campo internacional, o planeta demonstra perigosa fragilidade de
coesão em consequência da insegurança econômica coletiva, que não
poupa, nem mesmo, as outrora inexpugnáveis nações. Evidencia-se, ainda,
a instabilidade política epidêmica, com foco no Oriente Médio,
acompanhada de decorrentes lutas fratricidas.
Assim, a crise do sistema financeiro internacional e a possibilidade
de eclosão de vários conflitos políticos regionais, em face da atual
insegurança institucional do Estado Brasileiro, poderão estimular o
recrudescimento da cobiça externa, no sentido de a cúpula do “governo
mundial”aproveitar a oportunidade da convulsão doméstica, para antecipar
a execução de seus eternos planos de dominação.
É, pois, fundamental e urgente, que providências objetivas sejam
ultimadas para interromper o perigoso ciclo descendente na vida nacional.
Três medidas simultâneas, de caráter emergencial, destacam-se como
prioritárias para o Brasil, neste momento:
-Limpeza orgânica do tecido, em franca decomposição, do Estado
Brasileiro, com a punição dos corruptos e irresponsáveis do poder público,
e a adoção de comportamento restritivo e vigilante que atue nos pontos
críticos desse verdadeiro caos social.
-Elaboração de objetivo programa de reequipamento militar, de
modo a conferir, em prazos curtos, real efeito dissuasório para as Forças
Armadas, no contexto internacional.
-Atitude enérgica do Povo Brasileiro para protestar, por meio de
manifestações coletivas e contínuas a se realizarem em todos os pontos do
País, a fim de exigir das autoridades governamentais a correção de todas as
ameaças ao Estado Democrático de Direito, denunciadas neste documento.
Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2011
Ivan Frota
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