Postagens populares
-
JANDAÍRA! JANDAÍRA! MEU LINDO CÉU DE SAFIRA! MEU GENTIL TORRÃO NATAL... ÉS A TERRA MAIS FAGUEIRA: ABADIA E CACHOEIRA MANG...
-
Promotor critica políticos corruptos ao falar para vereadores Demonstrando muita habilidade, estudo e conhecimento no trato de temas pol...
-
DENUNCIAS Processo:03418-11 Entidade:PM JANDAIRA Denunciado:ROBERTO CARLOS LEITE DE AVILA (PREFEITO MUNICIPAL) Denunciante:4ª DCTE A...
-
SÁBADO, 29 DE JANEIRO DE 2011 Nepotismo - É um crime contra o erário público. Nepotismo se configura num velho hábito de favorecimento de...
-
Ex-prefeitos de Jandaíra (BA) vão responder ação por desvio de verbas da merenda escolar Hebert Maia e João Alves dos Santos são acusados e...
-
MINHA CIDADE, AMADA JANDAÍRA! Em meio às Cidades do mundo... A que mais amo na vida É JANDAÍRA-BAHIA Minha cidade querida! Assim, c...
-
Sou filha do Capitão João Ferreira de Matos Filho, de saudosissima memória, que infundiu no meu ser, desde a mais tenrra idade, o apreço pel...
-
JANDAÍRA-BA, em festa pelas inaugurações, faz-me lembrar a administração do Prefeito AGNALDO FONTES DANTAS, que eram rotina...Ao ouvir os es...
-
riorealnews: POPULAÇÃO DE JANDAIRA SOFRE COM FALTA DE SEGURANÇA
OPERAÇÃO RESPEITO AO PROFESSOR
AMOR INCOINDICIONAL!
domingo, 28 de agosto de 2011
EXTRALÉGICO! O QUE DEFINE ROUBAR?
Extraléxico BY MARY ZAIDAN
Rapinar, furtar, afanar, depenar, escorchar, saquear, pilhar, surrupiar, bifar, gualdripar, suquir. A língua portuguesa é farta em definições para o verbo roubar. Há palavras para todo tipo de ladroagem. Roubar gado é abigear; furto de coisa pequena é sisar, carchear é rapar o adversário morto em batalha. Roubo pode ser estruncho, ranfo, gaziva.
Mais criativos do que os termos que tipificam o crime de subtrair algo em detrimento de alguém só mesmo as férteis idéias que se multiplicam quando se trata de tungar os cofres públicos. São tantas e tão graves que se tornam inomináveis.
Os mensaleiros, por exemplo, poderiam ser chamados de capiangos, aqueles que roubam com astúcia e destreza. Que, quando pegos, se safam. Mas a complexidade do mensalão não encontra sinônimo em dicionário algum.
Repassar recursos para ONGs fantasmas e falsos patrocínios, como se viu nos ministérios de Turismo e dos Esportes, é mais do que esbulhar. Poderia ser agadanhar, visto o afiado das garras nos desvios. Ainda assim, é pouco.
Nem mesmo o pior dos xingamentos serviria para definir a safadeza da expressão “mudança de escopo”, que garante o sobrepreço de obras. Às vezes para pagar conta devida, outras, para o sublime papel de angariar fundos para o partido. Não raro, para o próprio bolso.
A atitude de parlamentares e ministros que arrastam a asa para empresários amigos, todos eles com gordos contratos no governo, até poderia ser chamada de cresta. Mas é mais do que isso. Voar daqui para acolá de favor nesses jatinhos parece que é só meio crime. Alguns, e só alguns, pagam com a própria cabeça. Os eleitos, nem isso.
O que dizer então do presidente do Congresso Nacional José Sarney, que acha que tem direito de usar um bem público para o prazer privado? Que considera legítimo locupletar?
E que nome dar aos atos da presidente Dilma Rousseff? Aquela que fez e aconteceu. Que degolou três ministros e demitiu quase três dezenas só nos Transportes, que ia combater a corrupção e agora não vai mais. Que, por orientação de seus marqueteiros, usou o apelo popular da faxina ética e abandonou vassouras e escovões ao primeiro sinal de conflito na base de apoio.
Como nominar a cumplicidade com malfeitos do ex Lula, mentor e padrinho da presidente?
Punir, castigar. Poucas são as palavras para indicar o que deveria ser feito com os que roubam, com os corruptos e os corruptores. Menor ainda é a aplicação delas.
Respostas existem, mas o calão dos vocábulos impede o uso
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário