Os fatos não deixam de existir simplesmente por serem ignorados. Estamos aqui para falar como ADULTOS, senhores de nossas opiniões. Não queremos causar constrangimentos. Quando "fiscalizamos" os poderes da republica, nos damos ao direito de nos indignar. Temos sangue nas veias e não somos "cordeiros". Esses bandidos, alias, essa quadrilha que esta de posse do pais é que deveria se envergonhar de seus atos, não nós por denuncia-los de modo direto e sem papas na lingua.
Nome aos bois - A lista dos #imundos do mensalão e suas defesas
NÃO DEVEMOS ESQUECER DOS VERMES LISTADOS ABAIXO. CHUPINS DE QUINTA, QUE USARAM E ABUSARAM DO EXERCICIO DO ILICITO E DA DESFAÇATEZ DE ROUBAR SEM PUDOR E A LUZ DO DIA, CERTOS DA IMPUNIDADE. COM O COMANDO DO GUERRILHEIROZINHO DE BOSTA ZÉ RUELA DIRCEU (MATADOR DE PREFEITOS), NOS ACHINCALHARAM E NOS SACANEARAM. AGORA É A HORA DE DARMOS TROCO!
Nélio Rocas é Analista de Sistemas e Editor do Canal R&R Foco no Fato
EIS A LISTA E AS ACUSAÇÕES CONTRA OS #IMUNDOS
Anderson Adauto (ex-ministro dos Transportes) – Corrupção ativa (dois a 12 anos de reclusão e multa) e lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa). Para sua defesa foram usadas 32 páginas.
Anita Leocádia (ex-assessora do deputado Paulo Rocha) – Lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa). Sua defesa tem 35 páginas.
Antônio Lamas (irmão de Jacinto Lamas) – A PGR pede sua absolvição por falta de provas. Sua alegação final de defesa conta com 14 folhas.
Ayanna Tenório (ex-vice presidente do Banco Rural) – Responde pelo crime de gestão fraudulenta de instituição financeira (pena varia de três a 12 anos de reclusão e multa), lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa) e formação de quadrilha (um a três anos). Sua defesa final tem 384 páginas.
Breno Fischberg (ex-sócio da corretora Bônus-Banval) – A PGR quer sua condenação pelos crimes de formação de quadrilha (pena de um a três anos), lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa). A defesa ficou com 221 páginas.
Carlos Alberto Quaglia (operador de câmbio) – A PGR quer sua condenação por formação de quadrilha (pena de um a três anos de reclusão). Ele também responde por incorrer sete vezes em crimes de lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa). Sua defesa, de 14 páginas, foi elaborada pela Defensoria Pública da União.
Carlos Alberto Rodrigues Pinto (bispo Rodrigues, ex-deputado) – Responde pelo crime de corrupção passiva (pena de dois a 12 anos e multa) e por lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa). Defesa conta com 169 páginas.
Cristiano Paz (ex-sócio de Marcos Valério) – A PGR quer sua condenação por dois crimes de corrupção ativa (dois a 12 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos), evasão de divisa (dois a seis anos de reclusão), peculato (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos e multa). A defesa tem 270 páginas.
Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) – Responde por formação de quadrilha (uma a três anos e multa), e corrupção ativa (dois a 12 anos de detenção e multa). A defesa foi redigida em 136 folhas.
Duda Mendonça (ex-marqueteiro do PT) – A PGR quer sua condenação pelos crimes de lavagem de dinheiro (três a dez anos de reclusão e multa) e evasão de divisas (dois a seis anos e multa). Sua defesa conta com 32 páginas e é feita conjuntamente com a de Zilmar Fernandes da Silveira.
Emerson Eloy Palmieri (ligado a Roberto Jefferson) – Incorreu, segundo o MP, nos crimes de corrupção passiva (dois a 12 anos de reclusão e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de detenção e multa). Sua defesa conta com 23 páginas.
Enivaldo Quadrado (dono da corretora Bônus-Banval) – Formação de quadrilha (dois a 12 anos de reclusão e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa, feita em conjunto com a de Breno Fischberg, tem 221 páginas.
Geiza Dias (ex-funcionária de Marcos Valério) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), corrupção ativa (dois a 12 anos), formação de quadrilha (um a três anos), evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão). A defesa tem 10 páginas.
Henrique Pizzolato (ex-diretor de marketing do Banco do Brasil) – A PGR quer sua condenação pelos crimes de peculato (dois a 12 anos de reclusão e multa), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos e multa). Sua defesa conta com 93 páginas.
Jacinto Lamas (irmão de Antônio Lamas) - Formação de quadrilha (um a três anos de reclusão), lavagem de dinheiro (três a 10 anos e multa), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa). Defesa de 50 páginas.
João Claudio Genu (ex-assessor da liderança do PP) - Formação de quadrilha (reclusão de um a três anos), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos e multa). A defesa tem 47 folhas.
João Magno (ex-deputado PT-MG) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). Fez sua defesa em 14 páginas.
João Paulo Cunha (ex-presidente da Câmara) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos e multa), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e peculato (dois a 12 anos e multa). Usou 523 folhas para fazer sua defesa.
José Borba (ex-deputado PMDB-PR) - Corrupção passiva (dois a 12 anos e multa); Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). Sua defesa tem 32 páginas.
José Dirceu (ex-ministro Chefe da Casa Civil) - Corrupção ativa (dois a 12 anos e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão). Os argumentos de defesa ocupam 162 páginas.
José Genoino (Ex-presidente do PT e atual assessor do ministro da Defesa Nelson Jobim) - Corrupção ativa (dois a 12 anos e multa); formação de quadrilha (um a três anos de reclusão). Sua defesa tem 161 páginas.
José Janene – Falecido.
José Luiz Alves (ex-diretor financeiro do ministério dos Transportes) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). Sua defesa foi feita em 30 páginas.
José Salgado (ex-vice-presidente do Banco Rural) - Gestão fraudulenta (pena varia de três a 12 anos de reclusão e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão) e evasão de divisas. Sua defesa foi feita em 284 páginas.
Kátia Rabello (ex-presidente do Banco Rural) - Gestão fraudulenta (três a 12 anos de reclusão e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão) e evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). Sua defesa tem 223 páginas.
Luiz Gushiken (ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República) – Absolvido pela PGR em suas alegações finais por falta de provas, fez sua defesa em 19 páginas.
Marcos Valério (acusado de ser operador do esquema e dono de agências de publicidade) - Corrupção ativa (dois a 12 anos e multa); peculato (dois a 12 anos e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão) e evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). Foram usadas 149 páginas para a redação de sua defesa.
Paulo Rocha (ex-deputado PT-PA) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). Sua defesa tem 38 páginas.
Pedro Corrêa (ex-presidente do PP) - Formação de quadrilha (um a três anos de reclusão), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa conta com 98 páginas.
Pedro Henry (ex-deputado PP-MT) - Formação de quadrilha (um a três anos de reclusão), corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa tem 42 páginas.
Professor Luizinho (ex-deputado pelo PT-SP) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa foi escrita em 126 páginas.
Rámon Hollerbach (ex-sócio de Marcos Valério) - Corrupção ativa (dois a 12 anos e multa), peculato (dois a 12 anos e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão), evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). A defesa tem 51 páginas.
Roberto Jefferson (ex-deputado e delator do esquema) - Corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa, mais extensa dentre os réus, conta com 1632 páginas.
Rogério Tolentino (apontado pelo MP como sócio Marcos Valério) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), corrupção ativa (dois a 12 anos e multa) e formação de quadrilha (um a três anos de reclusão). A defesa tem 23 páginas.
Romeu Queiroz (ex-deputado federal e atual deputado Estadual em Minas Gerais) - Corrupção passiva (dois a 12 anos e multa) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa). A defesa tem 15 páginas.
Silvio Pereira (ex-secretário Geral do PT) – Está fora do processo pois fez acordo e cumpriu pena alternativa.
Simone Vasconcelos (ex-gerente financeira de uma das agências de Marcos Valério) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), corrupção ativa (dois a 12 anos e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão) e evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). Sua defesa foi redigida em 75 páginas.
Valdemar da Costa Neto (ex-presidente do PL) - Formação de quadrilha (um a três anos de reclusão), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa) e corrupção passiva (dois a 12 anos e multa). A defesa tem 169 páginas.
Vinícius Samarane (ex-diretor do Banco Rural) - Gestão fraudulenta (três a 12 anos de prisão e multa), lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa), formação de quadrilha (um a três anos de reclusão) e evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). Sua defesa conta com 138 páginas.
Zilmar Fernandes (sócia de Duda Mendonça) - Lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão e multa) e evasão de divisas (dois a seis anos de reclusão e multa). Sua defesa, redigida conjuntamente com a de Duda Mendonça, conta com 32 páginas.
Postado por Canal R&R às 16:44
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OPERAÇÃO RESPEITO AO PROFESSOR
AMOR INCOINDICIONAL!
sexta-feira, 30 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
QUEM TE VIU.QUEM TE PT !
As mudanças do PT
Ao se depararem com o verdadeiro ideário petista, os brasileiros descobriram que não há mais no cenário político a figura do “salvador da pátria”
Durante muito tempo, o Partido dos Trabalhadores caracterizou-se pela sua aversão ao capitalismo. Ao longo da sua história, posicionou-se continuamente em defesa da classe trabalhadora e se tornou uma espécie de referência para os servidores públicos. A imagem era tão irreal que conseguiu deslumbrar parte considerável dos intelectuais e a maioria esmagadora da classe média.
Esse apoio foi robustecido pelos movimentos sociais e também por segmentos religiosos que se sentiam atraídos pela retórica prestidigitadora dos petistas. Posteriormente, e em um verdadeiro passo de mágica, o PT fez uma inflexão estratégica à direita outrora contestada, para granjear o apoio de empresários e banqueiros. Foi dessa maneira que Lula venceu as eleições ao lado do seu companheiro de chapa, o saudoso mineiro José de Alencar.
Nesse período, o PT já estava adotando a prática ambivalente de não ser de esquerda, nem de direita, nem de centro. O PT tornara-se uma espécie de PSD, Partido Sem Direção. Contudo, a força de uma oratória populista e demagógica camuflou os movimentos tortuosos e o partido prosseguiu como o adversário das privatizações, defensor dos servidores públicos e antagonista dos banqueiros. A agremiação partidária apresentava-se como a ambígua salvadora socialista de base marxista para o público, e a convicta capitalista para os íntimos.
Essa tática proporcionou a multiplicação de parlamentares petistas nos planos municipal, estadual e federal, além de uma consolidação na política nacional apoiada por ações midiáticas. Apesar do êxito político constatado, as consecutivas ações desenvolvidas pelo governo do PT, que agora é o maior entusiasta das privatizações, por exemplo, demonstra claramente que o partido, hoje, é uma inspiração para a canção de Caetano Veloso no passado, ou seja, o PT de agora é o avesso, do avesso, do avesso, do PT original.
Destarte, principia a fase de retirada da máscara petista. Aliás, fato que se dá de forma retardada por falha dos oponentes. Digo isso porque alguns atos pretéritos não foram divulgados como deveriam ter sido. Afinal de contas, o PT ficou contra Tancredo Neves, fez restrições à Constituição Cidadã de 88 e se posicionou desfavorável ao Plano Real. Coincidentemente, essas situações garantiram a redemocratização do Brasil e a estabilidade econômica, que por ironia, tem servido de emblema para o atual governo.
Essa mudança de concepção poderia ser compreendida sem alarde. Todavia, a falação petista, discordante da prática, compele os cidadãos a apontarem fluentemente inumeráveis incoerências através de incontáveis indagações. Como é que o PT continua bombardeando as privatizações depois das medidas adotadas em relação aos aeroportos? Como é que o PT continua condenando os banqueiros, quando no governo petista são os banqueiros que auferem os maiores lucros? Como é que o PT é um partido socialista de base marxista, quando propõe uma espécie de privatização da previdência para os servidores públicos?
Diante desses fatos, torna-se desnecessário mencionar, aqui, a decepção que o PT causou àqueles que emitiram seus votos por razões ideológicas. Do mesmo, é dispensável fazer comentários sobre a proximidade que a sigla estabeleceu com os seus opostos mais ferrenhos. Tudo isso é causa de desapontamentos porque muitos eleitores consideravam os integrantes do PT distintos, dessemelhantes, possuidores de qualidades próprias, incapazes de se embaralharem com os diversos setores da política brasileira.
Ao se depararem com o verdadeiro ideário petista, os brasileiros descobriram que não há mais no cenário político a figura do “salvador da pátria”. Os discursos que tentavam cegar os trabalhadores, e seduzir o eleitorado de um modo geral, foram descaracterizados por uma prática adversa. As luzes foram definitivamente acesas e a extraordinária clareza da inteligência dos cidadãos os faz entender que o PT não é o que parece ser. O PT é o partido das privatizações, do arrocho salarial, que proporciona lucros exorbitantes aos banqueiros, que privatiza, inclusive, a previdência dos servidores públicos. O PT é isso! Simplesmente, isso.
Mendonça Prado é advogado, deputado federal por Sergipe, presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados e vice-Presidente do Democratas
As mudanças do PT
Ao se depararem com o verdadeiro ideário petista, os brasileiros descobriram que não há mais no cenário político a figura do “salvador da pátria”
Durante muito tempo, o Partido dos Trabalhadores caracterizou-se pela sua aversão ao capitalismo. Ao longo da sua história, posicionou-se continuamente em defesa da classe trabalhadora e se tornou uma espécie de referência para os servidores públicos. A imagem era tão irreal que conseguiu deslumbrar parte considerável dos intelectuais e a maioria esmagadora da classe média.
Esse apoio foi robustecido pelos movimentos sociais e também por segmentos religiosos que se sentiam atraídos pela retórica prestidigitadora dos petistas. Posteriormente, e em um verdadeiro passo de mágica, o PT fez uma inflexão estratégica à direita outrora contestada, para granjear o apoio de empresários e banqueiros. Foi dessa maneira que Lula venceu as eleições ao lado do seu companheiro de chapa, o saudoso mineiro José de Alencar.
Nesse período, o PT já estava adotando a prática ambivalente de não ser de esquerda, nem de direita, nem de centro. O PT tornara-se uma espécie de PSD, Partido Sem Direção. Contudo, a força de uma oratória populista e demagógica camuflou os movimentos tortuosos e o partido prosseguiu como o adversário das privatizações, defensor dos servidores públicos e antagonista dos banqueiros. A agremiação partidária apresentava-se como a ambígua salvadora socialista de base marxista para o público, e a convicta capitalista para os íntimos.
Essa tática proporcionou a multiplicação de parlamentares petistas nos planos municipal, estadual e federal, além de uma consolidação na política nacional apoiada por ações midiáticas. Apesar do êxito político constatado, as consecutivas ações desenvolvidas pelo governo do PT, que agora é o maior entusiasta das privatizações, por exemplo, demonstra claramente que o partido, hoje, é uma inspiração para a canção de Caetano Veloso no passado, ou seja, o PT de agora é o avesso, do avesso, do avesso, do PT original.
Destarte, principia a fase de retirada da máscara petista. Aliás, fato que se dá de forma retardada por falha dos oponentes. Digo isso porque alguns atos pretéritos não foram divulgados como deveriam ter sido. Afinal de contas, o PT ficou contra Tancredo Neves, fez restrições à Constituição Cidadã de 88 e se posicionou desfavorável ao Plano Real. Coincidentemente, essas situações garantiram a redemocratização do Brasil e a estabilidade econômica, que por ironia, tem servido de emblema para o atual governo.
Essa mudança de concepção poderia ser compreendida sem alarde. Todavia, a falação petista, discordante da prática, compele os cidadãos a apontarem fluentemente inumeráveis incoerências através de incontáveis indagações. Como é que o PT continua bombardeando as privatizações depois das medidas adotadas em relação aos aeroportos? Como é que o PT continua condenando os banqueiros, quando no governo petista são os banqueiros que auferem os maiores lucros? Como é que o PT é um partido socialista de base marxista, quando propõe uma espécie de privatização da previdência para os servidores públicos?
Diante desses fatos, torna-se desnecessário mencionar, aqui, a decepção que o PT causou àqueles que emitiram seus votos por razões ideológicas. Do mesmo, é dispensável fazer comentários sobre a proximidade que a sigla estabeleceu com os seus opostos mais ferrenhos. Tudo isso é causa de desapontamentos porque muitos eleitores consideravam os integrantes do PT distintos, dessemelhantes, possuidores de qualidades próprias, incapazes de se embaralharem com os diversos setores da política brasileira.
Ao se depararem com o verdadeiro ideário petista, os brasileiros descobriram que não há mais no cenário político a figura do “salvador da pátria”. Os discursos que tentavam cegar os trabalhadores, e seduzir o eleitorado de um modo geral, foram descaracterizados por uma prática adversa. As luzes foram definitivamente acesas e a extraordinária clareza da inteligência dos cidadãos os faz entender que o PT não é o que parece ser. O PT é o partido das privatizações, do arrocho salarial, que proporciona lucros exorbitantes aos banqueiros, que privatiza, inclusive, a previdência dos servidores públicos. O PT é isso! Simplesmente, isso.
Mendonça Prado é advogado, deputado federal por Sergipe, presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados e vice-Presidente do Democratas
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