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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Viver ou Juntar Dinheiro?


Max Gehringer


Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço
licença
para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários.

Lá vai:

"Prezado Max, meu nome é Sérgio, tenho 61 anos e pertenço a uma geração
azarada: Quando era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos,
que
eram mais sábios. Agora dizem que tenho que escutar os jovens, porque
são
mais inteligentes.
Na semana passada li numa revista um artigo no qual jovens executivos
davam
receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi
muita
coisa... Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de

tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria
economizado
R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês, teria
economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado, peguei um
papel
e comecei a fazer contas, então descobri, para minha surpresa, que hoje
eu
poderia estar milionário. Bastava não ter tomado as caipirinhas que
tomei,
não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das
roupas caras que comprei e, principalmente, não ter desperdiçado meu
dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$
500.000,00
na conta bancária.
É claro que eu não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e
descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à

vontade. Por isso acho que me sinto absolutamente feliz em ser pobre.
Gastei
meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje, aos 61 anos, não
tenho
mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde. Portanto, viajar, comer
pizzas e cafés, não faz bem na minha idade e roupas, hoje, não vão
melhorar
muito o meu visual!
Recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que
eu
fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro em
suas
contas bancárias, mas sem ter vivido a vida".

"Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz.
Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço."

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