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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

CORRUPÇÃO PODE SE TORNAR CRIME HEDIONDO PLS 204/11





Tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) projeto (PLS 204/11) do senador Pedro Taques (PDT-MT) que transforma em crimes hediondos os delitos de concussão, corrupção passiva e corrupção ativa. Além disso, aumenta a pena prevista no Código Penal para esses delitos.

De acordo com a proposta, a pena por concussão (crime que consiste em exigir vantagem indevida para si ou para outra pessoa, direta ou indiretamente, em razão de função assumida) passa a ser de quatro a oito anos reclusão, e multa.

A pena por corrupção passiva (solicitar ou receber vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem, em razão da função assumida) aumenta para reclusão, de quatro a 12 anos, e multa.



Para internautas, corrupção deve ser considerada crime hediondo
Já a pena por corrupção ativa (oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para levá-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício) passa a ser de reclusão, de quatro a 12 anos, e multa.

Atualmente, a pena por concussão é de reclusão, de dois a oito anos, e multa. A pena corrupção passiva é de reclusão, de dois a 12 anos, e multa. Já a pena por corrupção ativa é de reclusão, de um a oito anos, e multa.

Ao justificar o projeto, Pedro Taques afirmou que é seu intento mudar o paradigma segundo o qual crimes hediondos são apenas aqueles cometidos com violência física direta, ocasionando repulsa nos cidadãos em razão dessa violência.

“Para além dos delitos já tradicionalmente entendidos como hediondos, deve-se perceber a gravidade dos crimes que violem direitos difusos, coletivos e que atingem grandes extratos da população”.

Esse é, a seu ver, o caso dos delitos de concussão, corrupção passiva e ativa, aos quais a legislação atribui pena branda em sua avaliação, como se fossem delitos de baixa gravidade.

O senador frisou que, com o desvio de dinheiro público, com a corrupção e suas formas afins de delitos, faltam verbas para a saúde, para a educação, para os presídios, para a sinalização e construção de estradas, para equipar e preparar a polícia, além de outras políticas públicas.

“O resultado prático dessa situação é a morte diária de milhares de pessoas que poderiam estar vivas caso o Estado cumprisse a Constituição e garantisse a concretização de seus direitos fundamentais sociais”.

A CCJ tomará decisão terminativa sobre o projeto. Atualmente, o texto se encontra em fase de recebimento de emendas.

Raíssa Abreu / Agência Senado

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